Skip to main content

We will keep fighting for all libraries - stand with us!

Full text of "O Estandarte"

See other formats


Digitized by 


the Internet 


Archive 








in 2015 





https://archive.org/details/oestandarte1058igre 




o Estandarte 



ARVORAI O ESTANDARTE ÀS GENTES (Isaías 62.10) - PELA COROA REAL DO SALVADOR 



Agosto 
1998 

ANO 105 
N9 08 . 



órgão Oficial da Igreja Presbiteriana Independente do BrasU 



Exemplar Avulso R$ 1 ,50 



Missões da IPIB estimulam 
autonomia das igrejas 
reformadas da América Latina 




Reprodução de 
car1a2 da Igreja 
Presbiteriana 
dos USA 



Pastor da IPIB discursa em conferência da ONU 




O Rev. Romeu Olmar Klich, pastor da IPIB c membro da Secretaria Nacional dc Diaconia, 
esteve em Roma participando das discussões para a criação da Corte Penal Internacional da 
ONU (Organizações das Nações Unidas). Segundo o Rev. Olmar, a proposta de 70 países 
membros da ONU é que se tenha uma Corte Permanente para julgar os crimes dc guerra, 

genocídio e lesa-humanidadc (crimes como assassinatos, extermínios, etc). 
O Rev. Romeu Ibi o único brasileiro a discursar nesta reunião. Em sua fala ele enfatizou a 
experiência de homens e mulheres comprometidos com o Reino de Deus e que são 
defensores de direitos humanos. Ele encerrou seu discurso dizendo: "Tenham sempre 
presente que vossa responsabilidade primeira é como seres humanos, encarnada nas 
esperanças e demandas de milhões de pessoas que não merecem um novo século de 
crueldade e terror. Deus vos abençoe". Página 8. 




o Estandarte 



Editorial 



Priscila Dadona 



Semeando o autoctonismo 



A 



Secretaria dc Missões eslá 
se tomando mãe. Não no sentido de 
fonnar outras secretarias, mas no sen- 
tido de transmitir às igrejas reforma- 
das da América Latina aquilo que um 
dia aprendeu: ser autóctone. 

Qual seria o verdadeiro signifíca- 
do desta palavra estranha ? Autócto- 
ne, segundo o dicionário, quer dizer 
do habilanle primitivo de uma lerra. É 
isso que a SMI eslá fazendo com o 
trabalho missionário. Repassando 
seus conhecimentos missionários e 
estimulando as igrejas lalino-america- 
nas a se tomarem autónomas, ou seja, 
formada por pessoas de seu país. Uma 
igreja chilena para os chilenos, uma 
igreja boliviana para os bolivianos, ele, 
etc.etc, 

Isto sem dúvida fantástico! Pois 
mostra que as nossas missões apren- 
deram a andar sozinhas c. mais ainda, 
estáo repassando o que já conhecem. 

E esta autonomia icm surtido efei- 
to em outras áreas. O Rev. (Olmar Klich 
participou em julho de uma reunião 
na Organização das Nações Unidas 



(ONU) para estabelecimento de uma 
Corte Penal Intemacional. Dentre ou- 
tras coisas, discutiu-.se lá a formação 
de um código penal que sirva para os 
países membros da ONU. E a IPIB 
eslava lá através do pastor que deu o 
seu testemunho c foi o único latino- 
americano a discursar na reunião. 

A Secretaria de Diaconia, da qual 
o pastor é membro, também realizou 
neste último més a sua semana 
diaconal sub o tema: "Solidariedade, 
justiça c cidadania". 

Vale a pena também conferir nes- 
ta edição, as quatro páginas da famí- 
lia, adolescentes, crianças e jovens. 
Esta última mostra que o sonho do 
penta-campconalo. almejado pela se- 
Icção brasileira de futebol na Copa do 
Mundo da França, não acabou. 

E estamos aí com mais esta edição 
que, esperamos, deve alegrar pois 
estamos como a SMI; semeando o 
autoctonismo. 

Priscila é jorrialista e redatora 
de O Estandarte 



Expediente 



O Estandarte 

Publicação mensal 
ÓRGÃO OFICIAL DA 
IGRF,I A PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL 

Fundado em 7 dc janeiro de 1893. por Rev. Eduardo Carlos Pereira. 
Rev. Bento Ferraz e Presb, Joaquim Alves Corrêa. 
(Sucessor de 'imprensa Evangélica', fundada em 7/9/1864) 



A.SSESSORIA DR 
IMPRENSA E COMUNICARÃO 

Rev. Altamiro Carlos Menezes 
Presb. Hélio Sabino Rulli 
Presb. Francisco de Almeida 
Presb. Arnaldo de Carvalho Filho 
Rev. Josué Xavier 
Priscila Dadona 
Érica Ruiz Veloso 
Milton Alves 

Diretor e Editor: 

Rev, Altamiro Carlos Menezes 

Diretor Admini.strativo 

Hélio Sabino Rutli 

Redatorcs: 

Priscila Dadona 
Hélio Sabino Rulli 

Fotograna: 

Motzéth Gonçalves Rulli 
Revisão: 

Rev. Gerson Correia de Lacerda 

Jornalista respoasável: 

Dr. Uassyr Ferreira 

Reg. MT 6220 - SJPESP 65381 

Malr. Sind. n' 12763 



Redaçâo: 

Rua Amaral Gurgcl. 452 - S/L 
CKP 01221 -000 - São Paulo-SP 
Fone/Fax {01 1 )255-3995/ 2590009 
E-mail; estandane@ipib.org 
Expediente: 2' a 6' feira, das 
9 às 18 horas. 

Diagramavão e Cadastro: 
Sheila de Amorim Souza 

Assinatura anual: R$ 15,00 
Depósito no Bradesco 
Agência 095-7 C/C 151.212-9 

Tiragem: 7.000 exemplaras. 
FotoUto: 

Dubau Studio Gráfico FotolHo Itda 
Impressão: 

Recorp-Imagraf Gráficos Ltda 

Artigos assinados não representam 
necessariamente a opinião da IPI 
do Brasil, nem da própria direção 
do jornal. Maiorias enviadas sem 
solicitação da Redação só serão 
publicadas a critério da diretoria. 
Os originais não serão devolvidos. 



Convocação 

Por determinação do 

Presidente, Rev. 
Mathías Quintela de 
Souza, fica convocada 
a Reunião do Supremo 
Concílio da Igreja 

Presbiteriana 
Independente do 
Brasil, para os dias 28 

de janeiro a 2 de 
fevereiro de 1999. Na 
1- Igreja Presbiteriana 
Independente de 
Campinas. 

Rev. Noidy Barbosa 

de Souza 
Secretário Executivo 



ÍNDICE 



2 Editorial 

3 Palavra da Diretoria 

4 As igrejas no mundo 

5 Sermões 

6 Missões 
7/8 Diaconia 

9 Em Família 

10 JovemNews 

11 Estandarleen 

12 Estandaninho 

13 Artigos 

14 a 16 Nossas Igrejas 

17 Evangelização 

18 Teologia em Debate 

19 o Leitor Pergunta 

20 Anúncios 



Agosto/199J 



ISá ctm anos iníoxxnnbã 

11 de agosto de 1978 

Fazem hoje exactamente 20 annos que na cidade do Recife. Pernambuco, 
o rev. J. R. Smith, auxiliado pelo rev. Blackford, de saudosa memoria, inau- 
gurou a Egreja Presbylerianaem o 1" andar do sobrado n. 71. salão oriental, 
da então chamada rua do Imperador, e hoje 15 de Novembro, no meio de 
grande regosijo daquelles que são sympathicos a esta denominação. Doze 
adultos e quatro crianças entraram ne.s.sa occasião para o grémio da Egreja 
que, tanto quanto sabemos, tem lido no Brazil 2 martyres: Jean de Boileau e 
Manoel Correia Villeia! Desses doze adultos foram mais tarde ordenados tres 
como Ministros do Evangelho: J. B. Lima. Belmiro de Araujo e José Primenio; 
cinco já são finados: Domerina. D. Amélia Pontes. Francisco Joaquim Perei- 
ra Pinto, J. B. Lima e José Ignácio; um outro (Costa) deu na co.sla (2' Ep. 
Pedro 2:22); dos outros nada sabemos, que os desabone. Salve 1 1 de agosto! 
Que esses que ainda restam, possam ver-te repelido muitas vezes, possam 
ainda ser instrumentos para a conversão de muitas almas e finalmente possam 
ver o dia em que o glorioso Evangelho floresça em Pernambuco, qual a 
tamargueira no deserto, de onde seu immenso fulgor possa irradiar-se por 
aquelies va.stos serlões. Salve 1 1 de agosto de 1878. 

J. P 




Mato Grosso do Sul 



É um prazer e privilégio escrever a esse precioso órgão com a finalidade 
de manifestar sinceros agradecimentos pela generosidade dos irmãos em 
enviar-me o jornal "O Estandarte". É edificante saber das notícias da Igreja 
irmã e. também, ser abençoado pelos seus artigos. Rogo a Deus no sentido 
de esu-eitarmos nossa comunhão e atividades eclesiásticas. Termino reiteran- 
do meus agradecimentos e rogando as mais ricas e preciosas bênçãos do 
nosso Deus na vida e ministérios dos irmãos. Em Cristo Jesus. 

Rev. Rortaldo de Assis. • Rua Mato Grosso Esq. C/João Oliveira - 
Cx. Postal 029 -Ouro Preto D Oeste -Rondònia. 

<^ Procópio Ferreira 

Primeiramente, gostaria de elogiar o "ótímo" trabalho que este jornal vem 
de,sempenhando em prol da causa de JESUS CRISTO. Que vocês continuem 
assim, sempre com o vigor que Cristo nos ensinou. 

Gostaria de mandar um recado para o irmão Rev. Áureo Rodrigues de 
Oliveira. 3" Vice-Presidenie do Supremo Concílio e Diretor do Seminário de 
Fortaleza, com respeito ao batismo por aspersão ou imersão. Concordo com 
o irmão "em parte". Mas, já que o irmão considera que lanio um como outro 
são válidos e apoiados biblicamente, por que não se permite que cada Igreja 
local, pastor ou conselho decida o que é realmente melhor para cada um? É 
lastimável sua posição e/ou posição de nossa Igreja, pois reconhecemos "as 
formas" como correias, mas não permitimos esta abertura. Recebemos como 
membros os balizados por "imersão", mas não permitimos que nenhum dos 
nossos seja assim balizado. Isto é triste. Isto é voltarmos aos tempos da 
INQUISIÇÃO da Igreja Católica em tempos tão modernos e já tão esclareci- 
do dos fatos. Se a quantidade de água é apenas simbologia, deixemos que a 
igreja local decida esta quantia. Meu recado final é para todos os irmãos que 
agora estão lendo este desabafo: ACORDA. IGREJA PRESBITERIANA 
INDEPENDENTE! 



Sandro Angelo Tizzlani - Presbítero da IPI - C. Procópio ■ PR 



São Paulo 



Parabéns! Nosso querido "O Estandarte" eslá uma beleza! 
Rico em notícias de nossas igrejas, ensinamentos bíblicos atuais e notas 
inspiradoras de nossas coordenadorias! 

Leio-o "todo", assim que o recebo e alegro-me em Cristo! 
Um "segredinho": mato minhas saudades destas "senhoras mais que 
maravilhosas" lembrando-me da Confederação de Senhoras e louvo ao Se- 
nhor por ler e "vê-las" firmes, trabalhando na grande seara! 
Bênçãos especiais para os queridos de "O Estandarte". 

Rachel Heln Ribeiro 
RuaMarize Barros, 649 -CEP 01545-010 São Paulo -SP 



gosto/1998 



O Estandarte 



Palavra da Diretoria 



Presb. Apolônio Elias Dória 



O Deus todo •poderoso que faz 




Mouílh 



A história registra 
momentos vividos 
pela humanidadCy os 
mais contundenteSj 
que marcaram 
época: guerras, 
epidemias, fome, 
tensões, revoluções, 
além de outros. 




este momento que atraves- 
samos, até parece que o "globo" é uma 
grande gelatina: pisam ali, balança 
aqui; pisam aqui. balança ali. Tudo gira 
em tomo da tão difundida globalização 
e, nela. a palavra chave tem sido CRI- 
SE. Qual tem sido a reação da Igreja a 
este momento ? É possível observar- 



Presh. Apolônio: "em meio à 
diversidade podemos sentir a 
sua paz" 



mos que a Igreja tem desenvolvido 
um papel extremamente importante 
nesta realidade. Somos os escolhidos 
pelo Senhor para manifestar a sua gló- 
ria, a sua bênção, e. como aben- 
çoadores temos a autoridade dada pelo 
próprio Deus, que nos possibilita afir- 
mar: DEUS FAZ! 



ODEUSQLiEFAZl Por onde 

lenho LiEidado. jamais vi lanla perple- 
xidade individual, dificuldades gene- 
ralizadas por todos ao lados, agonia, 
sofrimenlo. crises c mais crises, en- 
fermidades. Meu coração tem estado 
apertado, chorando muitas vezes, por 
ver tanta genie a gemer. Talvez você 
mesmo esteja vivendo ou acaba de 
viver essa realidade. Mas. paralela- 
mente aos dramas individuais, tenho 
visto aqui e ali a inanifesiação do 
DEUS QUE FAZ e como as promes- 
sas do Senhor têm se concretizado em 
tantas vidas. O DEUS QUE FAZ diz: 
"Não lemas, porque eu sou contigo; 
não te assombres, porque eu sou o leu 
Deus; eu te fortaleço e te ajudo, c te 
sustento com a minha destra ilcV. E a 
palavra tem se cumprido. Muitos lêm 
sido sarados, libertos, abastecidos pela 
graça do DEUS QUE FAZ. Muitos 
sacerdotes e sacerdotisas têm agido 
como verdadeiros abençoadores. le- 
vando as "cargas uns dt)s outros", e 
isso tem feito diferença. É o DEUS 
QUE FAZ movendo a Igreja que está 
em cada um de nós.Glória ao seu san- 
to nome ! 

O DEUS QUE FAZ 2 - Na expe- 
riência regional ou da igreja local, te- 



mos visto com alegria o mover do 
DEUS QUE FAZ. Em Aracaju, 
Brasília. Maceió. São Paulo, Londri- 
na. Sorocaba, Fortaleza, Natal. 
Manaus e em tantos outros lugares, 
temos presenciado e ouvido tcsiemu- 
nhos alcniadores a respeito de larUas 
igrejas locais que se fortalecem, de 
ministérios que se sedimentam, de 
prcsbitt'rios t)ue se agigatilam. I:! a igiv- 
ja se despertando para o louvor, para 
a oração, para a vida dc consagnição. 
E o DEUS QUE FAZ confirma a sua 
palavra, que diz: "Clama u mim, e res- 
ponder-te-ci e anunciar-te-ei coisas 
grandes e ocultas que não sabes". Ele 
não é homem para mentir. líle lí fiel e 
faríi grandes nuiravilhas em nosso 
meio, Aleluia! 

O DEUS QUE FAZ 3 Final 
mente, o DEUS QUE FAZ manifes- 
tou, há quatro anus. a sua soberana 
vonlade. superior a qualquer desígnio 
ou plano nosso, estabelecendo o gru- 
po que Ele mesmo queria pani dirigir 
os destinos da igreja e. segundo o seu 
próprio querer, vem fazendo, cons- 
truindo uma igreja melhor, na qual. 
em meio ã nossa diversidade, pode- 
mos sentir o tluir da sua PAZ. banin- 
do os sentimentos dc discórdia ou de- 



sagregação, t o DEUS QUE FAZ le- 
vantando unia igivja mais voltada paro 
os seus talentos c niinisiiírios. onde se 
vislumbra uma nova diaconia. um ma- 
ravilhoso impulso na área de nnssões, 
novos tempos na educação teológica, 
umu grande arrancada nas torças lei- 
gas, t) crescer da sua musicalidade, o 
desabrochar dc um novo minisiério 
pastoral e a mamtestação de tantas ou- 
tras vociiçóes. Mas o tempo não pára. 
Precisamos caminhar, tniballiiir e, aci- 
ma de tudo. orar, |iois novos momen- 
tos SC descortiíuun. novas realizaçócs. 
novas eleiçòes para a constituição da 
próxima tliretoria dt) Supremo Concí- 
lio, a coiUinuidade do processo dc i"e- 
fornui consiiiucionul com as leuinões 
dos presbiiiírios. os congressos naci- 
onais da mocidade e de adultos e tan- 
tas açóes que pre*cisamos empreender. 
O DEUS QUE FAZ quer oiK-rar mui- 
to mais, Que Ele nos ajude a coiuinu- 
armos a CRESCER COM PARTICI- 
PAÇÃO E UNIDADE, Amém, 



O Presb. Apolônio é 
3* Secretário do Supremo 
Concílio da IPÍB 



Datas e Eventos 



// Curso Internacional 
de Regência Coral 

Estão abertas as inscrições para o IV 
Curso Internacional de Regência Coral, 
promovido pela Oficina Coral do Rio de 
Janeiro e a FUNARTE - Fundação Naci- 
onal de Arte. 

Dirigido a regentes corais, o curso se 
realizará na Casa de Rui Barbosa - Rua 
São Clemente. 134 - Botafogo. Rio de 
Janeiro, de 2 a 5 de setembro próximo, 
nos períodos das 9 às 12 e das 14 às 18 
horas. 

Alberto Grau. diretor da Schola 
Cantorum de Caracas, Venezuela, e Paul 
Oackley. diretor do Departamento de Mú- 
sica Coral da Harn School of Music - 
Cannecticut - EUA. reconhecidos inter- 
nacionalmente por sua atuação como re- 
gentes e professores, estarão abordando 
assuntos de grande interesse como técni- 
ca de regência, dinâmica de ensaio, reper- 
tório coral latino americano e prática 
interpretativa de música coral. Maiores in- 
formações poderão ser obtidas pelo tele- 
fone/fax (02 1 ) 238-0688 - Oficina Coral 
do Rio de Janeiro. 

Coordenação do curso. Eduardo 
Lakschevitz 




Culto de A^ào de 
Gradas 

No próximo dia 9 às 18h será 
realizado um cuílo de Açãode Gra- 
das a Deus pela vida da professora 
Queila Costa Fausiini. esposa do 
Rev. João Wilson Faustini. falecida 
no último dia 24 de março nos Esta- 
dos Unidos. 

O culio será na 1" IPI de 
Osasco que fica na Rua Rev. João 
Euclides Pereira. 155 - Osasco. 




Conferência Missionária 



XVII Congresso Nacional do Umpismo 



o congresso será de 31 de outubro a 2 de novembro, em 
Marinpá-PR . sob o lema "Comutlicação € 
Evangelização" . Seu objelivo é o de rcfletir sobre a necessidade 
de novas formas de comunicação na evangelização. As parcelas pode- 
rão ser pagas a partir de julho. Informações todas as sextas-feiras (das 
I6h às I8h) no telefone 

(011)258-1422. 



É com -satisfação que relomanu)s nosso coniato, para dar novas inibrma- 
ÇÓcs sobre os preparativos da ConlerÊncia Missionária. Como prciclores, 
(cremos as prcsençasjá confirmadas do Pastor Humberto Aragão (Diretor da 
Operação Mobili/açáo) e do Pastor Frank Dielz. Já temos confirmados, 
também, os seguintes seminários: 

"Meninos dc Rua", com Suzanc Duppong; 

"Evangeliz-ação através do Rádio", com o Pastor Vilor Amd; 

"Implantação de Igrejas no Contexto Urbano", com o Pa.stor Enoque 
Coelho dc Assis; 

"Desafios Missionários no Scrláo Nordestino", com o missionário Pau- 
lo Henrique dc Souza. 

Prepare-se para participar da II Conferência Missionária, Você receberá 
o impacto dos seminários, será motivado pelas palestras, será desafiado 
pelas diversas agências missionárias que estarão presentes e lerá informa- 
ções novas, cm primeira máo. da obra de missões no Brasil e no mundo. 

Como nem tudo é trabalho, durante o evento vocô terá a oportunidade de 
fazer passeios cm uma das regiões mais bonitas do país, com sua colonização 
gennânica e açonana. 

Logo estaremos enviando as fichas de inscrição, com mais informações 
c os valores para participação. Lembramos que grupos teráo descontos na 
inscrição, Sc vocô quiser faz^r conlalo. pode utilizar o telefone (047) 
422-6405 ou o c-mail c vald@nutccnet.com, br. 

Pastor Evaldo Duque Estrada -PIPI de Joinville 
R. Rio do Sul, 389 -Centro-Cx.Postal 737 cep. 89202-04Q'Joinville-SC - 

telefone (047) 422-6405. 



o Estandarte 





As IGREJAS NO MUNDO - Feitos, Ditos e Acontecidos 



Rev. Richard WlHiam Irwin 



IGREJA CANADENSE AGE CONTRA A INDÚSTRIA DO 

JOGO 

A maior igreja prolcstanlc canadense, a Igreja Unida do Canadá (lUC), lanto questiona a 
indú.iria do jogo naquele país (cuja renda anual chega a bilhões de dólares), como os governos 
federal c das províncias, que recebem fartos lucros dos impostos sobre jogo e lotenas. Em resposta 
a pedidos de igrejas locais e prcsbiténos. o conselho geral da iUC solicitou que o governo federal 
investigue o impacto social, económico e legal do jogo. 

Conforme um relatório da Real Polícia Montada do Canadá, o comportamento do crescente 
número de pessoas que se viciam pelo jogo contribui para o aumento de falências, roubos, assaltos, 
fraudes incêndios culposos, abandono de Iilhos e até de suicídios, Disse a Dr." Bmnie Greene da 
Divisão de Missão da IUC: "a participação do governo cm interesses do jogo é anti-ética e um desafio 
aos fiéis das igrejas. O jogo não gera prosperidade: antes destrói o corpo social". 

FRANÇA COMEMORA ATO DE TOLERÂNCIA RELIGIOSA 

Milhões de telespectadores no mundo assistiram às vitórias da seleçâo brasileira dc futebol 
contra Man-ocos e Dinamarca na cidade dc Nantes. Poucos imaginaram, entretanto, que esta mesma 
cidade de Nantes foi palco de outra grande vitória. UA 4()0 anos. Em 1 8 dc abril de 1 598 foi assinado 

o Edito de Nantes, garantindo liberdade de consciência e de 
culto aos protestantes franceses, até então oficialmente com- 
batidos sem trégua a ferro c fogo. E.ssa conquista do direito 
de praticar a fc reformada se deu graças à coroação de um 
novo rei da França. Henrique de Navarro. Outrora protes- 
tante, ele aderiu formalmente ao catolicismo romano para 
poder subir ao trono francês, não deixando, entretanto, de 
favorecer a perseguida igreja reformada. Um dos primeiros 
aios de seu reinado foi o de assinar o Edito de Nantes. 

O 400" aniversário do Edito de Nantes foi comemorado 
em Paris na sede da UNESCO (Organização para Educação. 
Ciência e Cultura do ONU). Tomaram parte na celebração o 
presidente francês. Jacques Chirac, o presidente da Federa- 
ção Protestante da França, o pastor luterano, Jacques Tartier. 
e representantes de outras religiões. 

Rei Henrique IV da França que asxinou o Edito 
(Se Nantes WÊ 




Poucas e Boas 



Presente de Deus 



Folut iliviil>;in,ijii 

IP- 



3 



Herança: o pequeno Mailieus 

Nasceu no dia 20/03/98. ãs 14:15 hs. um 
lindo menino. Matheus Bressianini Gonçalves, 
filho dc Ricardo Wagner Lopes Gonçalves e 
Denise Bressianini Gonçalves - avós Guaracy 
Gonçalves, Dinah Lopes Gonçalves, Fedro 
Bressianini e EU Bressianini. frequentadores da 
1 ° IP! de São Paulo e descendentes de pioneiros 
da IPl do Brasil, Os pais agradecem a Deus pela 
vinda de seu quarto filho Matheus, que quer 
dizer "DOM DE DEUS. PRESENTE DE 
DEUS". 



Nossos hinos favoritos 

Estamos com a segunda edição do CD 
"NOSSOS HINOS FAVORITOS", gravado a 
partir de uma apresentação ao vivo pelos Corais 
da Catedral Evangélica, Coral Evangélico de 
Piracicaba e Coral Evangélico de São Paulo, 
acompanhados de um conjunto de metais e ór- 
gãos, sob regência de Dorotéa Kerr e Humberto 
Cantoni. Com doze faixas com alguns dos mais 
tradicionais e bonitos hinos da hinologia evan- 
gélica: "Glória à Trindade" (Vós criaturas de 
Deus Pai). "Apeio" (Alma escuta o bom Senhor). 
"A ressurreição de Jesus" (Cristo já ressusci- 
tou). "Senhor, eu preciso de Ti". "Por muitos 
santos". "Hora bendita de oração". "Confiança 
em Cristo" (Descansa, ó alma). "Oração" (Mais 
pureza dá-me). "Rocha eterna". "Foi na ciruz", 
"Oração da noite" (Finda-se este dia). 

O CD custa R$. 1 5.00 (quinze reais) e pode 
serencomendado pelo Fone (01 1)255-61 1 1 com 
Kleber, em horário comercial. 

Dorotéa Kerr 



Votorantim faz campanha contra a fome no Nordeste 

Tocados pela solidariedade cnstã. diante da angustiante dor da fome que atinge nossos irmãos 
nordestinos, o Grupo de Apoio ã Promoção Humana, entidade de ciu-ãter filantrópico (pessoa 
jurídica) mantida pela Igreja Central de Votorantim. tomou a iniciativa e liderou em ioda a cidade uma 
campanha de coleta de alimentos, o "Pão pró Sertão", O Grupo de Apoio mobilizou o comércio, 
agências bancárias, alunos do colégio (mantido pela igreja) e, no inicio de junho, enviou para 
Pernambuco 467 cestas básicas de i5 quilos, além de roupa usada cm bom estado. O material foi 
transportado gratuitamente pela Empresa Itape mirim , 



ACONTECIDOS: 
RESSURGIMENTO PRESBITERIANO NO PERU 



Folos: divulgodlo 



Teólogo John Mackay. 
missionário pioneiro no 
Peru 



A Igreja Evangélica Presbiteriana e Reformada do Peru 
( lEPRP 1 foi fundada no início do século 20 por missionários da 
Igreja Livre da Escócia. Entre os missionários escoceses desta- 
ca-se o Rev. John Mackay. que mais tarde serviu como presi- 
dente do Seminário Teológico do Princeton e moderador da 
Assembléia Geral da Igreja Presbiíerina Unida nos E.U.A, 

Apesar da lEPRP ler tido um ministério educacional forte 
durante os primeiros 50 anos, ela não crescia, chegando a ter 
apenas 600 membros. Entretanto, durante as décadas de 70 e 80. 
a igreja foi vítima de violência perpetrada tanto pelas guerrilhas 
do Sendero Luminoso, como por grupos paramilitares. 

Muitos pastores deram suas vidas em fidelidade a Cristo e à 
igreja. A perseguição leve o efeito de tomar os presbiterianos 
peruanos mais unidos, mais assíduos em oração e mais consci- 
entes do seu dever de compartilhar o Evangelho com seus com- 
patriotas peruanos. No Peru de hoje. há muitas igrejas novas, 
especialmente na selva peruana, e há 1 8.000 membros ativos da 
lEPRP Esse crescimento está exigindo da igreja uma liderança 
bem preparada. Para este fim, a lEPRP solicitou a cooperação 
da Igreja Presbiteriana (E.U.A.). 



CRESCE NÚMEROS DE PASTORAS DINAMARQUESAS 

50 anos após a ordenação de três mulheres como pastoras, calcula-se hoje que dos 2.000 
ministros da Igreja Evangélica Luterana da Dinamarca (lELD) um terço é composto de mulheres. Já 
existem duas servindo como bispos. Cabe lembrar que ainda persiste uma oposição minoritária 
contra a ordenação de mulheres na lELD, da qual 90% da população faz parte. Disse Hans Ibersen, 
professor de teologia pastoral na Universidade de Copenhague: "As mulheres demonstram ser 
superiores quando à expressão de solidariedade e sentimentos religiosos". 

Rev. Richard é obreiro fraterno servindo na equipe pastoral da 1- ÍPI de São Paulo e como 
professor do Seminário Teológico da IPIB de São Paulo. Escreve par o Estandarte desde 1981. 

FONTES: Highiights (IP-EUA). Notícias Ecuménicas intemacionales (Conselho Mundial da Igrejas), Rápidas (CUVI). 



Bodas de Ouro na 3° IPl de Curitiba 



o casal Presb. Joel Foltran e Anair Fressatto Foltran 
comemorou com um culto de ação de graças 50 anos de 
união. A cerimónia foi dirigida pelo Rev. Valdir Brisola de 
Almeida, Eles se conheceram quando Joel tinham 1 1 anos 
e ela 9. Ambos trabalhavam numa indústria de artefatos de 
couro, onde se viram diariamente durante 13 anos. Daí o 
namoro, depois o noivado e o casamento. Foram membros 
muito ativos na congregação e depois na 3" IPI de Curitiba, 
onde ele exerceu o cargo de presbítero por 15 anos. O 
casal não teve filhos, mas adolou vários tanto na igreja 
como fora dela. 

Texto original Presb. Douglas Monteiro 




Untai: Casal Joel c Anair 



Vice-consul do Brasil em Atlanta visita nossa Igreja 



Lf ' I 

m Si 



Diplomacia: o vice-consiil <' o Rev. Noidx 



No dia 3 de julho recebemos, no Escritório 
Central da IPIB. a honrosa visita do irmão Dr. 
Enoch S. Nascimento. Vice-Consul do Brasil, 
em Atlanta, EUA. e também presbítero da 
Peachtree Presbylerian Church. em Atlanta. O re- 
ferido irmão foi membro das nossas Igrejas de 
Muzambinho-MG e Santos-SP. e até hoje man- 
tém contaio com vários pastores da IPIB. O obje- 
tivo da visita foi agendar a vinda do Coral Jovem 
e do pastor daquela igreja, Rev. Dr. Frank 
Harrington, a algumas de nossas igrejas em julho 
do próximo ano. Em breve estaremos dando deta- 
lhes sobre a efetivação e agenda de tal visita. 



bsto/1998 



O Estandarte 



Nossas Igrejas 



Cidadania^ justiça e 
solidariedade 



X reocupados com o papel diaconal da 
Igreja em nossa sociedade, nos dias i , 2 e 3 de 
maio, o Presbitério do Maio Grosso do Sul rea- 
lizou o 3" Encontro de Diaconia na T IPI de 
Campo Grande. O congresso foi organizado e 
executado pela mesa diaconal da igreja hospe- 
deira e teve como coordenadores os pastores 




tras e muito "bate-papo". 

O clima descontraído do evento tomou pos- 
sível manifestações intensas e apaixonadas de 
quem anseia por ver uma igreja espiritualmente 
diaconal e com ações concretas contra desem- 
prego, fome. prostituição infantil, drogas, pre- 
conceito contra a mulher, o negro e o empobre- 
cido. 

Neste encontro, percebeii-se que muitas 
igrejas estão preocupadas com os problemas 
dos necessitados, mas. por falia de contalo e 
diálogo, acabam por ter sua iniciativa 
enfraquecida e estagnada com o lempo, 

Após três dias de troca de ideias e busca 
de soluções, o saldo do evento foi positivo, 
pois os participantes puderam estreitar os la- 
ços de amizade com os oficiais das outras 
comunidades e também com os representan- 
tes da Secretaria Nacional de Diaconia, 



Igrejas: l". 2" c j",/r C '.(////m 
Grande c 1" dc Dourados 
enviaram representantes 

Revs- Mário Balduíno de Oliveira Júnior, 
pastor da 1" IPI e Secretário Presbiterial 
de Diaconia, Luis Alberto de Mendonça 
Sabanay. Secretário de Diaconia e Márcio 
Souza, também da SND. 

O evento aconteceu na Estância 
Lázara, que abngou quase 80 participan- 
tes, dentre eles representantes das igre- 
jas do presbitério: T, 2' e 3' de Campo 
Grande e a 1" de Dourados. 

Os pastores Mário e Sabanay foram os res- 
ponsáveis pelas atividades de conscientização, 
mobilização e ação estruturada através de pales- 




Evento: vsuvfitiiii i'i('\ciiles S() j>fSMtii\ 

Texto original Rev. Mário Balduíno de Oliveira 
Júnior, Sec. Presbiterial de Diaconia 



IPI de São Manuel tem 
Encontrão de Crianças 




Encontrão: fortalecer a Escola 
Dominical 



Poi realizado no último dia 23 de maio o 
1" Encontrão de Crianças e Adolescentes dc 
1998. da IPI de São Manuel, O evento teve 
porobjetivo fortalecer a Escola Dominical. 

Com a participação de 50 pessoas, tive- 
mos uma larde abençoada na qual. através do 
louvor, fantoches, brincadeiras e um delicioso 
lanche, pudemos partilhar da mensagem 
salvadora do evangelho, bem como estreitar a 
comunhão entre os jovens que ali estiveram. 
Já estamos colhendo os frutos deste trabalho 
que se refleie em novos alunos matriculados 
na Escola Dominical. 

Somos gratos a Deus por tudo. pois sabe- 
mos que o nosso trabalho no Senhor nunca 
será em vão. 

Rev. Almir Pezzolo. 
pastor da igreja 



Sermões 



Vivendo uma 
mensagem para 
o mundo 




Rev. Valdir Alves dos Reis 



(ISAÍAS 6.1-8). 



V^uando lemos o livro do profeta Isaías, percebemos que cie foi um homem que tinha uma 
mensagem para o mundo. Mensagem esta que aié liojc lala profuiulanientc aos coraçiX-s dos que 
buscam conforto, esperança e oricntaçSo na Palavra de Deus. Lm seu ministério, convidava 
pessoas paru a salvação, confortava os cansados, chamavu pessoas »o arrependimento e ã fé em 
Deus, proclamava sua esperança em um novo céu e cm uma nova terra e. ainda, luniticiavii a vinda 
do Senhor Jesus ao mundo. 

Deus deseja que os cristãos sejam, com suas palavras c com suas vidas, pessoas portadoras 
dc uma mensagem dc esperança aos que estão cansados e sem Deus iio nnuulo. 

C) lexio nos ensina que. antes dc ser portador ilcsia mensagem ii\o maravilhosa para o 
mundo. Isaías passou por um processo Uc encontro com Deus t|ue mudou a sua vida e a sua 
forma de ver Deus e o mundo, Analisemos como foi este priKesso c o que ele nos ensina, para 
que tenhamos tuna mensagem marcante no mundo em que vivemos. 

1" - lsaía.s teve um encontro com Deus (versos 1-3): Ele viu a glória de Deus e isto revolu- 
cionou a sua alma. Viu o trono de Deus. seres celestiais cantando "Santo. Santo, Santo. 6 o 
Senhor dos Exércitos". Isto fez com que ele viesse a crer iiuc Deus existe e é real e verdaileiro, 
O cenário apresentado pelt) texto denota a grande/a do pink-r de Dcvis. A partir deste encontro, 
Isaías jamais foi o mesmo, tornando-se uni servo apaiximadu poi Deus e pela sua obra, 

2" - Isaías foi transformado por Deus: Aoencontriu-sc com Deus. Isaías percebe a precari- 
edade de seu estado espiritual. Isto torna-se evidente t]uando isso ele di/ no verso 5: "Ai de mim, 
estou perdido! Sou um homem de lábios impuros". Sente c|ue precisava de redenção, tie restau- 
ração e cura para sua alma. A expressão "estou perdido" demonstra anependiínento dos pecados 
e necessidade da graça perdoadora dc Deus. Os versos 6 e 7 revelam que o amor divino sc 
derrama sobre Isaías, () perdão de Deus o tiKa c o abençoa. Perdoado c liberto de toda culpa, 
começa um novo moinenioem sua existência. Recentemente, ovivio tesieinunhode inn pregador 
do evangelho que fi>i terrorista, ira/eiulo dor e lágrimas para muitas pessoas, inclusive explodin- 
do um ônibus cheio dc crianças. Após uma experiência de arrependi me ato e de conversão, 
cnircgou-se ã causa do evangelho dc Jesus, levando a mensagem de vida e esperança, que Icm 
convertido muitos, em vários lugares do inundo, O evangelho promove uma nova vida (2 Co 
5. 17). Lenbremo-nos do testemunho do apóstolo Paulo, 

3" ■ Isaías se consagra a Deus, O Senhor queria contar com vidas consagradas, pois havia 
uma importante obra a ser feita. Muitas pessoas naquela sociedade estavam perdidas e precisa- 
vam da restauração de Deus, O próprio Isaías constata esta realidade no verso 5: "habito no meio 
de um povo de impuros lábios". No verso 8. a voz de Deus desafum coração de Isaías: "A quem 
enviarei',' Quem há dc ir?", l-;nião. i|uebranlado e consciente, ele di/: "eis me aqui, cnvia-ine". 
Depois. sai para anunciar a vontade de Deus a um povo que precisava de rcstauraçáo naqueles 
dias. Sua mensagem confri)ntaos pecadores, lala do perdão de Deus. da salvação, do novticéu 
e nova terra, enfim, chama as pessoas para andarem mais perto de Deus, A vida de Isaías se 
constitui em um exemplo de compromisso com Deusc decoliKarseu plani)em primeiro lugar 
na existência. Deus ainda hoje quer contar com vidas consagradas. Billy Graham, em seu livro 
"O Espírito Santo", conta que dois jovens estavam conversando na Irlanda sobre o que Deus 
pode fazer com alguém totalmente consagrado a L-le. Um daqueles jovens disse dias depois: 
"Pelo Espírito Santo, eu serei este homem". Assim sua mensagem levou milhares de pessoas a 
Cristo. Seu nome DwighI !., Mootly, Muito mais do que frequentadores dc culto e de consumi- 
dores de bênçãos, precisamos de vidas consagradas ao Senhor Jesus e ã sua Igreja. Estes terão 
uma mensagem para as pessoas deste mundo, que estão carentes de uma genuína conversão a 
Deus. Rick Warrcm, em seu livro "Uma Igreja com Propósitos", menciona que. em 1 943, cem 
mil jovens se reuniram no estádio olímpico de Munique na Alemanha, e escreveram com seus 
próprios corpos uma mensagem para um homem fanático que eslava atrás de um pódio com os 
seguintes dizeres: "Hillcr. .somos seus", l-orain jovens que se consagraram a um projeto de 
morte. É tempo de consagração a Deus. que tem um projelo dc vida para a humanidade. 

CONCLUSÃO: 

Na trajciória ministerial de Isaías, ele encontrou-se com fX-us. foi transformado pela sua 
graça e consagrou-se ao seu serviço de lodo o coração. Por isto. ele tinha uma mensagem para o 
mundo, que em seus dias era tão carente dc salvação, dc justiça, dc esperança c de um encontro 
genuíno com Deus, 

Quando olhamos em volta, vemos que a sociedade hoje precisa dc salvação, dc justiça c dc 
esperança. Oremos para que Deus desperte sua Igreja, cada um de seus membros, para uma vida 
consagrada, com uma mensagem que toque a vida de muitos; dos pobres, dos abandonados, dos 
viciados, dos ricos infeli/xs. dos povos "não alcançados" cm todas as nações do planeta e que os 
faça discípulos autênticos do .senhor Jesus. 



Escreva para o Rev. Valdir Av. Senador Souza Neves. 455 Apto 101 
86900-000 - Jandaia do Sul ■ PR-tone fax (043) 432-3329 



o Estandarte 



Agosto/ 1991 



Missões 



ftev. Enock Coelho de Assis 



Secretaria de Missões Promove Encontro com 

Líderes Latino-Americanos 



' ntre 2 e 1 7 dc julho, estive- 
ram no Bra-sil líderes dc diferenles igre- 
jas rcíormadas c prcsbilerianas da 
América Liilina. Dois propósitos 
nortearam os preparativos do I Encon- 
tro dc Líderes da América do Sul. O 
primeiro foi proporcionar reflexão en- 
tre igrejas presbiterianas e rciomiadas. 
quanto à práxis c espiritualidade na 
missão integral da igreja. O segundo 
foi compartilhar sobre a realidade e os 
recursos autóctones para o desenvol- 
vimento da missão cm cada país re- 
presentado. 

A idéia do evento surgiu há vários 
meses c. inicialmente, seria realizado 
apenas com a Iglesia Kvangélica 
Presbiteriana cn Chile, com a qual te- 
mos relacionamento de cooperação há 
10 anos. Durante o planejamento da 
evento, percebemos que era possível 
ampliar a parti cipa(,ão dc outras igre- 
jas e irmãos de nosso continente. 

A fim dc toniar a experiência mais 
enriquecedora, o evento foi dividido 
em três momentos: 

I - Consulta em Londi ina - Quan- 
do chegaram a Londrina, os líderes 
participaram da consulta missionária 
"Prática e Espiritualidade na Missão 
Integral da Igreja". Estavam presentes 
irmãos de seis países. Do Uruguai. 
Rev. N. Ricardo Collazo, da Iglesia 
Valdense dei Rio de la Plata. Da Bolí- 
via, os Revs. Luis Peres Alanoca c 
Carlos Clavijo Romero. De Honduras, 
os irmãos Rev. Ricardo e Letícia 
Green. juntamente com suas duas fi- 
lhas, servindo a Presbylerian Chuich 
{USA) como missionários recéni-che- 
gados ao Brasil, A equatoriana. Sônia 
Paredes, representou a Iglesia Evan- 




I 



SOS limites, mas. sobretudo, nossa 
possibilidade de agir de forma ampla, 
dinâmica e autónoma. 

2- Visitas a igrejas locais - Com o 
propósito de integrar experiências en- 
tre as igrejas locais e os representan- 
tes estrangeiros, os visitantes esti\ e- 
ram conhecendo o cotidiano de algu- 
mas de nossas comunidades. Igrejas 
de diferentes lugares se dispuseram a 
receber os representantes estrangei- 
ros durante os dias 09 e 14 de julho. 
Foram elas: IPI Voldac. IPl de Presi- 
dente Venceslau. Ts IPIs de Londri- 
na, Maringá, Presidente Prudente e 



Pan-eriu: SMl n-ccht' irmãos latino-americanos para estreitar relações 



gélica daquele país. O colombiano. 
Sem. Rubém Baza, que alualmente 
estuda no Seminário de Londrina, 
também estava presente. 

A maior delegação presente foi a 
da Igreja do Chile, a qual contava, além 
dos nossos missionários naquele país. 
os Revs. Jcfíerson Caldeira e Valdecir 
Forncl. com 8 líderes locais e 
denominacionais. Eram eles: Revda. 
Ivone Ferreira Berrios. Pba. Dóris 
Patrícia Pizarro, Pbs. Guilhemio Rojas 
e Hector Campillay Bricetio e os Revs. 
Luis Osório. German Brizuela. Leo- 
nel C. Rivera e Gonzalo Berrios Tai- 
pa. O Rev. Mathias Quintela dc Sou- 
za, presidente do Supremo Concílio, 
juntamente com o Rev. Hírcio de Oli- 
veira Guimarães, presidente da 
AIPRAL - Aliança de Igrejas 
Presbiterianas e Refonnadas da Amé- 
rica Latina - estiveram presentes no 
início do encontro dando as boas-vin- 
das. As palestras e discussões 
enfocaram a necessidade de se enten- 




Primeiro momento: participantes durante a Consulta cm Umài imi 



der a prática missionária da igreja a 
partir da espiritualidade de Deus e de 
sua relação com o seu povo e com o 
mundo e de se ver a ação missionária 
integral da igreja como um desafio 
possível. 

No modelo de ação missionária 
que estamos construindo na história, 
é fundamental que entendamos nos- 



São José do Rio Preto. Os visitantes 
pregaram, testemunharam e compar- 
tilharam sobre a fé e os desafios da 
Igreja nos diferentes países. 

3- Participação no Congresso de 
Pastores - Entre os dias 14 e 17. os 
estrangeiros participaram do Congres- 
so de Pastores da IPIB. em São Pau- 
lo. Nesses dias juntaram-se ao grupo 




3" momento: chileno canta durante 
encontro de pastores em SP 
os irmãos Rev. Antonio Gomez, fun- 
dador e pastor da Igresia Evangélica 
Presbiteriana en Argentina e o Lie. 
Juan Kauer, missionário americano 
servindo também na Argentina. 

Naqueles dias, juntamente com 
nossos pastores, todos foram motiva- 
dos ao engajamento responsável e re- 
levante na missão da igreja nesse tem- 
po tão complexo e desconhecido da 
pós-modernidade. Num tempo em 
que vislumbramos com profunda ale- 
gria a ampliação da visão, reflexão e 
atuação missionária das igrejas dos 
continentes pobres, como a América 
Latina, numa proporção jamais vista 
em nossa história, esse encontro apon- 
ta para a possibilidade de trabalhar- 
mos em parceria na expansão do rei- 
no de Deus na América Latina e no 
mundo. 

■ Os Textos das palestras da consulta 
em Londrina, já podem ser lidos na Home 
Page da IPIB. 



MoitíthHiilli 




Cooperarão e Autonomia Missionária 



s desafios missionários são 
tão amplos que nenhuma organização 
poderá reivindicar sozinha esse com- 
proinisso. Num mundo perplexo fren- 
te aos feitos, efeitos e defeitos da 
globalização, a igreja deve dispor-se a 



cooperar e a promover parceria para 
servir melhor a Deus na evangelização 
do mundo. 

No Novo Testamento, há muitos 
exemplos de cooperação missionária, 
Paulo, ao escrever aos cristãos 
filipcnses (Fp 4. 1 5), elogia a disposi- 
ção daquela igreja por sua cwipe ração 
em seu ministério. Em Barnabé. Silas. 
Timóteo, igrejas de diferenles lugares 
e em muitos cristãos anónimos. Paulo 
encontrou parceiros no trabalho mis- 
sionário. 

Toda cooperação, entretanto, não 
deve prescindir do princípio da auto- 
nomia. Cooperamos, mas não anula- 
mos nossas diferença-s. Não impomos 
nossas perspectivas sobre nossos par- 
ceiros. Trabalhamos juntos e respei- 



tamos a cultura, a identidade, a possi- 
bilidade e a visão do outro que. por 
causa da missão, toma-se nosso com- 
panheiro de jornada e ministério. 

Não podemos fazer missões sem 
paa-cria. Isso implica em cooperação 
mútua entre organizações que se as- 
sociam para a realização da missão. 
Nesse companheirismo há troca de 
experiências, recursos humanos e fi- 
nanceiros. 

Historicamente lem-se enfatizado 
parcerias entre países do norte, supos- 
tamente ricos, e países do sul. supos- 
tamente ptibres. Nesses dias, entre- 
tanto, traiamos das possibilidades de 
cooperação entre sul/sul. 

A autonomia aponta para a neces- 
sidade de se respeitar e entender as 



realidades e identidades dos diferen- 
tes parceiros. Ora. o modelo missio- 
nário aplicado em nossas terras desde 
o início da colonização, que aponta 
para um tipo de messianismo, precisa 
ser revisto frente à realidade atual. O 
presbiterianismo latino-americano, 
fruto em sua grande maioria do herói- 
co esforço de missionários norte-ame- 
ricanos, deve erguer a cada dia o es- 
tandarte da autonomia financeira e de 
liderança das denominações que aqui 
foram estabelecidas. Nossa igreja, ao 
enviar missionários para cooperar com 
outras igrejas, precisa conhecer, en- 
tender e respeitar o trabalho da igreja 
que hospedará o futuro missionário. 

A espiritualidade na missão 
direcionará nossa caminhada como 



igreja. Entenderemos que a missão da 
igreja, mais do que apontar para a bên- 
ção e alegria da comunhão dos cris- 
tãos, promove a glória de Deus e a 
honra de seu nome entre povos e cul- 
turas diferentes. 

Estou convencido de que a IPIB. 
por causa de sua histórica busca e res- 
peito pela autonomia, tem o dever de 
contribuir na formação da mentalida- 
de missionária autóctone de igrejas do 
nosso continente. Há muitos que ain- 
da precisam ser desafiados a remar o 
barco da missão que aponta o Porto 
Seguro a muitos náufragos sem dire- 
ção e sem Deus no mundo. 

Rev. Enock é o Secretário 
Executivo de Missões 



gosto/1998 




O Estandarte 



DlACONlA 



Semana Nacional de Diaconia pelo resgate 

da espiritualidade integral 

Congresso presbiterial de ação social e diaconia 




Central de 
Boiuaiiu: 
igreja foi sede 
da abertura da 
Seinaiia 
Naiiona! de 
A(,õo Social (' 
Diacotiiu 



Foi realizado pela Secretaria Na- 
cional de Ação Social e Diaconia da 
IPIB um excelente encontro 
presbiterial para estudar o ininisttírio 
diaconal à luz da espiniualidade. Foi 
muito proveitoso o encontro que con- 
tou com a preicçâo e direção do Rev. 
Ncnrod Douglas Oliveira Santos, 

A espirilualuliulc do irahallio 
diaconal é um cnloquc novo. baseado 
numa ieoU)gia bíblica séria. c|ue vem 
trazer à mesa diaconal a dimensão es- 
piritual que andava meio esquecida no 
nosso meio. De falo, lí a "espi- 
ritualidade" do nosso trabalho que vem 
diterenciá-lo dos outros trabalhos so- 
ciais realizados pelos diversos seg- 
mentos religiosos ou seculares da so- 



132 anos de diaconia presbiteriana no Brasil 
celebrando com solidariedade, justiça e cidadania 



^ 



"Servi ao Senhor com 
alegria..." Salmo W0.3 



Semana Nacional de Ação Social 
e Diacorua da IPIB foi realizada com 
muita celebração, oração e reflexão nos 
encontros dos presbiténos e igrejas 
locais. Preparamos uma cartilha de 
orientação e enviamos a todas as Igre- 
jas Locais. A abertura oficial das ati- 
vidades aconteceu no dia 04/07, na 
IPl Central de Botucatu. Durante a 
semana, as igrejas estudaram o tema: 
" Resgatando uma Espiritualidade In- 
tegral" e o encerramento aconteceu 
no dia 12/07. na IP! de Sacomã, com 
a presença de representantes da Coor- 
denação Nacional. 

São 132 anos a serviço da socie- 
dade e do presbiterianismo nacional. 
Na história e na teologia reformada, o 
diaconato é um dos dois pilares do 
ministério da igreja, juntamente com 
o presbiterato. Mas fato é que. na 
nossa tradição, esta ordem nunca foi 
evidencfada e plenamente desenvol- 
vida, apesar de estar implícita no com- 
promisso individual ou nas ativida- 
des efetuadas pela Igreja. 

Sete anos após a instalação da 
Missão Presbiteriana no Brasil ( 1 859). 
foram ordenados os primeiros 
diáconos da nascente Igreja Brasilei- 
ra. NalPIB, na década de 40. decidi- 
mos ordenar mulheres como 
diaconisas. Hoje. elas representam 
mais de 60% do nosso ministério. 
No programa de reordenação 
institucional nos anos de 80, manifes- 
tamos a necessidade de se instituir na- 



Adiloar Franco Zemunner 

cionalmente atividades de suporte às 
atividades diaconais. 

De lá para cá. não paramos mais. 
Primeiro, como Comissão e Secreta- 
ria do Supremo Concilio e. atualmen- 
te. ampliando a participação dos 
diáconos e diaconisas como Coorde- 
nação Nacional. E.stabelecemos na ci- 
dade de Sorocaba-SP o Centro Naci- 
onal de Ação Social e Diaconia para 
dinamizar e assessorar as demandas 
sociais da IPIB. Somos 2607 
diáconos (as) ordenados(as) na IPIB. 
participando e executando mais de 300 
atividades e projetos sociais que ser- 
vem e testemunham publicamente o 
amor de Deus, 

Assumimos o desafio, juntamen- 
te com a Comissão Executiva e Dire- 
toria Nacional, de valorizar o 
diaconato. Na realização do VI Con- 
gresso Nacional de Diaconia (1996) 
decidimos, coletivamente, que é ne- 
cessário educar para a cidadania e 
conscientizar a nossa Igreja para res- 
ponder aos desafios sociais deste fi- 
nal de milénio. 

Temos como base para a missão 
o conceito da espiritualidade integral, 
que rompe com a idéia de fragmentar 
o mundo e o ser humano entre mate- 
rial e espiritual. O evangelho é para o 
corpo e a alma, O anúncio e o serviço 
não são complementares, mas o todo 
da prática evangélica. 

Ser cidadão do Reino de Deus é 
participar dos desafios no conjunto 
da sociedade, do debate de propostas 
que estabeleçam a igualdade, a digni- 
dade e a justiça, das lutas pelos direi- 




Adiloar: valorizar o diaconato 

tos humanos, cidadania da criança e 
do adolescente, direito à terra, ã mora- 
dia, à saúde, à educação, ao emprego, 
anunciando a graça de Deus no com- 
promisso solidário com o próximo. 

Para isso, reafirmamos, como Co- 
ordenação Nacional dc Diaconia, o 
compromisso com a nossa vocação 
de servir à nossa Igreja e aos excluí- 
dos do acesso ao mínimo da vida nes- 
te mundo, de preparar o diaconato 
presbiteriano independente paraeslar 
à altura para responder ao chamado 
de Deus, de combater as causas da 
pobreza humana, fruto do pecado e 
das injustiça, e de testemunhar junto à 
sociedade e às outras igrejas a nossa 
efetiva participação e compromisso 
com a vida do povo brasileiro, na 
realização dos programas, projetos e 
atividades sociais. Deus nos abençoe. 

Diaconisa Dra. Adiloar é advogada, 
Coordenadora Nacional de Diaconia 
e membro da P IPI de Londrina -PR. 



cicdade. 

Também fomos agraciados com o 
cullo dc abertura da Semana Nacional 
de Açào Social e Diaconia na IPl 
Central dc liotucaiu. que hospedou o 
evento. Foi um fim dc semana volta- 
do ã diaconia e uma oportunidade ím- 
par para crescermiis no conhecimenttt 
bililico e nos aparelharmos melhor 
para a prática dcslc ministério, lincer- 
rou i)s trabalhos o Rev. Luís Sabanay. 
secretário nacional, que no cullo de 
domingo ã noite desiifiou a igivja a se 
envolver cada ve/. mais no ministério 
diaconal. 

Rev. Clayton Leal da Silva 
Pastor da IPl Central de Botucatu 



Participe do programa 
emergencial de combate 
à fome no nordeste ^ 




Depósitos na conta: Bradesco/ 
Sorocaba 
agência 0152-0 
C/C 153.500-5 



Diaconia homenageia o Rev. 
Valdomiro Pires de Oliveira em culto 
de ação de graças 

A Secretaria Naciotial Ação Social c Diaconia esteve presente no culto 
de comemoração do Dia do Diácono e Diaconisa, no dia 1 1 .07.98. na 11*1 
dc Paulo Silas, organizado pelo Fórum dc Diaconia do Presbitério 
Paulistano, O culto bastante empolgante leve como pregador o Rev. 
Valdomiro Pires de Oliven a, que lalou sobre o lema: " A unçào da alegria". 
Com a representação de sele igrejas, muitos irmãos e irmãs parliciparam, 
sendo abençoados com a presença da du()la de cantores da IPI de Ibiúiia/ 
SP. que é uni marco na vida do nosso presbitério. A Secretaria Nacional de 
Ação Social e Diaconia. na oportunidade, prestou homenagem ao Rev. 
Valdonnro Pires de Oliveira por seu imporlante papel na construção da 
visão diaconal da IPIB. Na singela homenagem, o Rev. Luís Sabanay usou 
as seguintes palavras; " A vocaçáo diaconal da IPIB reconhece que é fruto 
da sua história e dos mesmos sonhos que você. Valdò. crialivaniente, 
ajudou a consiruir " , F-stavam |)resentes no culto os tnembrí)s da Coorde- 
nação da Nacional. Diac. Francisca Ce/arina, da IPI do Pirambu em 
Fortale/ii/CT-;. Diac, João Cunha, da IPl do Barbalho - Salvador/BA. Diac. 
Dora Correia, da IPI de Dourados/MS. Diac, Adiloar /tmunner. da 1' 
IPI de Londrina/PR, e os assessores Rev Douglase Miss. VirgíniaGartrell. 



Fórum de diaconia do Presbitério Paulistano 



Homenagem: Hev. Valdomiro (2" à esq) recebe livro do Rev. Sabanay 



DiACONIA 



o Estandarte 



Agosto/19^ 



Pastor da IPIB discursa 
em Conferência da ONU 



1 ^ 




o 



fiev. Olmar: tinira brasileim a 
discursar na conferência 



Rev. Romeu Olmar Klicli, pastor da 
IPIB c secretário nacional do Movimento Nacio- 
nal de Direitos Humanos, participou da Confe- 
rencia Diplomática da ONU, que aconteceu en- 
tre o dia 15 de junho a 17 de julho, em Roma, 
patrocinada pelas Nações Unidas, oportunidade 
em que discursou na abertura em nome das 
ONGs da América Latina. O objelivo da Confe- 
rência foi o estabelecimento de uma Corte Penal 
Internacional. Foi a última grande Conferência 
da ONU neste século e eslava revestida de im- 
portância ímpar, já que pretendeu superar os de- 
feitos e os limites dos quatro exemplos de cortes 
penais internacionais existentes: Nuremberg e 
Japão (final da década de 1950, criadas pelos 
vencedore.s da II Guerra Mundial). Ex-Uiguslávia 
e Ruanda (década de 1 990, criadas pelo Conse- 
lho de Segurança). A competência básica da Cor- 
te, a ser instaurada mediante o tratado que foi 
negociado em Roma. gira em tomo do crime de 
genocídio, crime de agressão, crimes de guerra e 
crimes de direitos humanos. 

Em seu discurso, o Rev. Olmar enfatizou a 
experiência de milhares de homens e mulheres, 
cristãos comprometidos com o Rei- 
no de Deus e. por isso mesmo, de- 
fensores de direitos humanos, que 
caminham dia-a-dia ao lado dos 
vitimizados do Brasil c América La- 
tina, que tém fome e sede de justiça. 
Destacou que as mulheres, as crian- 
ças, os indígenas, os negros, os po- 
bres, os que não têm poder, nem con- 
dições, seja por desinformação ou 
mesmo por falta de recursos finan- 
ceiros, de acessar os mecanismos 
de proteção para garantir os seus di- 
reitos, são as principais vítimas de 
violações sistemáticas aos direitos 
humanos. Is.so acontece tanto em 
tempos de guen a conio em tempos 
paz, em conflitos internos ou exter- 
nos, sob regimes militares ou mes- 
mo democráticos. São geralmente 



eles que não têm real acesso à justi- 
ça- 

Afirmou que o sofrimento de 
nossos povos tem sido redobrado 
quando os que delêm o poder polí- 
tico impõem leis de anistia que não 
se baseiam no estabelecimento da 
verdade e das responsabilidades 
individuais. Ao contrário, inuitas 
vezes estas leis acabam garantin- 
do a impunidade, e condenam a 
memória dos que sofrem viola- 
ções ao esquecimento. Segundo 
ele. estes pactos políticos de im- 
punidade mostram a debilidade 
de nossos sistemas judiciais fren- 
te ao poder. A experiência latino- 
americana mostra que tribunais submetidos a 
interferências políticas não servem à causa da 
justiça. Isto reforça a necessidade de um orga- 
nismo permanente, com jurisdição global, para 
complementar os sistemas domésticos que mui- 
tas vezes têm a capacidade técnica de julgar, mas 
não a vontade ou a possibii idade política de fazê- 
lo. Então uma Corte Penal Internacional, plena- 
mente independente de toda interferência políti- 
ca, se constituiria em tal organismo. 

Portanto, concluiu o reverendo em seu dis- 
curso, e.sta Corte representará uma grande con- 
tribuição à causa da justiça, da paz e da reconci- 
liação da humanidade, porque poderá constituir- 
se em instrumento capaz de estabelecer a verda- 
de. Sabemos que para perdoar é preciso conhe- 
cer a natureza da ofensa, para esquecer o passa- 
do é preciso recordá-lo sobriamente, para recon- 
ciliar é preciso estabelecer as responsabilidades 
dos indivíduos. 

Ao final, lançou um desafio aos delegados 
representantes dos governos: " tenham sempre 
presente que vossa responsabilidade primeira 
como seres humanos é com vossa própria hu- 
manidade, encarnada nas esperanças e deman- 
das de milhões de pessoa.s que não merecem um 
novo século de crueldade e terror. Deus vos 
abençoe." 



\ 




^n- Guillu-rnuno 



Desafio: "responsabilidade como serees humanos" 



Supremo Concílio da IPB reelege o 
Rev. Guilhermino Cunha 

Vanessa Gonçalves Ferreira e 
Matheus Gonçalves Ferreira 

A IPB realizou de 1 3 a 1 8 de julho, em Brasília, 
a 34" reunião ordinária do seu Supremo Concílio. 
No encontro, que acontece a cada quatro anos. des- 
de 1964. os representantes dos presbitérios delibe- 
ram sobre diversos assuntos, desde questões teoló- 
giciis e doutrinárias, até administrativas e eclesiásti- 
cas. Nessa reunião, foi eleita a nova diretoria naci- 
onal da Igreja para o quadriénio 1998/2002. Na 
eleição, realizada logo após a abertura, foi reeleito, 
como presidente do Supremo Concílio, o Rev. 
Guilhermino Cunha, pastor da Catedral 
Presbiteriana do Rio de Janeiro, O Rev. Mathias 
Quintela de Souza, presidente do SC da IPIB. 
parabenizou o presidente reeleito com a seguinte 
mensagem: "Para Guilhemiino Cunha, nossos 
cumprimentos pela reeleição. Que Deus. na sua 
infinita graça, continue a abençoar rica e profusamente a vida do ^ 
irmão presidente e de nossa amada Igreja Presbiteriana do Brasil". 

Participaram desse encontro cerca de 1 200 representantes presbiterianos de todo o país, 
atém de diversos delegados vindos de outros países como: Estados Unidos. Coréia. Chile. 
Paraguai- Holanda. Irianda. México e Argentina. Vários assuntos foram debatidos em pe- 
quenas comissões e depois votados em plenário. Entre os temas propostos, destacaram-se a 
adequação da liturgia aos dias de hoje. a maçonaria e a ordenação de mulheres para o 
pastorado, além de lemas polémicos como o aborto e a união entre homossexuais. 

Devido ao acúmulo de documentos e à exiguidade de tempo, o Supremo Concilio 
decidiu convocar reunião extraordinária para continuar discutindo e votando alguns docu- 
mentos. Esta reunião deverá ser realizada em julho de 1 999. na cidade de Recife. PE. Mesmo 
assim, alguns lemas discutidos no transcorrer do encontro já obtiveram uma resolução final 
por parte do Supremo ConcHio. No caso do aborto, decidiu-se manter a proibição de tal 
prática, com exceção aos casos em que a vida da mãe está em comprovado risco, A questão 
do homossexualismo foi considerada como uma prática anti-bíblica e abominável aos olhos 
de Deus. Sobre este assunto, o Rev. Guilhermino ressaltou que "homossexualismo é um 
desvio de personalidade, mas pode ser revertido por meio da oração". 

O encerramento da reunião ordinária do Supremo Concílio da IPB realizou-se no sába- 
do, dia 18 de julho, com um grande culto que contou com a participação de diversas 
autoridades locais, como o governador de Brasília. Cnstóvão Buarque, e autoridades naci- 
onais, como o Vice-Presidente da República. Marco Maciel, A mensagem foi ministrada 
pelo Rev. Caio Fábio, do Rio de Janeiro, que em suas palavras ressaltou a importância do 
Espírito Santo de Deus em nossas vidas, não apenas como fonte de emoções passageiras, 
mas. também, como uma fonte constante de sonhos e de esperança. Além disso, o culto de 
encerramento contou com a presença de um grande coral de 220 vozes, formado por mem- 
bros da IPB. que no transcorrer do culto brindaram todos os participantes com preciosos 
louvores ao nosso Senhor Jesus Cristo. 

PROJETOS - Para concretizar seus principais objetivos. a IPB tem desenvolvido valo- 
rosos trabalhos nas áreas de: evangelização, por meio de seus membros em todo país; 
educação, com mais de 350 estabelecimentos de ensino; ação social, com instituições de 
assistência e hospitais; e. por fim, na área de comunicação que. com projetos de evangelização 
via televisão, rádio e Internet, tende a ser um poderoso instrumento de divulgação do 
evangelho em todo o país. 

Em entrevista coletiva à imprensa, o já reeleito presidente do Supremo Concílio. 
Guilhermino Cunha, divulgou algumas das principais metas da IPB para o fim do milénio. 
Um grande projeto de comunicação já tem sido desenvolvido pela Igreja, mas algumas 
novidades estarão sendo implantadas nos próximos meses. A IPB já possui uma homepage 
na Internei, que, segundo o Rev. Guilhermino, tem recebido em média oito mil visitas 
mensais. Um outro dado importante nesse ambicioso projeto já se consolidou: o aluguel. f>or 
parte da IPB. de uma banda do satélite da Embralel. que deixará à disposição da Igreja 24 
horas diárias de áudio. Outro ponto importante é a reformulação dos programas televisivos 
da IPB já existenles. que serão produzidos de uma maneira mais adequada à nossa realidade 
social, levando em conta as particularidades da nossa sociedade, não se limitando apenas à 
realização de sermões pela televisão. 

No transcorrer da semana em que se realizou a reunião do Supremo Concílio da IPB. 
tomou-se notória a grande preocupação da Igreja em cumprir os mandamentos de Jesus 
Cristo, por meio da evangelização, da adoração e da ação social. Para isso. a Igreja percebeu 
que algumas posições doutrinárias e administrativas deverão ser discutidas, analisadas e. 
principalmente, atualizadas, para que a eficácia dos antigos e novos projetos possam alcan- 
çar os mais altos níveis. 

Pedimos a Deus que continue concedendo sabedoria e discernimento ao Rev. 
Guilhermino para que ele possa estar guiando a IPB com a mesma competência que teve em 
seu mandato anterior. 

Vanessa e Matheus são membros da IPI de Cruzeiro, DF, 
e correspondentes de O Estandarte em Brasília. 



Agosto/ 1998 



O Estandarte 



Em familia 

Ser pai! privilégio e 

responsabllldadd 



o casal 

n •■ixntsdveis 
r< la página 




Bíblia diz 
que deve- 
mos honrar sempre os nossos pais. 
Devemos homenageá-los constante- 
mente por meio da obediência que lhes 
é devida. A obediência aos pais é uma 
questão de justiça, diz Paulo (Ef 6. 1 ). 

Diz também a Palavra que os fi- 
lhos "são um presente do Deus Eter- 
no: eles são uma verdadeira bênção" 
(Salmo 128.3). A paternidade é um 
privilégio muito grande. Deus confia 
aos cuidados dos pais. dos homens, 



em especial, vidas humanas que Ele 
"formou de modo assombrosamente 
maravilhoso" (Salmo 139.14). 

Paulo diz que os pais, isto é. os 
líderes de famílias não devem provo- 
car seus filhos à ira, mas devem "criá- 
los com disciplina e de acordo com os 
ensinamentos cristãos" (Ef 6.4). A li- 
derança com autoridade junio aos fi- 
lhos é uma conquista e um grande 
desafio que todo pai cristão consci- 
ente deve encarar com muita serieda- 
de e com todo o empenho possível. 

Um intenso sentimento de grati- 
dão a Deus pelo privilégio da convi- 
vência com filhos e filhas, cujas per- 
sonalidades e caminhos são tão pecu- 
liares e graciosamente distintos, deve- 
se juntar à responsabilidade para com 
estes "presentes do Deus Eterno" no 
exercício efetivo da paternidade. 




A honra aos puis é, em grande 
medidii, o resultado do "lidar" dos 
pais com as questões PRIVILÉGIO 
!■ Ki-:SP()NSAIlll,II)AI)í-:, [-claro 
que a Uiblia ilctcrnuiia ÍMCt)iKlicional- 
mciitc a obcdicnciii c a honra dos fi- 
llios aos pais. Mas. parafraseando 
Pedro apóstolo, podemos laiiibém 
di/er: Pais, "niio procurem dominar 
os que foram entregues aos cuidados 
de viKÒs. mas sejam um exemplo para 
os filhos" (I Pe5..1). 

Ser um pai feliz é um sonho boni- 
to c possível. É uma "maravilhosa 
graça" de Deus que devemos ak iinçiw 
por meio ila obediência aos 
ensinamentos da Palavra a respeita 
do privilégio e da responsabilidade de 
ser pai, 

Raul Hamilton de Souza e 
Rute Ferrarrl de Souza 




.uítas pessoas não 
têm noção precisa da finali- 
dade da família. Por isso. 
essa instituição de origem di- 
vina tem sido desvirtuada ao 
longo do tempo. 

A família, sempre ataca- 
da pelo inimigo, corrompida 
no plano de Deus, vai-se de- 
sagregando com sérios pre- 
juízos para a humanidade. 

O cristão não pode des- 
conhecer o valor e a impor- 
tância da família. 

No Éden. antes da que- 
da. Deus mantinha estreita 
relação com o homem. O Se- 
nhor "passeava pelo jardim 
pela viração do dia" (Gn. 3.8 J, 
Inferimos daí que a comu- 
nhão de Deus com o casal 
era algo primordial. A família 
estava numa atmosfera aben- 
çoada. Ouvia a voz de Deus. 
amava-0. adorava-0 e ser- 
via-0. 

Mesmo depois da queda. 
Deus tem. em Jesus Cristo, 
restaurado a ordem que foi 
ibvertida no Eden. 



41 




III- 




A família começa com 
casal, que se propõe ii ler fi- 
lhos para servir a Deus. Quan- 
do Deus viu que não era boi 
estar o homem só. Ele provi- 
dcnciou-lhe uma companhei- 
ra. Não foram duas mulheres, 
mas uma só (fin 2,!8)- 

O Novo Testamento con-* 
firma essa providência divinal 
quando Paulo nos diz ituel 
"por causa da prostituição, 
cada um tenha sua própria 
mulher e cada mulher o seu 
próprio marido"( I Cor 7.2). As- 
sim, a família cristã 6 constitu-| 
ida pelos laços fortes de uma] 
união mcmogâmica. Deus quer I 
que a família comece a sc de- 
senvolver em um lar onde a fé 
e o temor estejam cm primeiro i 
lugar. 

Sem Deus não há farnflii 
feliz. O plano de Deus para 
humanidade passa necessari-! 
amenie pela família. 





âlvação da família 



Estamos acostumados a pensar apenas na .salvação do indivíduo, mas a 
Híblia mostra que o propósito dc Deus é a salvação de ioda a íamflia e a 
tormação de uma comunidade de fé que seja a família de Deus, 

A ordem dada a Noé foi: "Entra na arca. TU E TODA A TUA CASA" 
(Gn 7. l )- Deus salvou não apenas a íamflia. Ele salvou ioda a lumianidadc. 

O chamado de Abraão tinha uni propósito claro c definido: Através dc 
Abraão c da sua íamtlia. Deus i|iieira abençoar Iodas as famílias da terra (Cm 
12.1-3), Quando a meretriz Raabe creu no Deus verdadeiro, ela não pensou só 
em si, mas pediu c alcançou a salvação de toda a sua família (Js 2. 12-14; 6.22- 
25). 

Pedro deixou claro que a bênçAo do perdão dos pecados c o dom da vida 
□través do Espírito Santo era para os seus ouvintes e os seus fdhos (At 2.37- 
í^í). Paulo e Silas, respondendo a pergunta do carcereiro, afirmaram: "Crê no 
Senhor Jesus c serás salvo TU E A TUA CASA" (Al 16.30-3 1 ). Os apóstolos 
balizaram famílias inteiras (At 16, 15,31 -33; 1 8.8). É preciso crer nas promes- 
sas de Deus como os cristãos primitivos creram. As igrejas estavam nas casas 
(Rm 16.3-5; 15; I Cor 16,19). 

Se cada família pode e deve ser uma igreja (Mt 1 8,20). Ioda a igreja consiste 
;i família da fé. Todo o que faz a vontade de Deus é irmão, irmã, pai c mãe de 
Jesus (Mc 3,31-35). 

Por isso. faça da sua família uma igreja e da igreja a sua família. 



Rev. Mathias Quintela de Souza 



Rev. Carlos F. Meier 
pastor da 1' IPl dt 
Curitibi 




o Estandarte 



Agosto/19 



] 




^ ■ Jasíel Botelho 







PiiMor Jasiel tem 
iiinu^iérh com juventude 
ha <0 anos 



O país inteiro de verde e amarelo ligado nas televisões naquele do- 
mingo de julho; os fogos todos preparados para serem soltados nos gois 
do Brasil; os corações palpitando; todos cantarolando as músicas antigas 
do tri e do tetra, pipocas, café, refrigerante, ele. Tudo preparado para a 
grande festa do penta. 

Os jovens lodos pintados, de bandeira nas mãos e um grito de gol 
guardado na garganta. Todos com a certeza da vitória. Nenhum jovem 
acreditava na derrota nem mesmo em um empate. A vitória era cerla! 

Eu olhava para toda aquela alegria e pensava comigo mesmo: Como 
é linda a juventude, como o jovem é cheio de alegria e entusiasmo, 
acredita e festeja a vitória mesmo quando ela ainda não veio. 

Quando o juiz apitou o final do jogo. os jovens continuaram sentados na 
saia, em frente à televisão, em silêncio, sem acreditar no que estavam ven- 
do! Que mudança rápida de comportamento! Horae meia antes, uma festa! 
Agora, uma tristeza de morte! Nada poderia consolar aqueles jovens. O 




Etn busca da 

Xo|tela Perdida 

■ Marco.s Paulo 
Andrade de Moraes, 

1 6 anos, nioreno 
claro. 1.75, estudante. 
Gosto de sair e me 
divertir. Gostaria de 
me corresponder 
com garotas acima de 1 5 
anos. 

Rua Januário da Cunha Barbosa, dS l . Jd. 
Elisabeth-Sào Paulo/SP- CEP 05793-280. 

■ Lenir Ramos. Tenho 17 anos. gosto de 
novas amizades, de voley, música romântica. 
Sou locutora. Correspondência com rapazes 
acima de 17 anos. Rua Crispim Mariano da 
Silva. 73 - Bairro Alvorada Kangue - Pe^anha/ 
MG - CEP 39700-000. 

■ Evellyn Cristina Barbosa de Siqueira 
Duarte. Tenho 20 anos. estudante, gosto mui- 
to de música. Gostaria de me corresponder 
com rapazes mais velhos. Rua Lui^ Rossett, 
165 - São Mateus/Sao Paulo-SP, 
CEP 03964-030. 

Lacrte Antonio de Oliveira. Tenho 27 
anos, formado em Educação Física e Adminis- 
tração. Gostaria de fazer novas amizades e 
corresponder-me com pessoas da mesma faixa 
etária. Rua Anchiete. 179 - Pono Alegre - 

Franco da Rocha/SP. CEP 07780-000. 
Cm-xa Postal 66- Anijd/SP CEP 07400-970 
jasu-l@hbx,yazigi. com.hr 



I 



para vice 




sonho tinha acabado e eles acordaram para a triste rea- 
lidade ; O Brasil perdeu o penta! 

Fiquei imaginando aqueles jovens discípulos de Je- 
sus, o sentimento de tristeza e decepção após a morte 
de .seu líder. Era também o fim de seus sonhos de 
uma nação livre e vitoriosa. O sonho dos discípulos 
era mais que um penta. Era de um país livre. 

Dias depois, toda aquela tristeza se transforma em 
esperança, quando aqueles jovens discípulos encontram 
Jesus ressurreto. Fiquei surpreso quando, dias depois do 
fim da Copa, vi a seleção vice-campeã desembarcar em 
Brasília e milhares de jovens recebendo os jogadores com 
festa e alegria, gritando: Penta em 2002! Pensei co- 
migo: para os jovens, o sonho não acabou! 

Fico feliz pelos jovens. Creio que para a juven- 
tude o sonho nunca acaba. Eu tenho um sonho: de 
ver uma seleção de jovens crentes, treinados pelo 
mestre e com a mesma garra que vimos em muitos 
jogadores de vários países na Copa. Uma seleção de 
moças e rapazes que conquistem o penta para nós, o 
"pentecostes", uma verdadeira vitória de Deus, um 
avivamento do Espírito que mude completamente nosso 
país, que dê ao Brasil uma grande vitória sobre o inimi- 
go e que faça desta nação um pais livre. 

Jasiel e André Botelho 



Dicas de livros e CDs para jovens 



Divina Comédia 




Autor; Jasiel 
Botelho. Edi- 
tora Mundo 

Cristão. 
Cem cartuns 
evangélicos. 



Poemas e 
Canções 

Autor: Edilson Botelho. 
Distribuição Rádio 
Transmundial. 
Fone: (011) 533-3533 



nunQUQM 



Humor 
polítitio... 



DSOS, SE \/0C£ £:XIST£ 
MB AdUPS ^/£STA _ 



■ Cansado de ver a irmã dormir durante os ser- 
mões, o pastor resolveu colocar um bilhete dentro da 
Biblia dela: - Irmã, nâo dunna durante o sermão. Ass, 
Seu pastor. No domingo seguinte, quando subiu ao 
púlpito e abriu sua Bíblia, o pastor encontrou um bilhete: 
Pastor, não demore no sermão. Ass. Sua ovelha. 

■ Um seminarista, sendo reprovado nos exa- 
mes do semináno, escreveu para seu tutor eclesiástco 
dando seu relatório: ■ Meu exame foi ótimo. Foi tão 
bom que os mestres pediram para eu repeti-lo! 

■ Os jovens inam apresentar no culto uma peça 
contra a violência. Numa tarde, eles estavam ensaian- 
do quando um dos jovens gritou bem alto: Isto é um 
assalto! Saiam de mãos para cima! De repente, o 



gabinete pastoral se abriu e o pastor trémulo e pálido 
saiu com as mãos levantadas! 

■ Presença de espirito é a habilidade de come- 
çar a falar fluentemente no púlpito, enquanto procura o 
esboço do sermão! 

■ Numa reunião do conselho, onde os ânimos 
estavam exaltados, o pastor, não podendo convencer 
seus opositores, deu um murro na mesa e disse: - 
Meus irmãos, eu sou bíblico: quem comigo não ajunta, 
eu espalho! 

■ É daqueles presbíteros que dá um lapinha nas 
costas pela frente, e um mun^o na cara por trás! 






o Estandarte 




I 




tu íô malycò 



!?i Drops 



E 




Fabrizio. 17. é um 
àos responsáveis 
Pí'l(i /Jíigifta 



íste foi o tema do U Encontro da Galera Adoles- 
cente, ocorrido na IPl de Cruzeiro, em Brasília, dia 06 de 
junho, que reuniu 120 jovens das IPIs da capiíal e re- 
gião, com palestras e debates a cargo dos pastores 
Valdeílson. da IPI A!exânia(GO) e Odir. da I" IPI 
Brasília. Se aos olhos do mundo é uma loucura seguir 
aos mandamentos de Cristo em qualquer situação, en- 
tão todos nós evangélicos devemos ser "malucos" por 
Jesus, em meio a esse mundâo perdido. Foram mo- 
mentos edificantes, no qual os adolescentes tiraram 
suas dúvidas, cantaram muito e participaram da gincana 
bíblica e bale-papos com lideranças. 

E isso ai, pessoal! Fomos chamados para buscar- 
mos a união (SI 133), Abaixo as divisões de igrejas, os 
desentendimentos e intrigas, as denomJnações agre- 
dindo e sendo humilhadas por outras. Não foi isso 
que Deus planejou para seus filhos. 

Eu sou um jovem muito sonhador Gosto de ima- 
ginar os evangélicos unidos, ao ponto de elegerem prefeitos. 

governadores e presidentes da república. Isso traria muitos benefícios para nosso país. 

E você já se imaginou sendo alguém importante? Já se pensou sendo Presidente do Brasil? 
Por que não' Eu já! Provérbios 22.29 diz: "Você viu um homem diligente, uu seja esforçado, 
empenhado, ativo. aplicado na sua obra? Perante reis. ele será posto e não permanecerá entre os 
de cargos ou posições inferiores". 

Colei este versículo na parede do meu quarto para me lembrar constantemente das minhas 
obrigações e esforçar-me para buscar a direção do Pai e estudar com muito afinco a fim de ser um 
grande profissional, com a graça de Deus e para a Sua glória 

Devemos nos esforçar e nos dispor como fez a Rosângela Siqueira de Oliveira, de 16 arios, 
da IPI de Parque Brasil(SP). que nos escreveu dizendo: "Li a sua coluna na edição de abril e 
gostei muito. Há um tempo atrás, eu era assim, paradona! Sou tecladista e o pessoal sempre me 
chamava para tocar no louvor dos adolescentes e eu não queria, porque achava que não tocava 
bem, pois só Unha um ano de teclado. Mas. um dia. pensei comigo: "Eu sempre quis tocar, mas 
reclamava que não me davam espaço e agora, quando o Senhor está me dando a chance, eu vou 
recusar? Não posso fazer isso". Mas havia um pequeno grande problema: Eu linha muito medo 
e vergonha de errar e fazer o grupo passar o maior "carão" na frente da igreja. Aí me conscicntizei: 
"Pô. eu não tenho que me importar com os outros. Afinal de contas, vou louvar ao Senhor ou 
fazer um show para a igreja?" Orei ao Senhor, pedindo para que Ele tirasse meu nervosismo e 
que me usasse para sua honra e glória. E no mesmo dia. dito e feito, Deus foi fiel e me usou 
maravilhosamente. Como você disse, mesmo eu me achando incapacitada, estou me dispondo 
aos poucos para fazer algo. Creio que poderia fazer muito mais. mas mesmo assim Deus está me 
abençoando ricamente, e eu louvo a Ele por isso. Amém." 

E assim que acontece, porque Ele não nos deu o espírito de covardia. Nós nos dispomos e 
Deus nos capacita. Somos diligentes e Ele nos usa. "Seremos colocados diante de reis", não se 
esqueçam,.. 

Lembrem-se: esta página não é elitizada; é para os adolescentes do Brasil. Se der na "telha", 
não hesite em escrever-nos. Até a próxima! 

Fabrizio Mel ler da Silva 

ãàcr^váfmpan nom&cm méclmãcmntmms 

^» Palma Lima - 5830 W. Columbme Dr - Glandale -AZ -USA- 85304 
m Joatan S. Praxedes - Rua Pedro Aleixo de Moura. 198 - 58310-000 Cabedelo-PB 
Ê Rosângela S. Oliveira R Gaetano Dorizele. 3 - Parque Brasil/Grajaú - 04843- 1 10 -SP 
g Matheus Gonçalves -E.mail: HYPERLINK mailto:matheus@bmet.com.br 
B Kenneth G. Orr - Northern Ireland (Irlanda) 



TROCAR O NARIZ- A psiquiatra contou: o jovem achava 
que, se lroca.s,se o nariz, ele deixaria a cocaína. Os seus pais não queriam pagar 
a cirurgia e os planos de saúde também não. lílc c()mcçt)u a roubar Quanto 
mais roubava, mais consumia ci>cuína . Pesquisas mostram que o consumo 
de tóxicos e criminaliiladc estão iniiinamenle relacionados, Knirc os jovens 
dependentes de maconha, cocaína, crack alcòol, 65'/í roubam objetos em 
casa para trocar por drogas. Àniedida cm que o desespero aumenta. .38% 

passam a roubar e furtar; 2 1 % a assaltar c depois lornani-se micro- 
traficantes. Quando meninas. 24% afirmam terem vendido o coi-po e o mesmo aconteceu com 
12% dos rapazes e 1(1% morrem, 9% s5t> presos e desaparecem a cada dois anos eiita* os 
pesquisados, A pesquisa foi realizada pela psiquiaiia Sandra Scivolleto (ESP 17/05/98). 




TROCAR O CORAÇÃO en(.|iianto os psiquiatras, médicos, soció- 
logos não sabem o que fazer, a Palavra de Deus propóe uma solução: trocar o 
coração, "Dar-vos-ci um coração novo.. .porei dentro (ic vós o meu Espfritíi" (Ez 
36.26.227). 

O APOSTOLO - Apóstolo é o que não faltu cm nosso pnfs c nas igrejas evangélicas, 
mas agora surgiu mais inn. não nas Igrejas evangélicas, mas nas telas do cinema. .Segimdo os críti- 
cos, o filme fica entre descrever um pastor - psicopata que transita entre o amor e ódio. o divino 
e o humano, a fé e a incredulidade, o pecado e a santidade. O filme icni como aior principal 
Roben Duvall que também é seu diretor, roteirista, etc. Se você cair niiniii sala de cuienia para 
assistir o filme compare a figura do pastor com a imagetn do pastor escrita em João 10 ou dos 
heróis da fé de Hebreus 1 1 . Existe alguma diferença? Depois você conta pro lio Hless, tá legal! 

FUMO - As fábricas de cigarro vão investir pesado na publici- 
dade para a atrair os jovens do 3° mundo. Elas farão isto. atraindo os 
jovens via televisão, cinema, eventos esportivos, amostra grátis, ele. 

Personagens simpáticos, cheios de glanu)ur. másculos, passando a [ 
mensagem de que o cigarro produz aulo confiança, segurança, aumenta 
a capacidade, etc. Este povo pirou! O cigarro provoca cerca de 25 
doenças, 20% das mortes. 10 mil pessoas por dia morrem, c 10 mi 
Ihões de pessoas morrerão como conseqtiéncia do hábito dc lumar. 
Tô fora dessa moçada! 

COPA - Quando você estiver lendo o lístandarle. já liaverá um campeão! Tomara que seja o 
Brasil' Até agora eu vi, mas não acreditei nmilo hamaiio dando flores prós Americanos! A 
televisão fazendo o sonho acontecer, mas o índice de desemprego aumentando e a Nike. a maior 
patrocinadora da Copa, continuando a exploração de crianças c jovens ao redor do mundo. Valeu, 
galera, até mais. T. BLESS. 




ATEMÇAO GALERA 

A Semana de Desconfiança 

1 Ts 4.3-8 

Muitos jovens casam-sc conhecendo o corpo um du outro nu detalhe, setii. 
porém, conhecer o espírito, o carátcr. a personalidade, a.s reaçòes e as emoções 
dos seus companheiros (as), Pouco tempo depois dc casados, o casai romântico 
descobre as facetas da personalidade uni do outro. Entre elas surgem aquelas que 
consideram negativas, e que ficaram desconhecidas durante o namoro, pela 
ênfase dada ao conhecimento miítuo do corpo. Inicia-sc. assim, um processo de 
não aceitação mtitua. Muitas vezes, como o namoro se desenvolveu e o 
casamento aconteceu na base errada, sustentado apenas no conhecimento mlJtuo 
do corpo, mesmo com todas as tentativas de superação dos conllilos, o casal 
começa a desconfiar um do outro e. boa parte das vezes, os dois concluem que se 
casaram com a pessoas errada. 



Escreva-nos: 
Caixa Postal. 610 
CEP 8701 3-260 
Maringá - PR 
Fone fax (044) 226-4884 
e-mail - missões @Wnet, com. br 



TiaMoizéth 





09 de Agosto 
"DIA DOS PAIí>" 

:ra uma hes... 

NJo ano de 1901, numa pequena cidade dos Estados Unidos, uma mulher, 
hamada Sr.' Drooce resolveu prestar uma homenagem para seu pai. como 
orma de retribuir a boa e carinhosa educação que ele lhe havia dado. Num 
erlo dia. ela reuniu os amigos e preparou uma grande surpresa para o seu 
li. A fe^ta foi tão animada . emocionante e organizada que a partir daquele 
lia, todos os que estavam na festa resolveram homenagear, não somente o 
pai da Sr" Drooce, mas também todos os pais da cidade. 
Essa idéia foi tão boa que. a partir do ano seguinte, muitas pessoas 
começaram a organizar homenagens a seus pais. e a novidade foi se 
espalhando para todo o país e, posteriormente, para outros países. Para 
ficar bem certinho, foi combinado que a homenagem seria sempre no 
segundo domingo do mês de agosto de cada ano. 
Por isso. pais, sejam "amigos, espelhos e mestres de seus filhos", 
Umbeijão. ^r7^^^^^^^'^^^^.^ i 

PAIZÀO 



Tia Attgélica 





Papai 




Nào importa como eles te chamam. 
Importante è que o "Pai Celestial" te olha como um filho 
multo querido e te ama muito, e nós também. 



" Receitinha deliciosa 

"MARZIPÃ DE COCO 



xqrcdieníes: 

Jma clara de ovo sem bater 

Jm pacote de coco ralado de 100 gramas 

:m açúcar) 

Jma colher (de sopa) de caldo de 
nào 

-orminhas de papel 
\çúcar de confeiteiro 
;;^onfeitos prateados ou coloridos. 




O 




Uido de fazer. 

uma vasilha funda, junte o caldo de limão com o coco ralado e a clara do 

IO. 

listure aos poucos o açúcar de confeiteiro até obter uma massa bem ligada 
que possa ser enrolada 

masse bem, faça bolinhas e passe-as nos confeitos. Depois arrume as 
jlinhas nas forminhas. Bom apetite! 



úmiuM((ii£fmm 



Tia Angélica 




Quando 
Acazias. rei de 
Judá. foi mor- 
to por Jeú. 
sua mãe. 
Atália, fez 
alguns pla- 
nos. Atália 
era filha da 
malvada rai- 
nha Jezabel. 
Ela era tão 
má quanto 
sua mãe. Atália havia sido rainha no 
palácio de Judá. muitos anos: primei- 
ro, como esposa do rei Jeorão e de- 
pois como mãe do rei Acazias. Ago- 
ra, ela queria ser rainha por sua conta. 
Ela mandou que todos os membros 
da família real fossem mortos. Ela ma- 
tou seus próprios netos, sobrinhos e 
sobrinhas, para ser a única que res- 
tasse para governar Judá. 

Mas esta malvada rainha não se 
saiu tão bem como pensava. Um de 
seus netos não foi morto. O rei 
Acazias tinha um filhinho, com ape- 
nas um ano, quando morreu. Quando 
Atália estava muito ocupada matan- 
do todos os seus parentes, sua tia. 
que era irmã do rei Acazias. escondeu 
o menininho junto com sua babá em 
seu próprio quarto. Assim a avó 
Atália não achou aquele nené. 



Durante seis anos esta perversa 
vovó. Atália, reinou em Judá. Nestes 
seis anos o menininho, que tinha o 
nome de Joás, ficou escondido na Casa 
do Senhor. 

Um dia, quando Joás estava com 
sete anos, o sacerdote da Casa do Se- 
nhor. Joiada. trouxe uma porção de 
soldados, capitães e guardas para den- 
tro do templo. Ele mostrou para to- 
dos o menino Joás. Então o sacerdote 
mandou os soldados ficarem de guar- 
da em todas as entradas do templo e 
no palácio da rainha, e trouxe do tem- 
plo todas as lanças e os escudos que 
haviam pertencido ao rei Davi e os 
entregou aos soldados. 

Enquanto os soldados montavam 
guarda no templo, o sacerdote pegou 
o menino Joás e colocou a coroa do 
rei em sua cabeça e o ungiu para ser o 
rei de Judá. Muitas pessoas se reuni- 
ram no templo para ver o que estava 
acontecendo. Quando viram o novo 
rei, gritaram: "Deus salveorei!" 

A rainha Atália ouviu aquele ba- 
rulho lodo. Ela correu para o templo. 
E lá estava o menino rei, tão peque- 
no, com a coroa na cabeça. Ele estava 
ao lado da coluna no lugar onde os 
reis sempre ficavam. Os príncipes e 
os corneteiros estavam ao seu lado. 
O povo ainda gritava de alegria e to- 
cava as trombetas. A rainha rasgou 



Varno2 fazer arte ^ 

UMA LAGARTA ESPERTA 

Material: Embalagem de ovos, tinta guache com várias cores, papéis 
coloridos, arame fino e flexível, lápis, cola, tesoura e pincel 
Modo de fazer: 



1. Corte a embalagem ao meio 
ficando com uma fileira de seis gomos 
para formar o corpo da lagarta. 



2, Na cabeça faça dois pequenos 
furos e coloque um pedaço de arame 
em cada um. Cole na ponta dos 
arames um círculo de papel colorido 
para fazer as antenas. 





3. Pinte o primeiro gomo de cor 
verde para ser a cabeça da lagarta; 
pinte o resto dos gomos usando uma 
cor para cada um, bem bonito. 



4. Desenhe o rosto da lagarta no 
primeiro gomo (verde); nos outros 
cole pedaço de papel colorido para 
enfeitar, como no desenho. Tudo 
pronto, é só brincar! 





suas roupas e gritou: "Traição! Trai- 
ção!" Eia queria dizer que o povo es- 
tava contra ela. 

O sacerdote não achava que era 
traição. Ele sabia que a rainha é que 
era má. Ele mandou seus soldados a 
levarem para fora do templo e a ma- 
tarem. Os soldados logo prenderam a 
rainha. Eles a levaram para fora e a 
mataram. 

Então todos saíram com o meni- 
no rei do templo e foram para o palá- 
cio do rei. E o menininho Joás se sen- 
tou no trono dos reis. E ele tinha ape- 
nas sete anos quando começou a rei- 
nar em Judá. 

Vocês estavam prestando aten- 
ção? 

Por que Atália tentou matar a fa- 
mília real inteira? 

Que aconteceu com o nenê Joás? 
O que o sacerdote fez anos de- 



pois. 



Que aconteceu à avó de Joás? 



Você sabe quem foram 
estes pais? 

1) O pai da fé: 
R: 

2) O pai de Caim e Abel: 
ff; 

3) O pai de Salomão: 
R: 

4) O pai da mulher de Moisés: 
R: 

5) O pai de Samuel: 
R: 

6) O pai de quem era carpintei- 
ro? 

R: 



Respostas do 
número anterior 

I - Cruzadínha Bíblica 



1) Josué 

2) Rute 

3) Harpa 

4) Judas 

5) Samuel 



6] Daniel 

7) Golias 

8) Elias 

9) Moisés 



II - Fique Esperto: 

1 ) Um dos fundadores da IPIB 

2) Abel 
3} Juba) 

4} Uma aboboreira, porém a sombra 
não foi para Jõ e sim para Jonas. 
5) Jerusalém 



Secretii rui Rxeciitív a 



Rev. Noidy Barbosa de Souza 







^^^^^^ O Estandarte ^^^^^^ 


Agosto/1998 



Resumo de ata da reunião extraordinária do Supremo Concílio da 

Igreja Presbiteriana Independente do Brasil 



ANO DE 1 998 - SESSÃO DE ABERTURA - DATA. HORA E LOCAL: 1 7/04/98. às 20:00 horas, 
no templo da 1' Igreja Presbiteriana Independenie de São Paulo, à Rua Nestor Pestana 152, São Paulo. 
Capital, Presidente: Rev, Mathias Quintela de Souza. Secretário: Presb. Reuel de Matos Oliveira. Pre- 
senças: Diretoria - Rev. Mathias Quintela de Souza. Rev. Messias Anacleto Rosa, Rev, Paulo de Melo 
Cintra Damião, Presb. Reuel de Matos Oliveira, Presb. Apolônio Elias D6na. Ausente o Rev. Áureo 
Rodrigues de Oliveira e o Presb. Lindemberg da Silva Pereira (por enfermidade). PRIMEIRA VERIFI- 
CAÇÃO DE PRESENÇA: SÍNODO SETENTRIONAL - Presbiténo Amazonas - Rev Raimundo 
Nonato Damaceno; Presbitério Bahia Sergipe - Rev, Luiz Henrique Solano Rossi e Presb. Neilton Diniz 
Silva; Presbiténo Norte: Revs. José António Gonçalves e Valdir Mariano Souza; Presbitério Ceará: Rev. 
Alcides Duque Estrada, SÍNODO OCIDENTAL - Presbiténo Noroeste Paulista: Revs, Adalto Geraldo 
Beltrão e Carlos José de Vasconcelos; Presbitério Araraquarense: Rev, José Santos dos Passos; Presbi- 
tério do Oeste: Revs. Flávio Antônio Santana e Marcos Nunes da Silva; Presbíteros José Hayllon 
Claudino e René Ribeiro da Silva; SÍNODO OESTE PAULISTA - Presbiténo de Assis: Revs. Francis- 
co José Cruz Moraes e Ary Sérgio Abreu Mota. e Presb. Saulo Porto da Silva; Presbitério Central 
Paulista; Revs, Gessé Moraes Araújo e Antônio Carlos Marques Ferreira e Presbítero Nardi Silva Lara; 
Presbitério Ounnhos: Revs. João Batista de Souza e Ademar Rogato; Presbitério Presidente Prudente: 
Revs. Paulo de Mello Cintra Damião e Ari Botelho e Presbítero Walter Signorini; Presbitério Ceniro- 
Oeste Paulista: Rev, Agnaldo Pereira Gomes e Presbítero Marcos André Moura Campoy; SÍNODO SUL 
DE SÃO PAULO - Presbitério de Botucatu - Revs, Clayton Leal da Silva e Ismael Gomes Júinor e 
Presbítero Izaltino Onório de Oliveira; Presbitério Sorocaba - Rev. Jonas de Araújo e Presbíteros Sérgio 
Floriano Leite e Hélio Teixeira Callado; Presbitério Sul de São Paulo - Revs. Marcos Prestes e Marcelo 
Araújo Rodrigues e Presbítero Jair dos Santos Arruda; Presbitério Votorantim - Rev. Mauro Antunes e 
Presbítero Nelson Oliveira Filho; SÍNODO BRASIL CENTRAL - Presbiténo Brasil Central - Revs, 
Ariosto dos Santos Lima e Joaquim Ferreira das Dores, Presbiténo Distrito Federal - Revs, Enock 
Coelho de Assis e Albert James Reasoner; Presbitério Mato Grosso-Rondonia - Revs. José Wilson 
Alves Andrade e Jonas Furtado do Nascimento e Presbítero Moacir Freitas Pmto; SÍNODO MERIDI- 
ONAL - Presbitério Arapongas - Revs. Antônio de Godoy Sobrinho e Valdir Alves dos Reis; Presbitério 
Catarinense - Revs. Luiz Alberto Sanches e Euclides Luiz do Amaral; Presbitério Sul do Paraná - Revs. 
Jean Carlos Seletli e Valdir Brizola de Almeida e Presbíteros Casso Martins Vieira e Alcy Thomé da Silva; 
Presbitério Londrina - Revs. Messias Anacleto Rosa e Mathias Quintela de Souza e Presbíteros Antenor 
José Lopes e Samuel Cardoso da Silva; SÍNODO BORDA DO CAMPO - Presbitério ABC - Rev. 
Pedro Teixeira Filho e Presb. Marcos Martins Rodngues; Presbiténo do Ipiranga - Rev, Valdinei Apare- 
cido Feneira e Presbíteros João Américo dos Santos e Reuel de Matos Oliveira; Presbitério Litoral 
Paulista - Revs, Wilson Roberto Salles Devidé e Presbítero Arnaldo de Carvalho Filho: SÍNODO RIO 

- SÃO PAULO - Presbitério Fluminense - Rev. Nicodemo Lazaro Baldore e Presbíteros Altair Cavalcan- 
te Ribeiro e Djalma Costa Barros; Presbitério Vale do Paraíba - Revs. Luthero Alberto Gaspar e José 
Xavier de Freitas e Presbíteros Jessé Ribeiro e Jairo Laureano Rodngues; SÍNODO VALE DO RIO 
PARANÁ - Presbitério Maringá - Revs. Naamã Mendes e Roberto Mauro de Souza Castro e Presbítero 
Dionísio Dias da Silva; Presbitério Norte do Paraná - Revs. João Batista de Moraes e Adilson Antônio 
Ribeiro e Presbíteros José EdiwalterCostae Domingos Gonçalves; Presbitério Oeste do Paraná - Revs 
Geraldo Matias Peneira e Vivaldino Neves Queiroz e Presbíteros Anani Lara e Acir Rodngues de 
Oliveira; Presbitério Mato Grosso do Sul - Rev. Duanir Martins Ferreira e Presbítero Demétrios do Lago 
Pareja; SÍNODO SÃO PAULO - Presbitério Leste Paulistano - Revs, Carlos Barbosa e Roberto Viani 
e Presbíteros José Martinez Garcia e Nestor Maia Rodrigues Campos; Presbitério Paulistano - Revs. 
Venicio Nogueira e Nenrod Douglas de Oliveira Santos e os Presbíteros Abinaziel Ricardo de Freitas e 
Márcio Sabino da Silva; Presbitério São Paulo - Revs. Abival Pires da Silveira e Esny Cerene Soares e 
Odilon de Carvalho e Presbíteros Josué Pacheco de Lima e Samuel Prado; SÍNODO MINAS GERIAS 

- Presbitério São Paulo-Minas - Revs. David Rose Car- alho e Elizeu Bittencourt e Presbítero Maurilio 
Clóvis dos Santos; Presbitério Sudoeste de Minas - Revs. Juraci Moraes Cabral e Geraldo Rogério 
Soares Silva e Presbítero Benjamim Tercio Nogueira; Presbitério Sul de Minas - Revs, Itamar Pereira 
Caixeta e Denis de Almeida Pinta e Presbítero José Tadeu Oliveira; SÍNODO OSASCO - Presbitério 
Carapicuíba - Revs, Braz Aparecido de Souza e Maurício Miranda e Rev.Nalã Braga e Presb. Janailton 
dos Reis Santos; Presbiténo Novo Osasco - Revs. Jonathan Rocha Vieira e Eliseu Fonda da Silva e 
Presbíteros Osmar da Silva e Rubens Honório da Silva; Presbiténo de Osasco - Revs. Dimas Barbosa 
Lima e Leontino Farias dos Santos e Presbíteros Eduardo Gouvea Mendonça e Adail Bento de Lima, 
Registra-se 1 16 delegados oficiais votantes, sendo. 70 ministros e 46 presbíteros, OUTRAS PRESEN- 
ÇAS; Rev. Noidy Barbosa de Souza. Secretáno Executivo, e Presb. Alcy Thomé da Silva. Tesoureiro. 
AUSÊNCIAS: Presbiténo Noroeste Paulista. Presbiténo Amazonas. Presbiténo Pemambuco-Alagoas. 
ABERTURA; havendo quórum o presidente declarou aberta a sessão, passando-se ao culto de 
abertura, Terminado o presidente deu continuidade aos trabalhos, lembrando os presentes sobre os moti- 
vos da convocação. RECEBIMENTO DE DOCUMENTOS: Foram recebidos os documentos descnlos 
a seguir; SC-Ol/98. do Presbitério Araraquaren.se, solicitando transferência ao Presbitério Araraquarense 
dos imóveis da I PI.B.. em Monte Aprazível e Ribeirão Preto, SC-02/98. da Diretona do Supremo 
Concílio, solicitando delegação de poderes à Comissão Executiva para venda dos imóveis da IPIB na 
cidade de São Paulo: 1. Da Rua AiTur Prado; 2. Os três imóveis da Rua Amaral Gurgcl . 3. Os dois 
imóveis da Rua Rego Freitas; 4, Da Rua General Jardim; bem como adquinr imóvel para instalar sede 
administrativa da IPIB e ou Seminário Teológico de São Paulo; SC-03/98. da Comissão Executiva 
propondo defmição na regulamentação de diretrizes orçamentárias; SC-04/98. da Secretaria de Missões, 
propondo regulamentação dos Centros de Treinamento Missionário (CTM), O presidente passou a 
palavra ao relator da Comissão de Reforma da Constituição. Rev. Carios Barbosa, para prestar esclare- 
cimentos sobre as atividades desenvolvidas pela Comissão e a metodologia adolada. Resolve-se dar 



assento neste concílio aos membros da Comissão, que não s5o representantes de seus Presbitérios, 
concedciido-lhcs direito ã voz. sem direito a voto. ENCERRAMENTO; íis 22: 1 0 horas com leitura c 
aprovação da presente ata c oração pelo Rev. Paulo de Melo Cintra Damião, Eti. Presb, Rcucl de Matos 
Oliveira, redigi e assmo a presente ata, (A) PRESB, REUEL DE MATOS OLIVEIRA. 

2' SESSÃO - DATA. HORA E LOCAL: 1 8/(MAí8. às 8:(H) horas, no templo da 1' Igreja Presbiteriana 
Independente de São Paulo. Presidente; Rev, Mathias Quintela de Sou/a, Secretário: Presb, Rcucl de 
Matos Oliveira. VliRlFlCAÇÃO DH PRESENÇA: Presentes os mesmos da verificação anterior, mais: 
SÍNODO SETENTRIONAL - Presbiténo Amazonas - Rev, Luiz Carlos Silva Quinno; SÍNODO 
OCIDENTAL - Presbiténo Araraquarense - Rev Raul Hamilton do Souza e Presbíteros José Sena 
Amonm e Jetferson Barbosa Borges; SÍNODí ) OES TE PAULIS I A - Presbiténo Centro Oeste Paulista 

- Rev, Alfredo de Souza Nogueira; SÍNODO ORIENTAL - Presbitério Bandeirantes - Revs, Carlos 
Eduardo Alves Luciano Silva e Isaias de Souza Carvalho e Presbítert) Salvador Ferreira Neto; Presbité- 
rio Freguesia - Revs. João Batista Barros e José Aparecido dos Santos, e Presb, Moacir Benvindo de 
Carvatlio; Presbitério Santana - Revs. Cláudio Oliver dos Santos e Fernando Bortolleto Filho c Presbítero 
Ociniar Fernandes de Oliveira e Silva: SÍNODO DE SÃO PAULO - Presbiténo Sorocaba ■ Rev, Lysias 
Oliveira dos Santos; Presbitério Votoraniun Rev, Heilor Berangcr, SÍNODO BRASIL CEN I'RAL 
Presbitério Distrito Federal • Presbíteros Gcncsio Moutinho Machado e Rui de Araiijti Lobo; SÍNODO 
BORDA DOCAMPO ■ Presbitério ABC - Rev. I.conildo Silveira Campos; Presbitério do Ipiranga 
Rev, Hilder Campagiuicci Stut/; I*resbiténo Litural Paulista - Rev, Paulo Miulins de Almeida e Presbítero 
Antônio Benjamin Rodrigues Ivo; SÍNODO RIO-SÃO PAULO ■ Presbitério Rio de janeiro • Revs, 
Silvanio Silas Ribeiro Cabral e Marcos Lopes dos Reis; SÍNODO MINAS GEIRAS - Presbitério São 
Paulo Minas - Presbítero Salvador I-ranco; SÍNODO MERIDIONAL • Presbitério de Londnna - Rev. 
Uriel Silveira. Rcgistra-sc 141 delegados oficiais sendo 86 ministros e 55 presbíteros, DEVOCIONAL; 
foi feita pelo Rev. Paulo dc Melo Cintra Damião. A seguir passou-se à discussão do Anle-Prtycto da 
Constituição, cujo texto final, será registrado no final desta RliGISTRO DI- VOTOS CONTRÁRIOS: 
Quanto ã aprovação do Art, 13. §2"e .3" : do Presb, Antenor Josias Lopes, Quanto aprovação do artigo 
33. §1°; Luís CarU)S Silva Quinno. Silvanio Silas Cabnal. Rogério (Oeste Minas), Lutero. Jair dos 
Santos. Altair Cavalcanti Ribeiro. Hélio Calado. ENCERRAMENTO; ás 23;t)0 horas com leitura e 
aprovação da presente ala e oração pelo Rev. Silas Silveira, Eu, Presb. Reuel de Matos Oliveira, redigi c 
assino a presente ata, (A) REUEL DE MATOS OLIVEIRA. 

3'sásÃO - DATA. HORA E LOCAL: 1 9/04/98. ás 08;(K} horas, no templo da 1* Igreja Presbiteriana 
Independente dc São Paulo, h Rua Nestor Pestana 152. Sào Paulo. Capital. Presidente: Rev, Mathias 
Quintela de Souza, Secretário; Presb. Reuel de Matos Oliveira VERIFICAÇÃO DE PRESENÇA; 
Presentes os mesmos da verificação anterior, mais; Rev. Áureo Rodrigues de Oliveira Diretoria. 
SÍNODO ORIENIAL; Presbitério Bandeirantes: Presb. Manuel Oliveira Chagas; SÍNODO BORDA 
DO CAMPO ■ Presbitério do Ipiranga - Rev, (-ber Cocarelli; SÍNODO RIO SÀO PAULO - Presbitério 
Fluminense - Rev, Cleber Coimbra Filho; SÍNODO VALE DO KlO PARANÁ - Presbitério de Maringá 

- Presbítero Deodato Aparecido Soares; Presbitério Mato Grosso do Sul - Revs, Mário de Oliveira Júnior 
e Auri Vieir:i Reinaldet; e ausentes: SÍNODO SETENTRIONAL - Presbiténo Amazonas ■ Rev. Lui/ 
Carlos Silva Quirino e Raimundo Nonato Damaccnt»; Presbitério Ceará - Rev, Áureo Rodrigues dc 
Oliveira; SÍNODO OCIDF.N l AL ■ Presbitério Noroeste Paulista - Rev, Carlos José de Vasconcelos; 
SÍNODO OESTE PAULISTA - Presbiténo Cenlro-Oesie Paulista - Piesb. Marcos André Moura Campoy, 
SÍNODO SUL DE SÀO PAULO - Presbitério Sorocaba - Rev. Lysias Oliveira dos Santos c Presbítero 
Hélio Teixeira Calado; SÍNODO MERIDIONAL - Presbitério Sul do Paraná - Presb, Paulo Hormen. 
SÍNODO BORDA DO CAMPO - Presbiténo do Ipiranga ■ Rev. Hilder Campagnucci Stutz. SÍNODO 
VALE DO RIO PARANÁ - Presbitério Maringá - Rev, Roberto Mauro de Souza Castro; Presbitério 
Oeste do Paraná ■ Rev. Vivaldmo Neves Queiíoz e Presbítero Hanani Lara; SÍNODO SÀO PAULO - 
Presbiténo Paulistano - Presbítero Márcio Sabino da Silva; SÍNODO MINAS GERAIS - Presbitério 
São Paulo Minas - Presbítero Salvador Franco. SÍNODO OSASCO - Presbitério Carapicuíba - Rev, 
Maurício Miranda e Rev, Natã Jerónimo Braga; Presbitério Osasco - Rev, Dimas Barbosa Lima e 
Presbítero l-xluardo Gouveia Mendonça; e houveram também as seguintes substituiçóes: SÍNODO 
SÃO PAULO - Presbitério Paulista - Rev. Márcio Ferreira substitui Rev Venicio Nopieira; Prcsbitéru» 
São Paulo o Presb, Dalio F dos Santos, substitui o Presb Josué Pacheco de Lima, SÍNODO OSASCO 

- Presbitério Carapicuíba - Rev. Rubens Franco Lacerda substitui Rev, Braz Aparecido de Sou/a; Regis 
tra-se 1 1 5 delegados oficiais votantes, sendo 68 ministros c 47 presbíteros, OUTRAS PRESENÇAS: 
Rev Noidy de Sou/a Barbosa (Secretário Executivo), e Presb. Alcy Thomé da Silva (Tesoureiro). Rev, 
Mário Ademar Fava (membro da Comissão Especial de Refonna da Constituição). DEVOCIONAL: 
cântico do hino "Vem. visita a Tua Igreja" e oração pelo Rev, Mathias, A seguir loram continuadas as 
discussões em plenário sobre a Reí.)nna da Constituição. O presidente passou a palavra ao Rev, Abival 
Pires da Silveira que fez o anúncio de lançamento dc livro de sua autona intitulado "Deus Salve a Pátna . 
tendo oferecido gratuitamente a cada delegado presente um exemplar, O Rev, Messias fez um agradeci- 
mento ao Rev Abival representando todo o ccmcílio e em seguida orou o Rev, Áureo, C OMUNIC A- 
ÇÀO o presidente comunicou que um dos delegados representantes do Presbiténo Mato Grosso. Presb 
Wilson Freire havia falecido na sexta-feira. tendo orado em seguida pela família e demais entes quend<)s, 
Deu-se continuidade aos trabalhos de aprovação da Constituição, REGISTRO DE VCXPOS CON f RA- 
RIOS: Quanto à aprovação do "capuf dn Art, 42: do Rev, Éber Cocarelli, Quanto ^ aprovação do ^^^^ 
Art 58 do Rev Paulode MeloCinira Damiãoe Rev, Nenrod Dougla.sdeOliveira, ENCERRAMENTO: 
às 23:00 horas, com leitura e aprovação da presente ata e oração pelo Rev '^"^^^'^^E"; P^^^^';^**^"*^' 
Matos Oliveira, redigi e a,ssmo a presente ata, (A) PRESB, REUEL DE MATOS OLIVEmA^ 

4' SESSÃO - DATA HORA E LOCAL: 20/04/98. às 08:00 horas, no templo da I Igreja Presbitenana 
Independente de São Paulo, à Rua Nestor Pestana 152. São Paulo. Capital, Presidente: Rev. Mathias 



2 



Atas e Resoluções 



o Estandarte - Agosto/98 



Quintela de Souza. Secretário: Presb. ReucI de Matos Oliveira. VERIFICAÇÃO DE PRESENÇA: 
Presentes os mesmos da verificação anterior, mais: SÍNODO SUL DE SAO PAULO - Presbiténo de 
Sorocaba: Rev. Lysias Oliveira dos Santos; Presbitério de Votorantim. Rcv. Jairo Honono Correia; 
SÍNODO MERIDIONAL - Presbitério de Arapongas. Presbítero Thomaz Aquino; SÍNODO BORDA 
DO CAMPO - Presbitério Ipiranga - Rev. Valdinei Aparecido Ferreira; Presbitério Litoral Paulista. Rev. 
Wilson Devide; SÍNODO VALE DO RIO PARANÁ - Presbitério Oesle do Paraná. Rev Vivaldino 
Neves Queiroz e Presbítero Hanani Lara; SÍNODO SÃO PAULO; Presbitério Paulistano. Presbítero 
Márcio Sabino da Silva; e Ausentes: SÍNODO ORIENTAL; Presbiténo Bandeirantes. Presbítero Manoel 
Oliveira Chaves; Presbitério Santana. Rcv. Fernando Boriolleto Filho; SÍNODO BORDA DO CAM- 
PO. Presbitério Ipiranga Rev. Éber Cocarelli; Presbitério Litoral Paulisia. Rev. Wilson Devidé; SÍNODO 
SÃO PAULO; Presbitério Paulistano. Rev. Venicio Nogueira e Substilliições Presbítero Mateus Milra 
Júnior substituindo o Presbítero Manoel Prado. Registrou-se 1 1 5 delegados oficiais, sendo 67 ministros 
e 48 presbíteros. DEVOCIONAL: Dirigida pelo Rev. Edilson, com pregação da Palavra de Deus pelo 
Rev. Luiz Hennque Solano Rossi. RESOLUÇÕES: o presidente lez ainda a leitura bíblica em Filipenses 
2 e orou em seguida. Os trabalhos prosseguiram discuiindo-se a reforma da Constituição. REGISTRO 
DE VOTOS CONTRÁRIOS: quanto à aprovação do Ari. 60: dos presbíteros Dionísio Dias Silva. 
Hanani Lara, Jair dos Santos Arruda. Djalma da Costa Barros, Altair C, Ribeiro e dos reverendos 
Raimundo Nonato Damaceno, José Wilson A Andrade. Jonaihan Rocha Vieira. Nicodemo L. Boldori. 
Francisco Morais, Adilson Antônio Ribeiro. João Batista de Moraes. Enock Coelho de Assis. Luiz 
Carios Silva Oliveira. Kleber Nobre de Queiroz. Quanto à aprovação sobre a utilização de linguagem 
inclusiva na revisão da redação do icxto consilucional: do Presb. João Américo. REGISTRO DE VO- 
TOS DE PESAR: pelo falecimento, nesia data. do Sr. Daysi Bíirbosa.jjai do Rev. Carlos Barbosa, relator 
da Comissão Especial de Reforma da Constituição. SUBSTITUIÇÃO DE REPRESENTANTES: Re- 
gistra-se a substituição dos representantes do Presbiténo Paulisi;mo: No lugar do Rev. Carlos Barbosa, 
Rev. Elias Andrade Pinto, e no lugar do Presb. José Martines Garcia, Presb. Adalberto de Souza. 
ENCERRAMENTO; às 23:55 horas com leitura e aprovação da ata e oração pelo Rev- Aury. Eu. Presb. 
Reuel de Maios Oliveira, redigi e assino a presente ata. (A) REUEL DE MATOS OLIVEIRA. 

5" SESSÃO • DATA. HORA E LOCAL: 2 1/04/98. às 08:00 horas, no templo da I ' Igreja Presbiteriana 
Independente de São Paulo, à Rua Nestor Pestana 152, São Paulo. Capital. Presidente: Rev. Mathias 
Quintela de Souza. Secretário: Presb. Reuel de Matos Oliveira. VERIFICAÇÃO DE PRESENÇA: os 
mesmos da sessão anterior DEVOCIONAL: dirigida pelo Rev. Alfredo Nogueira, com pregação da 
Palavra de Deus pelo Presb, Neillon. RESOLUÇÕES: Encerrada a aprovação do texto da Consiiluiçâo 
passou-sc à discussão do Código Disciplinar, cujo texto será tr;mscrilo no final desta. APROVAÇÃO IN 
TOTUM: Resolve-se aprovar in totum a Constituição e o Código Disciplinar, cuja redação tnial é a 
seguinte (PUBLICADOS EM SEPARADO NO MESMO NÚMERO DE O ESTANDARTE) 
OUTRAS RESOLUÇÕES: Resolve-se publicar o Código Disciplinar o mais cedo possível, após a 
aprovação das alas peia Comissão Executiva. Resolve-se enviar o parecer da Comissão Especial referen- 
te às Ordenações Litúrgicas. Regimento Interno, e Código Eleitoral à próxima reunião ordinária do 
Supremo Concílio DOCUMENTO SC-0.V98 - resolve remeter o documento para a sua Comissão 
Executiva para a adoção das providências que julg;y cabíveis, DOCUMENTO SC-OI/98 - Resolve-se: 
Autoriziír a transferência do imóvel em nome da IPIB na cidade de Ribeirão Preto para a IPI daquela 
cidade. Delegar poderes à Comissão Executiva para promover a alienação do imóvel em Monie Aprtizível- 
SP destinando o produto da venda à IP! de Ribeirão Preto auxiliando-a na construção da casa pastoral. 
DOCUMENTO SC-02/98 • Resolução: 1 ) Autorizar a Comissão Executiva a vender o imóvel da Rua 
Artur Prado 331. cujos recursos auferidos deverão ser integralmente aplicados na aquisição de um 
imóvel para abrigar o Seminário Teológico de São Paulo, 2) Delegar poderes a Comissão Executiva para 
promover a venda dos demais imóveis citados, bem como a aquisição de imóvel(is) para abngar(em) a 
sede administrativa da Igreja e ou Seminário Teológico de São Paulo; DOCUMENTO SC-04/98 - I ) 
Que a Assembléia autorize a Comissão Executiva e Secretaria de Missões a organizar os CT.M. juridi- 
camente. p;ira que seja aprovada na próxima reunião executiva de agosto de 98, 2) Que os pedidos de 
criação de novos CT.M. sejam encaminhados à Comissão Executiva pela Secretaria de Missões da IPIB. 
3) Que a elaboração de currículos e contratações de professores sejam teitas pela Secrelíina de Missões 
(S.tyi l.). em parceria com a Secretaria de Educação Teológica (S,E,T.). REGISTRO DE VOTOS CON- 
TRÁRIOS: Quanto à aprovação do artigo 33. § 3" da Constituição, dos seguintes irmãos: Rev. Lysias de 
Oliveira Santos, Rev. Miu-cos Prestes. Rev, Jonas de Araújo, Presb. Sérgio Florindo Leite. AGRADE- 
CIMENTOS: à Primeira IPI de São Paulo pela hospedagem desta reunião. ENCERRAMENTO: às 
18:40 horas com o hino oficial "O Pendão Real", oração do Pai Nosso e benção apostólica pelo Rev. 
Mathias. Eu. Presb. Reuel de Maios Oliveira, redigi c assino a presente ata. (A) PRESB, REUEL DE 
MATOS OLIVEIRA . 



Resumo da ata da reunião da Comissão 
Executiva da Igreja Presbiteriana 
Independente do Brasil 

DATA, HORA E LOCAL: às 09:00 horas do dia i 0/07/98 à Rua Amaral Gurgel 452. Sobreloja. São 
Paulo. Capital. PRESIDENTE: Rev. Mathias Quintela de Souza, SECRETÁRIO: Presb. Reuel de 
Matos Oliveira DIRETORIA: Presentes o Rev. Mathias Quintela de Souza. Rev. Paulo de Melo Cintra 
Damião. Rev. Áureo Rodngues de Oliveira. Presb. Reuel de Matos Oliveira. Presb. Lindeniberg da Silva 
Pereira, e Presb. Apolônio Elias Dória. Ausente o Rev. Messias Anacleto Rosa. REPRESENTANTES 
SINODAIS presentes: Borda do Campo - Rev, Eduardo Galasso Faria; Oriental - Presb, Moacir 
Benvindo de Carvalho; Oeste Paulista - Presb. Walter Signorim: Rio-São Paulo - Rev. José Xavier de 
Freitas: São Paulo - Rev. Carlos Barbosa; Setentnonal - Rev. Valdir Mariano de Souza; Sul de São Paulo 
- Rev. Marcos Prestes; Vale do Rio Paraná - Rev. David Rogéno Gomes de Souza; Meridional - Rev, 
Carlos Fernandes Meier; Ocidental - Presb. Adair Sérgio Eduardo Camargo; Brasil Central - Onésimo 
Eugênio Barboza. Ausentes os sínodos Minas Gerais e Osasco. OUTRAS PRESENÇAS: Rev. Noidy 
Barbosa de Souza - Secretário Execufivo. Presb. Alcy Thomé da Silva - Tesoureiro. Revs. Gerson 
Mendonça de Annunciação e Enock de Assis Coelho, da Secretiu-ia de Missões, Rev. Rogério César - 
relator da Comissão para Reorganização de Betei. Revs, Luis Alberto Mendonça Sabanay, Nenrod 



Douglas Santos. Diaconisa Adiloar Franco Zemuner, da Secretaria de Ação Social e Diaconia, Rev. 
Altamiro Carlos Menezes - da A.ssessoria de Imprensa e Comunicação. Licenciado Wellington Barboza 
de Camargo - da Assessoria de Informática. ENTRADA DE DOCUMENTOS: fonun recebidos e 
numerados conforme descrição no corpo desta ata. acompanhados das respectivas resoluções. REGIS- 
TRO DE AGRADECIMENTO: da faimlia do Rev. Carlos Barbosa, referente ao apoio e solidariedade 
recebidos por ocasião do falecimento do seu pai. Daysi Barbosa, em abril último, RESOLUÇÃO: Doe 
CET-023/98 - Ata da reunião extraordinária do Supremo Concílio em abril último. Resolve-se: aprovar 
a ata conf orme texto registrado no corpo de atas do Supremo Concílio. Considerando que na decisão do 
Supremo Concílio referente ao documento SC-06/97 deixou de constar a data limite para que os Presbi- 
térios comunicassem suas decisões com relação à proposta de reforma da Constituição, a Comissão 
Executiva resolve fixar o prazo de 3 1 de outubro de 1 998. Doe CET-024/98 - Comissão para tratar com 
o advogado do caso Betel/Encol - Relatório da Comissão. Resolve-se: Aprovar o relatório: 1 ) Solicitan- 
do- se do Tesoureiro informações sobre disponibilidade de caixa para o referido pagamento; 2) Encami- 
nhar os próximos passos para a Comissão de Patrimônio. Doe CET-025/98 - Projeto de Reforma 
Institucional de Betei acompanhado do Estatuto e Regimento Interno. Considerando os motivos e jusfi- 
ficalivas apresentadas pela Comissão Especial de Reforma Institucional de Betei em seu relatório; consi- 
derando os esclarecimentos prestados pelo relator da referida Comissão nesta data; considerando o 
exame de todos os documentos e modelos apresentados; considerando que a não aceitação e/ou adoção 
deste projelo implica estagnação e prejuízo ao futuro da instituição; e finalmente, considerando que a 
Igreja, como mantenedora, até então, tem revelado dificuldades em continuar, por força das circunstân- 
cias, a condução do projelo primitivo, a Comissão Executiva resolve: 1 ) Aprovar o projeto apresentado: 
2) Aprovar o novo Estatuto (conforme transcrição em ata separada, para efeitos civis) (* Nota do 
Redator: a publicação do Estatuto é feito em separado para melhor compreensão do leitor) e o 
Regimento Interno da instituição, como transcrito a seguir no corpo desta ata. (* Nota do Redator: a 
publicação do Regimento Interno é feito em em separado para melhor compreensão do leitor); 3) 
Nomear a Comissão Para Implantação do Projeto Betei para agilizar os passos necessários à realização 
e concretização das alterações institucionais, composta por Rev. Rogério César (relator). Presb. Alcy 
Thomé da Silva, Presb. Reuel de Matos Oliveira, Rev. Carlos Barbosa e Rev. Luís Alberto Mendonça 
Sabanay e Rev. Marcos Prestes. Doe CET 026/98 -da Secretaria Executiva, encaminhando o documento 
SC-03/98 com proposta de definição e regulamentação de direirizes orçamentárias. Resolve-se: aprovar 
o Plano Eclesiástico Financeiro, com a redação transcrita a seguir. Recomenda-se a divulgação deste a 
todos os Sínodos. Presbitérios e Igrejas. ( * Nota do Redator; a publicação do Plano Eclesiástico Finan- 
ceiro é feito em separado para melhor compreensão do leitor), Doe CET 027/98 - da Secretaria Execu- 
tiva, encaminhando o documento SC-04/98 - Proposta de regulamentação dos CTM. Resolve-se: 1) 
Criar oficialmente o CTM de Cuiabá. Natal e Florianópolis, com suas respectivas diretorias; 2) Que seja 
elaborado o Regimento Interno de cada CTM e submetidos à aprovação da CET; 3) Que a elaboração de 
currículo, contratação de professores e outros assuntos afins sejam definidos em reunião conjunta entre 
a SET e SMI; 4) Que a contratação e dispensa de funcionários seja realizada pela Diretoria da SML 
havendo disponibilidade orçamentária, ouvida a Diretoria da Igreja. 5) Que os relatórios financeiros 
sejam enviados mensalmente à SMI. a qual os submeterá à contabilização geral da IPIB. REGISTRO DE 
PESAR: pelo falecimento da Diaconisa Gláucia Campos, da 2" IPI de Sorocaba. COMUNICAÇÃO: o 
presidente comunicou que o Supremo Concílio está convocado para reunir-se de 28 de janeiro a 02 de 
fevereiro de 1 999, na 1 ' IPI de Campinas, PRÓXIMA REUNIÃO: a Comissão Executiva se reunirá nos 
dias 20 a 22 de novembro próximos em São Paulo, Capital. ENCERRAMENTO: às 17:45 horas com 
leitura e aprovação da presente ata, e oração pelo Rev. Valdir Eu. Presb. Reuel de Matos Oliveira. 1° 
Secretário, redigi e assino a presente ata. (A) REUEL DE MATOS OLIVEIRA. 



NOTA: O texto a seguir é provisório e deve ser usado apenas como referência, até que se resolva sobre 
sua aprovação definitiva nos Presbitérios e posterior homologação peio Supremo Concílio. 

Igreja Presbiteriana Independente do Brasil 

Constituição 

tItulo 1 
Da Igreja 

CAPÍTULO I 

Disposições Preliminares 

An. 1° - A Igreja Presbiteriana Independente do Brasil é um ramo da Igreja de Cristo que se governa, 
sustenta e propaga por si mesmo, 

An. 2" - A Igreja tem como regra única e infalível de fé e prática as Santas Escrituras do Antigo e do 
Novo Tesiiunenio. adota a forma Presbiteriana de governo e o sistema doutrinário da Confissão de fé de 
Westminster, regendo-se por esia Constituição. 

Art. 3" - A Igreja lem por fim o culto a Deus. a promoção do Seu Reino, o ensino das Sagradas 
Escrituras, a proclamação do Evangelho, e o aperfeiçoamento da vida cristã. 

An, 4° - A Igreja reconhece como ramos legítimos da Igreja de Cristo todas as comunhões eclesiásticas 
que manlêm cm sua integndadc o ensino da Palavra de Deus, a vída dos sacramentos e a virtude da fé cristã. 

An. 5" - A Igreja tem como princípio distintivo o reconhecimento da incompatibilidade entre a 
profissão evangélica e a maçónica. 

CAPÍTULO n 

Da comunhão Presbiteriana 

Art. 6° - A comunhão Presbiteriana é uma federação de igrejas locais. 

An. 7" - Segundo a forma presbiteriana de governo, a autoridade com que Cristo investiu a sua igreja 
penence ao todo: aos que governam e aos que são governados. 

An. 8° - A autondade eclesiástica é inteiramente espiritual e pode ser de ordem e de jurisdição. 

§ r ■ Autoridade de ordem é a exercida pelos oficiais, individual e administrativamente, no ensino, 
celebração de ofícios religiosos, cura de almas e beneficência. 

§ 2" - Autoridade de jurisdição é a exercida por oficiais, em concílios, nas esferas administrativa, 
legislativa, discipliniu- c litúrgica, 

An. 9° - Um.i igreja local é constituída de cristãos professos juntamente com seus filhos banzados, 
fomnilmentc organizados para os fins definidos no an. 3"*. 

§ I" - Um grupo de membros de igreja local, que se reúne regularmente fora da sede. mas sob 
auloridadc do Con^elho, Lonsiitui uma Congregação. 



o Estandarte ■ Agosio/98 



Atas e Resoluções 




§ 2° - Em casos excepcionais, os Presbilérios poderão organizar congregações, por inicialiva própria 
ou por solicitação do órgão de missões da Igreja. 

§ 3° - As congregações mantidas pelo óigâo de missões da Igreja ficarão diretamenle jurisdicionadas a 
um concílio mais próximo. 

§ 4° - Nos casos referidos nos parágrafos anleríores o presbitério deverá providenciar o compelcnle 
registro de todos os atos oficiais, devendo os membros ser arrolados em uma das igrejas de sua jurisdição, 

An. 10 - Uma igreja local tem como oficiais o(s) pastor(cs), os presbíteros e os diáconos, mas a 
autoridade de jurisdição reside no Conselho. 

Art. 11 - A assembléia da igreja constará de lodos os membros professos em plena comunhão c se 
reunirá a fim de exercer os seus direitos que são: a) eleger oficiais yu pedir a sua exoneração: b) deliberar 
sobre a sua incorporação em pessoa jurídica e aprovar o estatuto; c) decidir sobre a aquisição, alienação c 
oneração de imóveis; d) julgar o relatório financeiro e as contas do Conselho. 

§ I" - As decisões da assembleia são tomadas por maioria de votos, não sendo admitidas procurações, 

§ 2" - O presidente da assembléia é o pastor da igreja, o qual pode ser substituído, à indicação do 
Conselho, por outro ministro do Presbitério, pelo vice-presidente do Conselho, ou por um dos presbíteros 
da igreja, não lendo, em nenhum caso. direito a voto, 

§ 3° - O secretário da assembléia é o mesmo do Conselho e, na sua ausência, será escolhido um dentre 
os presentes. 

Art, 12 ■ A assembléia reúne-se ordinariamente pelo menos uma vez por ano e. extraordinariamente, 
quando o Conselho a convocar, ou quando a ele for apresentado requerimento subscrito por membros em 
número igua! ao estabelecido para o quorum, a fim de tratar das matérias especificadas no artigo anterior 

Art, 13 - A organização de uma igreja é determinada pelo Presbitério, mediante pedido, conveniente- 
mente justificado, feito pelos pretendentes, por intermédio do respectivo Conselho. 

Parágrafo único - No caso de congregações presbileriais. ou daquelas mantidas pelo órgão de missões 
da Igreja, o pedido será encaminhado diretamente ao Presbtlério. 

Art- 14 - Uma Congregação só poderá ser organizada em igreja quando oferecer garantias de estabili- 
dade, não só quanto ao niímero de membros, mas também quanto à capacidade de manter-se. e dispuser de 
elementos aptos para o desempenho de cargos elelivos. 

Art. 15 - Compele aos Presbitérios, ou ao órgão de missões da Igreja, providenciar para que as 
congregações que lenham alcançado suficiente desenvolvimento se organizem em igrejas. 

An. 16 - As igrejas deverão adquirir personalidade jurídica, elaborando e aprovando o estatuto que 
será submetido à aprovação do Presbitério. 

Art. 17 - Uma igreja local somente pode ser dissolvida por decisão do Presbitério. 

título n 

Dos Membros 

CAPÍTULO I 
Disposições preliminares 

Art. 18 - São membros de uma igreja local as pessoas balizadas, regulamienle admitidas em seu rol. 
Parágrafo único - A assembléia da igreja será constituída somente pelos seus membros professos, em 
plena comunhão. 

Art. 19 - Os direitos dos membros professos podem ser suspensos: a) - por sentença disciplinar; b) - por 
medida administrativa, quando mediante sua confissão, o Conselho chegar à conclusão de que eles. 
embora moralmente inculpáveis, não conservam mais a fé, 

An. 20 - São deveres dos membros da igreja: a) viver de acordo com a doutrina e prática da Palavni de 
Deus; b) testemunhar e propagar a fé cristã; c) sustentar moral e financeiramente a igreja e suas instituições; 
d) participar ativamente da vida eclesiástica; e) submeter-se à autoridade da igreja; í) apresentar ao batismo 
seus filhos e dependentes menores. 

CAPÍTULO n 
Da Admissão 

Art. 21 - A admissão à jurisdição da Igreja se faz mediante: a) profissão de fé. para os que tiverem sido 
batizados na infôncia; b) profissão de fé e batismo; c) transferência ou jurisdição sobre os que vierem de 
outras comunhões reconhecidas (art. 4°); d) reabilitação dos que houverem sido excluídos da Igreja; e) 
deliberação do presbitério nos termos do parágrafo 1° do art. 40. 

§ r - Não serão arroladas as pessoas que pertençam a qualquer sociedade secreta. 

§ 2° - A profissão de fé de menores não batizados na infância depende de consentimento dos pais ou 
responsáveis, 

An. 22 - A admissão dos membros não professos se faz por meio de: a) batismo; b) transferência dos 
pais ou responsáveis; c) jurisdição assumida sobre os pais ou responsáveis. 

CAPÍTULO III i 
Da transferência I 

Art. 23 - A transferência de membros professos far-se-á por carta ou jurisdição a pedido, comunican- 
do-se em qualquer caso à igreja de ongem. 

Art. 24 - O portador de uma cana de transferência continua sob a jurisdição da igreja de origem 
enquanto não admitido por outra. 

Art. 25 - A transferência de membros não professos far-se-á com a transferência dos pais ou responsá- 
veis. 




CAPÍTULO IV 
Da Demissão 



ih 



Art. 26 - A demissão do rol de membros professos dá-se por: a) exclusão disciplinar; b) renúncia 
expressa da jurisdição eclesiástica; c) transferência; d) jurisdição assumida por outra igreja; e) ordenação 
para o sagrado ministério; f) falecimento; g) abandono das atividades eclesiásticas por mais dc um ano. 

Parágrafo único - Não se admite renúncia nem se concede U^sferência aos que estiverem sob processo 
ou disciplina. 

Art. 27 - A demissão do rol de membros não professos dá-se: a) por transferência dos pais ou 
responsáveis; b) pela profissão de fé; c) solicitação dos pais ou responsáveis; d) falecimento; c) pela 
maioridade. 

TÍTULO ni 
Dos Oficiais 

CAPÍTULO I 
Disposições Preliminares 

An. 28 - As atividades da igreja constam de pregação, ensino, governo, disciplina, beneficência e 
administração de sacramentos, e os oficiais que as exercem são: a) presbíteros docentes ou ministros; b> 
presbíteros regentes ou simplesmente presbíteros; c) diáconos. 



Parágrafo único - Esses ofícios são perpétuos, mas suas funções temporárias. 

An. 29 - Vocação ordinária para um ofício na Igreja é u chamada dc Deus. pelo Espírito Santo, por 
meio do testemunho interno dc uma boa consciência, aprovaçflo munifeslu do povo de Deus c o concurso 
do jui/o dc um concilio legítimo, 

An, 30 - Aqueles que são legalmente chamados devem ser admitidos ao.s seus ofícios pclii ordenação 
do respectivo concílio, que consiste na imposição das mios sobre o ordenando, acompanhada dc oração, 

Art. 31 - A admissão, licenciatura c ordenação dc candidatos e a admissão ou rcadmissSo dc minislios, 
deve sempre ser aprovada por escrtitfnio secreto c cm sessão privativa do Presbitério. 

Art, 32- É irrevogável o direito que tem o ihwo dc Oeus dc eleger os seus oficiais, pelo que ninguém 
pode ser colocado frente dc uma igreja para nela exercer qualquer ofício sem o seu consentimento. 



CAPÍTULO II 

Do Ministro 

Seção I - Disposições 



Preliminares 



Art, 33 - Ministro é um oficial consagrado pela Igreja pura dedicar-sc normaímcnic ao exercício dc 
suas funções eclesiásticas, 

§ 1° Podcni ser ordenados homens ou mulheres para exercerem os ministérios essenciais à vida da 
Igreja, 

§ 2° - São funçfies privativas do ministro a celebrnçJlo do casamento religioso com efeito civil, 
supervisão da liturgia e ministraçflo dov sacramentos, 

§ 3'' - Nos campos missionários, quando o obreiro não for ministro ordenado, poderá ministrar os 
sacramentos desde que aulorizado iic aturdo com a regulamentação da Assembléia Geral. 

Art, 34 - O clício dc niinisiro é essencial ã vida da Igreja c quem o eu'ivc deve po.ssuir elevado gmu 
dc conhecimento e aptidão para ensinar, ser íntegro c bem conceituado, são na fé c de comprovada piedade 
c consagração. 

An, 35 • Nenhuma função será atribuída ao ministro scni o seu consentimento, 
An. 36 - Ao [Uinisuti poderá ser concedida disponibilidade aiiva pur tempo limitado e licença, a seu 
pedido, 

§ r - í) limite da disponibilidade ou licença será determinado pelo Presbitério, podendo ser renovado, 
§ 2° - É dever do ministro em disponibilidade ou licença comparecer anualmente íls reuniões do 

concílio c prestar relatório de suas atividades. sob pena dc ser despojado administrativamente, 

Art. 37 - Julgando oportuna a or<lcniiçi^o de um licenciado, o Presbitério o suhmcterA .^s seguintes 

provas: a) exame sobre sua experiência religiosa, opiniões icológicas, conhecimento do govcnio c discipli 

na eclesiásticas; b) sermão pregado perante o concílio; c) outras cxigiíncias que o Presbitério julgai 

convenientes. 

§ r • Somcnic o Presbitério poderá decidir sobre a imlcnação dc licenciado, na forma estabelecida pelo 
art. 31. 

§ 2° - A cerimónia dc ordeiiai,ão scrrt icalizada cm sessão solene do Presbitério ou por uma comissão 
quorum, devendo n novo ministro assinar o termo de compromissos ministeriais, cm livro próprio, 

An, 38 - O ministro poderá translcrir-se dc um para ouim I'resbitério. mediímie curta ciim viiliiladc 
máxima dc um ano, continuando sob a jurisdição do I>resbitério dc origem, enquanto não c{)nsuiiiada a 
transferência, obedecido o que dispõe o an. 31 

An. 39 - A recepção dc ministros que venham de comunhões eclcsitl.stícas abrangidas pelo disposto no 
An. 4° SC fará cm estrita obediência aos artigos 31. 34, 37 e 42, 

Parágrafo único - A recepção dc ministros qualificados como obreiros fraternos, mediante parcerias c 
convénios firmadas com Igrejas ou concílios, lar-sc-é por regulamentação específica da Assembléia Geral 

Art, 40 - () Presbitério poderá despojar o ministro dc seu ofício por medida disciplinar ou exoneração 
administrativa, votadas por dois terços de seus membros, ou mediante renúncia expressa do interessado, 

§ r - Despojado por exoneração administrativa ou renúncia, o ministro será arrolado como membro 
professo da igreja que for designada pelo Presbitério. 

§ 2" - A readmissão do ministro despojado se fu& por ordenação, obedecidas as disposições dos arts, 
31, 34. 37 e 42. 

Art. 41 - O Presbitério pode conceder ao ministro carta de transferência para outra comunhão eclesi- 
ástica reconhecida, desde que não sujeito a processo disciplinar. 



Seção II - Do Licenciado 



Ari. 42 - Os Presbitérios licenciam seus candidatos cm prova para o ministério a fim de que sejam 
ordenados, depois de suficientemente evidenciados lUa vocação, dons e comprovada a sua graduação cm 
curso teológico da Igreja. 

§ 1" - Os candidatos oriundos dc seminários de outras denominações deverão, junto a uma instituição 
teológica da Igreja, submeter-se à reciclagem dc curso, conlornic for o caso. dc acordo com regulamen- 
tação da Assembleia Geral, 

§ 2" - A Comissão Executiva da Assembléia Geral podcré dispensar a reciclagem mediante parecer do 
órgão supervisor da educação teológica da Igreja, 

ii .3" . Em casos excepcionais em que o candidato não cumpre as exigências deste artigo, mas tem 
chamada ministerial reconhecida, saber teológico e maturidade espiritual, a Comissão Executiva da Assem- 
bléia Geral da Igreja poderá, mediante parecer favorável de seu órgão de supervisão da educação teológi- 
ca, autori/ar os Prcsbitértos a procederem à licenciatura. 

Art 43-0 candidato submcter-se-á ãs seguintes provas; a) apresentação de monografia sobre um 
p.mto comum de doutrina cri.stã e exegese sobre texln bíblico, com parecer de uma das instituições 
teológicas da Igreja; b) exame dc experiência religiosa e <los motivos por que aspira ao mimsténo; c) exame 
de suas opiniões teológicas; d) sermão pregado perante o Presbitério. 

An. 44- A licenciatura não durará menos de um ano. nem mais dc três. e nSo poderá ser dispensada cm 
caso algum. 

An 45 - Sempre que o Presbitério julgar conveniente poderá cassar a licenciatura, ouvido o candidato. 
Seção III • Do Candidato au Mínislárío 

Art 46 • O candidato ao ministério sagrado, apói ter sido examinado pelo Conselho dc sua igreja, será 
recomendado ao Presbitério que. depois dc admití-Io formalmente obedecidas as disposições dos arts. 31 
e 43 alínea " b". o encaminhará à uma instituição teológica da Igreja. 

Parágrafo único - Nenhum candidato podcrô ser admitido se nâo apresentar certificado dc conclusão 

de curso de ensino médio, . 

Art 47 • Durante o curso teológico o candidato ficará sob os cuidados do respectivo scmináno. que 
penodicamenlc informará o Presbitério sobre o seu aproveitamento, conduta e vocação. 

Art. 48- É dever do Presbitério acompanhar cuidadosamcnle a preparação do candidato c nomcar-lhc 

tutor eclesiástico. „ , j . . 

Art. 49 - O candidato poderá transferir-sc de um para outro Prcsbiténo. obedecido o disposto no art. 



38. 



lo. 



Art. 50 - Sempre que o Presbitério julgar conveniente, poderá cassar a candidatura, ouvido o cândida- 



n 


Atas e Resoluções 


o Estandarte - Agosto/gs 





Seção IV - Do Ministério Pastoral 

An. 51 - Pastor 6 o ministro colocado à frcnic dc uma igreja para o exercfcio das alribuiçõcs definidas 

110 art, 52. 

Parágrafo único: - O pastor poderá ser eleito ou comissionado. 

Art. 52 - Sâo airibuivôcs do pastor: a) orar com o rebanho e por c!c: b) apasceniá-lo pela Palavra de 
Deus' c) oricnlá-Io sobre os cânticos sagrados; d) ministrar os sacramentos: c) impetrar a bcnçáo apostólica; 
0 cuidar da educarão religiosa do rebanho; g) visitar os fiéis, dedicando especial atenção aos necessitados, 
enfermos, anitos e desviados; h) orientar c dirigir as atívidades eclesiásticas, c. juniamenle com os presbíteros, 
exercer a autoridade colcliva de governo. 

Art. 53 Paslor eleito é o mmistro escolhido e sustentado por uma igreja para o seu serviço. 

§ 1" - A eleição dc um paslor far-se-á pela asscmbléia. por escrutínio secreto, na forma do art. 11. alínea 

§ 2" ■ O resultado da eleição será comunicado ao Presbitério, enviando-se-lhe cópia da ata da a.ssem- 
blcia, 

§ 3" - A minoria poderá rtpresentar-sc perante o Presbitério, desde que tenha sénas restnções ao eleito. 
Ari. 54 - Homologada a eleição, o Prcsbilério procederá à investidura do clciio, diretamente ou por 

uma comissão. 

An, 55 - O mandato do paslor elcilo terá a duração de três anos. podendo ser renovado. 
An. 56 - O Presbitério poderá decretar a dissolução formal das relações pastorais a pedido do pastor ou 
da asscmbléia. 

An. 57 - Pasior comissionado 6 o ministro colocado anualmente pelo Presbitério sobre uma ou mais 
igrejas, a pedido do Conselho ou com o seu conscniimento. 

Parágrafo único - O pastor comissionado será empossado pelo Conselho perante a igreja. 

Ali, 58 - Pa.stor assistente c o ministro comissionado pelo Presbitério para colaborar oficialmente com 
o pastor da igreja, a pedido desic. com aprovação do Conselho. 

§ r - O pastor assistente lerá assento no Conselho, sem direito a voto 

§ 2" ■ A posse do pastor a.ssislente será realizada na forma estabelecida pelo art. 57, parágrafo único. 

An. 59 ■ Nenhum ministro procedente de outra comunhão eclesiástica poderá assumir o pastorado de 
uma igreja sem que antes seja arrolado cm seu respcclivo Prcsbilério, na forma estabelecida pelos arts. 
34, 37 e 42, 

An. 60 - Os demais ministérios da Igreja serão regulamentados pela Asscmbléia Geral. 
Seção V • Do Jubilado 

An 61 ■ Ministro Jubilado é o que se aposenta, senfl ónus obrigatório para a Igreja, em razão de idade, 
de tempo de serviço ou de invalidei, 

§ 1" ■ A jubilação dá-sc: a) compulsoriamente, aos setenta anos de idade; b) facultativamente, aos 
.sessenta e cinco anos dc idade ou após trinta anos de ministério; c) por invalide? permanente, 

§ 2" - O ministro jubilado continua membro do Prcsbilério, podendo exercer as funções do seu ofício. 

§ 3° ■ O ministro jubilado poderá continuar em atividade sc o Presbitério julgar conveniente. 

CAPfTiíi.o m 

Do Presbítero 

An 62 - O presbítero é o represenlame imediato dos fiéis eleito pela assembléia. dentre seus membros, 
podendo a escolha recair sobre homens ou mulheres e juntamente com os pastores assumem a superinten- 
dência dos interesses espirituais da igreja a que pertencem, exercem o seu governo e disciplina, zelando 
pelo interesse de toda a comunidade eclesiástica. 

An 63 - Compete ao presbítero: a) diligenciar por levar ao conhecimento do Conselho os males que 
não puder corrigir; b) auxiliar o pastor no trabalho de visitas; c) instruir os neo-conversos. consolar os 
aflitos e velar pelos fiéis: d) orar com os crentes c por eles; e) informar o paslor dos casos de doenças e 
afiiçõcs, bem como dc outros que possam carecer dc sua especial atenção; f) distribuir os elementos da 
Santa Ceia; g) impetrar a benção apostólica; h) participar da ordenação de oficiais; i) representar o 
Conselho no Presbitério; j) representar o Presbitério no Sínodo c na Assembléia Geral, 

An. 64 - O presbítero será eleito em escrutínio secreto, para um mandato de três anos. podendo ser 
recondu/.ido. 

§ r - Não sendo renovado o mandato, fica o presbítero em disponibilidade ativa. pottendo no gozo dos 
privilégios do seu ofício; a) tomar pane na ordenação de oficiais; b) ser escolhido para tomar assento no 
Presbitério; c)desempenhar comissões presbiteiiais, smodais e da Assembléia Geral. 

§ 2° - O presbítero conserva os privilégios do parágrafo anterior, ainda que transferido para outra igreja 
local. 

An. 65 - Nos Concílios os presbíteros têm autoridade igual ã dos ministros, 

An. 66 - O presbítero deve ser irrepreensível em sua conduta, são na fé, prudente e discreto, servindo 
dc exemplo aos fiéis pela santidade de sua vida. 

An. 67 - O presbítero será ordenado por deliberação do Conselho após manifestar sua intenção de 
aceitar o cargo c, no caso de recondução, será investido independentemente de ordenação. 

An. 68 - As funções de presbítero sc dissolvem por deliberação do Conselho nos seguintes casos: a) 
despojamento por exoneração administrativa ou disciplinar; b) exoneração a pedido do interessado; c) 
exoneração pedida pela assembléia; d) renúncia expressa do ofício: c) mudança que impossibilite o 
exercfcio das funções ou ausência injustificada por mais dc seis meses; O término do mandato. 

CAPÍTULO IV 
Do Diácono 

Art. 69 - Os diáconos são oficiais eleitos pela assembléia. escolhidos entre homens e mulheres de 
reconhecida piedade, prudência, estima e bom conceito perante a igrejá, consistindo o seu ministéno 
cspccialmemc; a) na manutenção da ordem e reverência no templo e em suas dependências: b) na visitação 
a enfermos e abandonados; c) na assistência a óríaos. vitívas, idosos e necessitados; d) no estabelecimento 
de programas sociais. 

Parágrafo único - O diácono será eleito, em escniifnio secreto, para um mandato de irts anos, podendo 
ser reconduzido. 

An. 70 - Os diáconos constituem, para o desempenho de suas atribuições, a Mesa Diaconal. 

An. 71 - Os recursos para a beneficência são dotados pelo Conselho da igreja ou anganados com sua 
autorização pela Mesa Diaconal que os administrará. 

Art. 72 - A Mesa Diaconal escolherá anualmente seu presidente, secretário e tesoureiro, c manterá livros 
de ata e contas, que serão submetidos à apreciação do Conselho da igreja no fim de cada exercício 
eclesiástico. 

An. 73 - A eleição, ordenação, investidura e dissolução das funções do diácono efetuam-se . mutatis 
muiandis, na forma estabelecida nos ans. 64. 67 e 68. 

tItulo IV 
Dos Concílios 



Disposições Preliminares 



An. 74 - A autoridade de jurisdição da Igreja é exercida pelos ministros e presbíteros, reunidos em 
concílios. 

An. 75 - Os concílios guardam gradação entre si e os inferiores estão sujeitos aos superiores, embora 
exerçam jurisdição ordinária e exclusiva nos assuntos de sua competência, definidos nesta Constituição 

Art. 76 - Os concílios são, cm gradação hierárquica ascendente: a) o Conselho, que exerce jurisdição 
sobre a igreja local; b) o Presbitério, que a exerce sobre os ministros e Conselhos que o integram; c) o 
Sínodo, que tem jurisdição sobre os Presbitérios que o integram; d) a Assembléia Geral, que a exerce sobre 
todos os concílios. 

Art. 77 - Compele aos concílios: 

I - fonnular símbolos de fé e estabelecer regras de governo, sob o ensino e inspiração das Escrituras; 

II - exigir obediência á Palavra de Deus; 

III - dar testemunho contra enro doutrinário e prática imoral e de toda sorte de injustiça; 

IV - elucidar casos novos e controvertidos: 

V - admitir pessoas ao gozo de privilégios eclesiásticos ou deles privá-las; 

VI - elaborar seu regimento interno; 

VII - eleger sua Diretoria e Comissão Executiva; 

VIII - examinar as atas dos que lhes são imediatamente inferiores, compelindo-os à sua apresentação 
para tal fim; 

IX - rever em grau de recurso as deliberações dos que lhes são imediatamente inferiores. 

§ 1° - No exame das alas os concílios verificarão: a) se todos os atos praticados foram constitucionais 
e regulares; b) se foram equitativos e correios; c) se foram corretamente registrados; d) se as ordens legais 
dos concílios superiores têm sido obedecidas pela igreja. 

§ 2" - O concílio registra em suas próprias atas a aprovação e observações feitas, consignando-as 
resumidanienie no livro examinado. 

ii 3" - Se constatar irregularidades que exijam a sua intervenção, ordenará, de ofício, que o concílio 
inferior as reveja ou corrija, mesmo em se tratando de casos disciplinares. 

An. 78 - As decisões administrativas dos concílios são passíveis de recurso ao concílio imediatamente 
superior, manifestado por escrito, no prazo de quinze dias. e subirá dentro de outros quinze dias, com as 
informações do recorrido. 

Parágrafo único - Só podem recorrer os membros do concilio. 

Art, 79 - Quando se defrontarem com casos novos, complexos e relevantes, sem precedentes, ou cuja 
votação divida os seus membros, os concílios podem referi-los ao concílio imedialamenle superior, solici- 
tando, por e.scnto. que os decida em definilivu, ou que baixe orientação a respeito da deliberação a tomar. 

Parágrafo único - Não cabe o recurso de referência nos casos disciplinares, para os quais cada concílio 
se constitui em juízo ordinário, segundo a sua competência própria, 

An. 80 • Os membros dos concílios podem reclamar contra as decisões tomadas, ou protestar contra as 
que considerem erróneas ou nocivas, requerendo que o seu dissentimento ou protesto fique consignado em 
ata. desde que concebido em termos respeitosos. 

An. 81 - Os membros da Igreja, em plena comunhão, podem representar formalmente ao concílio 
superior, contra decisão administrativa tomada pelo inferior, que considere errónea, no prazo de trinta dias 
após sua publicação, 

Art. 82 - Nos casos dos artigos anteriores, nenhum documento subirá a um concílio, senão por 
inlermédio do inferior competente, salvo quando este se recusar a encaminhá-lo, ou não o fizer, em quinze 
dias. 

Art. 83 - Os concílios podem receber, como membros visitantes, ministros ou representantes de outras 
comunhões eclesiásticas reconhecidas, e como membros correspondentes, membros de concílios congéneres 
da Igreja. 

An. 84 - Os Concílios, com exceçâo do Conselho, nos intervalos de suas reuniões, são representados 
por suas Comissões Executivas e a elas compete velar pela fiel observância e execução das deliberações 
conciliares e decidir sobre casos urgentes, ad referendum da reunião que se seguir. 

§ 1" ■ As Comissões Executivas dos Presbitérios e dos Sínodos se constituem dos membros de sua 
Diretoria, 

§ 2° - A Comissão Executiva da Assembléia Geral é foimada por sua Diretoria e pelos representantes de 
cada Sínodo junto à Assembléia Geral. 

§ 3° - As Comissões Executivas poderão nomear comissões de assessoria. 

§ 4" - Competirá à Comissão Executiva da Assembléia Geral a escolha do Secretário Executivo e do 
Tesoureiro, dentre os membros da denominação. 

CAPÍTULO II 
Do Conselho 

An. 85 - O Conselho de uma igreja local compõe-se do pastor e dos presbíteros. 

Art. 86-0 quorum do Conselho é formado pelo pastor e um terço dos presbíteros. 

Ari. 87 - É admissível o funcionamento do Conselho sem o número legal de presbíteros, quando os 
demais estiverem impedidos: a) em gozo de licença, concedida pelo Conselho: b) por motivo de ausência, 
se depois de convocados negarem-se a comparecer; d) por estarem respondendo a processo 

Parágrafo único • A decisão será. porém, ad referendum do quorum estabelecido, quando se tratar de 
casos disciplinares ou de administração civil e financeira, 

Art. 88 - E admissível o funcionamento do Conselho sem pastor, em sua falta ou ausência prolongada: 

I - Com o comparecimento da maioria dos presbíteros, sem, todavia, poder tratar de admissão, 
transferência e demissão de membros, nem de casos disciplinares. 

II - Com o comparecimento de um só presbítero, para o fim exclusivo de dar posse ao pastor 
comissionado ou de resolver sobre escolha de representante ao Presbitério. 

Art. 89-0 pastor poderá exercer as funções plenas de Conselho, em caso de falecimento, mudança de 
domicílio, renúncia coletiva. recusa de comparecimento dos presbíteros ou por estarem eles respondendo 
a processo, ou com mandato vencido. 

Parágrafo línico - No caso de não ser possível o estabelecimento de novos presbíteros, o pastor levará 
o íato ao conhecimento do Presbitério. 

Art. 90 - O presidente do Conselho é o pastor da igreja, e tem votos de quantidade e qualidade, sendo 
esie último obngatório. 

Parágrafo único - No impedimento do pastor, assumirá a presidência o vice-presidente; e em casos 
especiais convidar-se-á outro ministro do Presbitério. 

Art, 91 - É substituto legal do pastor, para os efeitos civis, o vice-presidente do Conselho, eleito 
anualmente dentre os presbíteros. 

An. 92 - Na impossibilidade de reunír-se o Conselho para exame de candidatos à profissão de fé. o 
pastor o fará. fa/endo-lhe a devida comunicação na reunião seguinte. 

Art- 93 • O Conselho tem como suas principais atribuições: a) admitir, transferir e demitir membros: b) 
velar pela fé e conduta dos que sc acham sob sua jurisdição, para que nenhum membro despreze as 
ordenanças da Igreja e para que os pais não se descuidem de apresentar seus filhos ao batismo; c) promover 
a eleição de presbíteros e diáconos, ordená-los e dar-lhes investidura, discipliná-los e velar para que 



o KstandariB - Agosto/98 



Atas e Resoluções 




cumpram seus deveres, bem como dar posse aos pastores designados peto Presbitério: d) funcionar como 
diretoria administrativa da Igreja, representando-a perante o poder civil, mediante seu prcsidenic. 
superintendendo toda a sua administração financeira, examinando as atas e contas da Mesa Diaconal, c 
nomeando funcionários da igreja; e) supervisionar e orientar a obra de educação cristã em geral, bem coiiio 
o uabalho das organizações depanameniais da igreja: 0 superintender todas as alividade.s espirituais, dc 
evangelização e de obra social; g) cumprir e fazer cumprir as ordenações dos concílios superiores e priipor- 
Ihcs medidas convenientes; h) dar à assembléia relatório do movimento financeiro e informações do 
movimento geral eclesiástico do ano findo; i) eleger representantes ao Presbitério. 

Art. 94 - O Conselho reunir-se-á: a) quando convocado pelo presidente, por deliberação própria, ou a 
requerimento dc um terço de presbíteros; b) à convocação dc um terço dc presbíteros, quando não houver 
pastor; c) a requerimento de membros, nos lermos do an, 12 in fine; d) por ordem do Preshitcrio. 

Art. 95 • As atas do Conselho e seu arquivo estarão a cargo de um secretário, escolhido dentre os 
presbíteros, para servir pelo tempo que o Conselho determinar, 

§ 1" - As atas serão um registro claro das resoluções do Conselho, bem como dos aios pastorais, 
devendo ser elaboradas segundo regras estabelecidas pela Assembleia Geral. 

§ 2" - Em casos excepcionais o presidente acumulará as funções dc secretário. 

Art. 96 - O arquivo do Conselho conterá um rol minucioso de lodo o movimcnio dc admissfio. 
disciplina, transferência e demissão dc membros. - 

Art. 97 - A tesouraria da igreja estará a cargo de um tesoureiro nomeado pelo Conselho, 

CAPÍTULO III 
Do Presbitério 

Art. 98-0 Presbitério compõe-se de todos os seus ministros e de um presbítero dc cada igreja de sua 

jurisdição. 

Parágrafo único - Para a organização de um presbitério será exigido um ntimero mínimo de quatro 
igrejas e quatro ministros. 

Art, 99 - O quorum do Presbitério é fonnado por irês ministros e três presbíteros. 

Art. 100 - A Diretoria do Presbitério compõe-se de presidente, vice-presidente e dois .secrelários. eleitos 
dentre seus membros na abertura do concílio, secretário executivo e tesoureiro. 

Art, 101 - O presidente tem autoridade para manutenção da ordem nas sessões, para convocar e adiar 
as reuniões do concílio. 

Parágrafo único - O Presidente, enquanto na presidência, não pode tomar parte nas discussões e só tem 
voto de qualidade, que é obrigatório. 

Art. 102 - O Presbitério tem como suas principais atribuições: a) admitir, transferir, licenciar e ordenar 
candidatos ao minislírio; admitir, disciplinar, remover, transferir, jubilar e demitir inmistros; estabelecer c 
dissolver relações pastorais; destinar ministros para diferentes funções; fazer com que seus obreiros se 
dediquem diligentemente aos seus deveres; b) organizar, umr. transferir e desmembrar igrejas e congrtiga- 
ções presbileriais. a pedido dos interessados, e bem assim dissolvê-las; c) assumir o pastorado das igrejas 
vagas e superintender, em geral, por órgãos apropriados, as igrejas de sua jurisdição; d) supenntcnder as 
atividades leigas de sua jurisdição; e) examinar as aias dos conselhos e comissões permanentes; f) atender 
a representações, consultas, referências e apelações; g) auxiliar o sustento pastoral das igrejas de recursos 
escassos; h) estabelecer e sustentar trabalho de evangelização dentro de seu território, em regiões nào 
pertencentes a outros Presbitérios e no exterior; i) condenar opiniões e práticas inconvenientes: j) cumprir 
e fazer cumprir as decisões próprias e as dos concílios superiores, bem como as prescrições constitucionais 
da igreja: k) disciplinar os Conselhos; 1) tomar medidas orçamentárias; m) concertar meios para o progresso 
do trabalho geral; n) propor aos concílios superiores as medidas que julgue vantajosas para ioda a Igreja; 
o)eleger representantes para o Sínodo e Assembléia Geral 

Art, 103 - O Presbitério reúne-se ordinariamente ao menos uma vez por ano, 

Art. 104 - O Presbitério pode reunir-se extraordinariamehle: a) quando o próprio concílio o determi- 
nar; b)quando alguma emergência o exigir, convocado pelo presidente ou quem suas ve/es fizer, por 
deliberação própria, ou a requerimento de três ministros e irês presbíteros, 

§ r - Nas reuniões extraordinárias o Presbitério é dirigido pela diretoria da reunião ordinária anterior 
e composto pelos seus ministros e pelos mesmos presbíteros, salvo se os conselhos quiserem substituí-los. 

§ 2° - As reuniões extraordinárias tratarão somente da matéria para que forem convocadas, 

Art. 105 - O Presbitério regulará o meio pelo qual serão feitas as convocações e o tempo que deve 
mediar entre elas e as reuniões. 

Art. 106 - As atas do Presbitério serão elaboradas segundo as regras baixadas pela Assembléia Geral. 
Estas e seu arquivo estarão a cargo de um secretário executivo, escolhido para servir pelo tempo que o 
concílio determinar. 

§ r - Quando o secretário executivo for presbítero e não representar a sua igreja, tomará assento no 
concílio, sem direito a voto, 

§ 2" - O secretário executivo deve transcrever as aias das reuniões em livro próprio, enviando o resumo 
delas para publicação no órgão oficial da Igreja, 

§ 3" - O arquivo conservará um registro das igrejas do Presbitério, bem como do movimento dc 
admissão, disciplina, transferência e demissão de ministros, licenciados e candidatos, organização, união, 
transferência, desmembramento e dissolução de igrejas, e estatística completa das atividades eclesiásticas de 
sua jurisdição. 

Art. 107 - O Presbitério elegerá seu lesoureiro um ministro ou presbítero, e esie tomará assento no 
concílio, sem direito a voto. quando não for representante da igreja, 

Art, 108 - As despesas feitas pelos ministros e presbíteros para comparecer às reuniões do presbitério 
devem ser pagas por suas igrejas. 

An, 109 - O Presbitério pode ser dissolvido, mediante decisão do Sínodo, por medida administrativa 
ou sentença disciplinar. 

Art, 110 - Os Presbitérios poderão adquirir personalidade jurídica. 

CAPÍTULO IV , 
Do Sínodo 

Art. 1 1 1 - O Sínodo é a assembléia de ministros e presbíteros representantes de cada Presbitério sob sua 

jurisdição. 

§ r - A representação de cada Presbilério será constituída de quatro ministros c quatro presbíteros 
eleitos dentre seus membros. 

§ 2° - Para a organização de um sínodo será exigido um número mínimo de irés presbitérios. 

Art. 112-0 quorum do Sínodo é formado por três minisiro.s e irés presbíteros, desde que estejam 
representados dois terços dos Presbitérios. 

Art. 1 13 - Cada representante exibirá uma credencial assinada pelo presidente ou secretário do Presbi- 
tério, 

Art. 1 14 - A Diretoria do Sínodo compõe-se dc presidente, vice-presidente e dois secretários, eleitos 
dentre seus membros, logo após a abertura do concílio, do secretário executivo e tesoureiro. 

An. 115-0 presidente tem autondade para a manutenção da ordem nas sessões, para convocar c adiar 
as reuniões do concílio, conforme as regras por ele estabelecidas. 

Parágrafo único - O presidente, enquanto na presidência, não pode tomar parte nas discussões, e só tem 
voto de qualidade, que c obrigatório. 

Art. 116 - O Sínodo lem como suas principais atribuições: a) organizar, disciplinar, transferir, fundir 



e dissolver Presbitérios: b) aprovar os relatórios e examinar as utas dos Presbitérios, verificando sc foi 
. "'I V '»>^"^" » consultas, representações, referências e apelaç.Vs encaminhadas 

pelos Presbitonos; d) tu/cr cumprir as suas pn^prias decisões c as da As-scmbléia Geral, bem como velar por 
que seja prestigiada a autoridade dos concílios inferiores; c) concertar planos para o interesse geral do 
trabalho em sua jurisdição, instituir e superintender agências ncccssáriiis ao trubalho geral O nomear 
ministros, com a audiência dc seus Presbitérios, bem como presbíteros para o desempenho de diferentes 
lunçoes; g) nomear comissões especiais pani execução de seus planos; h) supcnntendcr as atividades Icigsts 
na sua junsdição; i) propor a Assembléia Geral medidas que julgue vantajosas para toda a Igreja; j) eleger 
representante junto á Assembléia Geral, » j ■ j' e 

Art, 117-0 Sínodo rcúnc-sc ordiniiriamcnic (vio menos de dois cm dois anos, 

Art. 1 18 - O Sínodo reúne-se extraordinariamente: a) quando o próprio concílio o determinar; bi 
quando qualquer emergência o exigir, sendo convixiido por iniciativa do presidente ou u requerimento dc 
seus membros, cm número exigido pura quorum, 

§ 1" - Nas reuniões extraordinárias o Sínodo será composto dos mesmos represciiliintes da reunião 
antenor, a não ser que os Presbitérios queiram substituí-los, e será dtngido pela mesma Dirctoriii, 

§ 2° - As reuniões extraordinárias tratando sonicnic da matéria para que tiverem sido convocadas. 

Art. 119-0 Sínodo regulará o meio pelo qu;il scráo feitas as convocações e o tcmiHi que deve mediar 
entre cias c as reuniões. 

Art, 120 - As atas do Sínodo scrflo elaboradas segundo regras baixadas pela Assembléia Geral c estas c 
seu arquivo estarão a cargo de um secretário executivo, escolhido para servir pelo tempo que o concílio 
determinar 

§ I" • Se o secretário executivo não representar scvi presbitério lerá assenlo no Sínodo, sem direito a 

voto, 

S 2" ■ O secretário executivo deve transcrever as atas das reuniões cm livro próprio, enviando o re.suiiio 
delas para publicação no órgfto oficial da Igreja, 

S .V - O aniuivo conterá um registro de lodos os Presbitérios sob suu jurisdiçilo. os relatórios dc suas 
váriíLS comissões e sua estatística geral, 

Art 121 - O Sínodo elegerá seu tesoureiro um ministro ou prcsbttcni, e este tomiu-á assento no concílio, 
sem direito a voto. quando nflo íor reprcscnUiiile dc seu presbitério. 

Art. 122 - As despesas icitas pelos membros do Sínodo para comparecerem às suas reuniões devem ser 
pagas pelo Presbitério que reprcsciiniiii, 

CAPÍTULO V 

Da Assembléia Cerai 

Art, 123 - A Assembléia Geral é o concílio superior e o órgão dc unidade da Igreja Presbiteriana 
Independente do Brasil, sendo con.stUuída por representantes eleitos pelos Presbitérios e um representante 

de cada Sínodo. 

Parógrafo único • A rcprcseniHção de cada Presbitério será constituída dc dois ministros c dois presbíteros. 

Art. 124 • O quonim dn Assembléiii Geriil é lomnido por do/e ministros c do/c prcshlleros, rcprcseii 
lando pelo menos dois terços dos sínodos. 

An. 123 - Cada rcprcsenlante exibirá uma credencial assinada pelo presidente ou pelo secretário do seu 
concílio. 

Art. 126 - A Diretoria da Assembléia Geral conipõe-sc de : presidente, tris vice-prcsidentcs e três 
secretários eleitos dentre seus membros após n abertura do Concílio. 
§ 1° - O mandato da Diretoria é dc quatro aiuis, 

§ 2" - Os membros eleitos para compor a Diretoria. iiidepcrulenlcnicnic dc serem ou não rcpresentanles 
de seus concílios, terão assento no concílio com direiln .i vtt/ c sem dircilo a voto, 

An. 127-0 presidente icm autoridade para inanutcnçflo da oídcin nas .sessões, para convocar c iidiar 
as reuniões do concílio, coníoniic as regras por ele estabelecidas. 

Parógrafo único - O presidente, enquanto na presidência, não pode (ornar parte nus discussões e só icm 
voto dc qualidade, que é obrigniórit), 

Art. 128 - A Assembléia Geral tem como suas principais alribiiições: a) decidir, com fundamento nas 
Escrituras Sagradas, sobre questões dc doutrina e prática, bem como eslabelecer regras de governo, 
disciplina e liturgia; b) organi/ar, disciplinar, fundir ou dissolver Sínodos; c) exiiminar as utas dos Sínodos; 
d) atender a consultas, representações, rclcrcncias c apelações ciicaminhiidas pelos Sínodos; e) fa/er 
cumprir as suas próprias decisões e velar porque scjii presiigiad.i ;i ;iuloritiadc dos concílios inferiores; I) 
concertar planos para o interesse geral do trabalho, instituir c siípcriiitciuler agências necessárias ao 
trabalho geral, nomear ministros, com a audiência tic seus conc[lit)s, bem como presbíteros, para o 
desempenho de diferentes lunçõcs; g) estabelecer c sustentar trabalhos de evangelização no exterior; hl 
promover os meios de sustento das insliiuiçõcs gerais, mediante arrecadação percentual das rendas das 
igrejas locais; i) resolver sobre ciKípcração com outras comunhões eclesiásticas; j) definir as reIaç<Vs entre 
a Igreja c o Hsiado; ll superintender e gerir, por meio da Comissão iíxccutivu, tinias as atividades da Igreja, 
como associação civil; m) organi/ar c superintender o ensino teológico; n) superintender tt)da a atividadc 
leiga da Igreja; o) adquirir, alienar ou onerar bens da Igreja; p) examinar as alas e homologar íls delibera- 
ções da Comissão Executiva, q) examinar n livro das atas iranscritas pelo secretário executivo, 

Art. 129 - A Assembléia Geral reúiie-sc ordinariariienic de dois em dois anos. 

Art I.ÍO - A Assembléia Cicral rciine-se cxlr;iordiriariiiiiicnte; a) quando o próprio concílio o dctcrmi 
nar; bi quando qualquer emergência o exigir, sendo então convocado mediante decisão da Diretoria, ou a 
requerimcnio dc ministros e presbíteros cm números exigido» para o quorum. 

í 1" - Nas reuniões extraordinárias a Assembléia Geral ícrá composta dos mesmos represenliintcs da 
reunião ordinária anterior, a nào ser que o.i Presbitérios c Sínodos queiram substituí-los, c será dirtgido pela 
mesma Diretoria. 

§ 2° - As reuniões extraordinárias tratarSo somente da matéria para que forem convocadas. 

An. 131 - A Assembléia Geral regulará o meio pelo quul dcverio ser feitas as convocações c o tempo 
que deve mediar entre elas c as reuniões. 

An. 132 - As atas da Assembléia Geral serão claborada.s segundo regra.s por cic cslabciecidiis e estas c 
seu arquivo estarão a cargo da Diretoria. 

An 133 - As despesas fciias pelos ministros c presbíteros para comparecerem ás reuniões da Assembléia 
Geral devem ser pagas pelos seus Prcsbiténos, 

Parágrafo único • As despesas feitas pelos representantes sinodais para comparecerem às reuniões da 
Comissão Executiva da Assembléia Geral devem ser pagas por seus respectivos Sínodos e. no caso dos 
membros da Diretoria da igreja, por sua tesouraria. 

niSP(>.SICÒES FINAIS 

An. 134 - O Código Disciplinar c as í)rdenaçÕes Litúrgicas, promulgados pela Assembléia Cerai, lerão 
força dc lei para toda a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. 

Art. 135 - A presente Constiluição não ptxicrá ser emendada ou reformada, antes de duas legislaluras 
à partir dc sua homologação, senão por iniciativa da Assembléia Geral, mediante prtiposta; a) aprovada 
pela Assembléia Geral c por esta baixada aos Presbitérios; b) aprovada subsequentemente por dois terços 
dos Presbitérios; c) homologada, finalmente, pela Assembléia Geral. 

Art. 136 - Os símbolos de fé só poderio ser modificados mediante proposta: a) aprovada por quatro 
quintos dos membros presentes à Assembléia Geral; b) aprovada subsequentemente por quatro quintos dos 
Presbitérios: c) homologada, finalmente, pela Assembléia Geral, com o voto de quatro quintos dos mem- 
bros presentes à reunião 





Á tnç P IfpMnliJPÕP^ 







CòiZ/go Disciplinar 



CAPÍTULO I 

Do Poder Disciplinar 



An. I" - Pela autoridade recebida dc Cristo, a Igreja Icm o poder disciplinar sobre membros professos, 
oficiais, ministros c concflios, 

An. 2" - No cxcrt/cio do pt>dcr disciplinar, a Igreja aplicará as sanções previstas neste código. 

Art. 3" - A disciplina da Igreja visa à edificação de seus membros, à remoção de escândalos, erros ou 
faltas, ao bem dos ofcnsorcs c A honra de Cristo. 

An, 4" ■ Os membros não professos recebem os cuidados espirituais da Igreja, mas ficam sob a 
disciplina dircla c imediata dos pais ou responsáveis. 

Art. 5" • O exercício do poder disciplinar compete: a) aos Conselhos, na aplicação dc sanções contra 
membros profcsso.v e oficiais das igrejas que representam: b) aos Presbitérios, na aplicação dc sanções 
contra ministros. Conselhos e a.sscmbléias locais; c) aos Sínodos, na aplicação dc sanções contra Presbité- 
rios: d) à AsNcmbléia Geral, na aplicação de sanções contra Sínodos e Presbitérios. 

CAPÍTUIX)!! 
Dos Fatos PuníveK 

An. 6" - ConMiiucm faios puníveis iodas as açõcs e omissões que, na fé ou na prática, firam doutrinas 
da Palavra dc Deus ou prejudiquem a pa/. a unidade, a pureza c o progresso da Igreja. 

Art. 7° - Consideram-se ofen.sivos à piu e unidade da Igreja a insubmissão às autoridades eclesiásticas, 
as violências verbais, as referencias injuriosas ao próximo, bem como a divulgação dc fatos aos quais a 
Igreja, por seus órgãos compclcnles. ainda não sc liaja pronunciado. 

An. 8" - Nenhum concílio ptídc considerar punível fato que não se prove contrário ao espírito das 
Escrituras, segundo a interpretação dos Símbolos dc fc e Constituição adotados pela Igreja. 

An, 9" - Bm relação aos Concílios são fatos puníveis: a) tomar decisão doutrinária ou prática que 
ofenda os princípios fundamentais adotados pela Igreja: b) proceder com evidente espírito dc injustiça, 
desrespeitando disposições processuais de miponáncia relevante ou aplicando sanção manifcsianiente 
desproporcional à falta; c) desobedecer reiteradamente às observações que. .sem carálcr disciplinar, o 
concílio superior fi/er no exame periódico do livro dc suas atas: d) tomar-se desidioso no cumprimento de 
suas atribuições constitucionais, comprometendo ci prestígio da Igreja ou a boa ordem dos seus trabalhos; 
c) adotiu" medida comprometedora da pa/, da unidade, da pureza e do progresso da Igreja. 

CAPÍTULO m 
Da<i Sanções 

Art. 10 - As sanções serão efciivadas formalmente pelos concílios, por meio de sentença, nolificando- 
se por escrito os inlcressados. 

An, 1 1 - !• dever dos concílios envidar esforços para corrigir as falhas por meios suasórios, evitando 
recorrer a processo. 

An. 1 2 - Em relação aos membros da Igreja e seus oficiais, mclusive ministros, podem ser aplicadas as 
seguinles sanções: a) advertôncia. visando à correçâo do culpado, nas hipóteses de falta leve: b) suspensão 
da comunhão c dos ofícios eclesiásticos, na hipótese de falta grave; c) a exclusão do rol de membros, na 
hipótese de falta gravíssima; d) deposição de oficial, pela destituição de suas funções, passando a membro 
de Igreja local, se não tiver sido excluído, 

Piu^ãgrafo único - O pra/o da suspensão poderá ser delemiinado ou indeterminado, e o faltoso ser,1 
readmitido à comunhão ou ao seu ofício sc se verificar a sua reabilitação espontânea, 

Art. 1 3 - As sanções devem ser aplicadas com critério, discnção e caridade, proporcionalmente à falta 
cometida, agravando-se mis hipóteses de reincidência ou não reabilitação, visando sempre ao arrependi- 
menlo do culpado, 

Art. 14 - Nenhuma sanção ou penalidade será aplicada se ao acusado não foi assegurado o direito de 
dclesa c o de produ/ir as provas pertinentes que requerer. 

Art, 15 • Nenhum processo será instaurado decorrido mais dc um ano da denúncia ou da queixa. 

An 16 - Aos concílios ptKlem ser impostas as seguintes sanções: a) advcdència. quando venficada a 
ocorrência de falta ou ineguliiridadc no desempenho de seus trabalhos, hipótese em que será determinada 
a sua correção ou repíuaçào; b) suspensão temporária de suas funções, quando não obedecida a determi- 
nação do mciso anterior; c) dissolução, com a extinção do concílio, quando ineficazes as sanções anterio- 
res, pela reiteração da conduta faltosa, 

Art. 17 - Suspenso ou dissolvido um coDcflio, seus membros se subordinarão imediatamente ao 
concílio disciplinador. 

An 18 - As sanções aplicadas aos concílios não alcançam individualmenie os seus membros mas a 
eventual responsabilidade destes será apurada, aplicando-se-lhes as sanções devidas, 

CAPÍTULO IV 
Do Processo 

Art. 19 - O processo ptxlcrá ser instaurado medismtc a recepção pelo concilio competente, de queixa 
.subscnta pela pessoa ofendida ou denúncia escnid. com indicação de provas, na hipótese de se tratar de 
taita que atinja a Igreja na sua mtegndade doutrinária, pureza ou harmonia. 

M " ^^J^'!^'"^" q"'--'^^- <' prwesso só se instaurará após a obscr^'ãncia da recomendação comida 
tm Mateus 18.15 e 16, e na denúncia, após a apreciação de sua necessidade p.ua honra do Evangelho 

^ - - Mesmo n ao havendo oferecimento dc denúncia, poderá o Concílio instaurar processo de ofício 
Evangelho"'^ conhecimento de fato grave, e entender necessária a sua instauração para a honra do 

§ 3" - O prcKCsso será sumário: a) quando o acusado confessar a falta; b) quando comparecer e recusar 
^ní" H T '"''■■"'í'' ^•"'"P"'^"^- '■•''«do por duas vezes: d) quando o Concflio souber 

quando ^^^^^^^ ' """^ " P^der comparecer; e) 

oes oa s^™ . """"•'^ '""^""'^ J^nsdiçâo. 0 quando a 

pe soa. sem motivo justo, se recusar a prestar depoimento como testemunha: g quando desprezar as 
ordenaiiças da Igreja por um ano. on. circunstâncias que prejudiquem a causa do Evangelho 
ouando cs..-\;L'Z. ^ '■■^""-•1'» ^ acusação revele p.uc.alidade do acusador, ou 

susp^ã^: d^s~ ^ ™ ^ -fr^^ p^- 

procest'alós^rxamm.r 1^^'^'^^^. pelo concilio competente, decidirá este soba- a instauração do 

processo após examinar a senedade c legitimid;.de da acusação, designando uma Comissão dentre seus 
membros, composta de relator. -Jois vogais e respectivos suplentes e secretáno ^'"^ 

Con!,3??rt^;s^V. " P""*^"" '^'""'^ ^^"^ •^'^P^--'^^ ^ "«'"^«Ç- 

Ari. 23 - A Comissão Proeessante ou o Conselho se reunirá com prévia ciência do acusado, e sua citação 



para apresentar sua defesa, escrita, ou reduzida a termo por suas declarações orais. 

§ I" - Produzidas as prova.s requendas pelo queixoso ou denunciante e pelo acusado, após julgadas 
pertinentes e necessárias pela Comissão, o relator, ouvidos os vogais, apresentará seu parecer conclusivo, 
opinando pela procedência ou improcedência da acusação e pela penalidade aplicável. 

§ 2" - Os vogais que votarem vencidos, poderão emitir seu parecer, em separado. 

§ 3" - As testemunhas indicadas, pela acusação ou pela defesa, em número não superior a três para a 
prova de cada fato a ser apurado, serão ouvidas pelo relator e sucessivamente pelos vogais e partes, 
reduzidos a termo seus depoimentos, pelo secretáno. 

Art, 24 - Ao iniciar a instrução do processo, o relator advertirá as testemunhas do dever de dizerem a 
verdade, sob pena de sofrerem a penalidade prevista por ocorrência de falso testemunho. 

Art. 25 - O concílio poderá suspender preventivamente o acusado, sem que essa medida constitua 
penalidade, na oportunidade do artigo 22, 

Art. 26 - Os membros da Comissão Proeessante não perderão o direito de tomar parte no julgamento. 

Art. 27 - O acusado, quando não puder atender à citação, por comprovado motivo de força maior, 
poderá remeter-lhe sua defesa. 

An 28 - Se o acusado não comparecer à audiência da Comissão, o processo prosseguirá à sua revelia; 
comparecendo postenormente. não poderá pedir a repetição de provas já realizadas. 

Art. 29 - O processo deverá estar concluído até 90 dias após a sua instauração, 

Art. 30 - Os concílios comunicarão aos acusados as sanções impostas, informando o direito de recurso 
que lhes assiste. 

An. 3 1 - Publica-se a deposição e a exclusão; pode deixar de se publicar a suspensão; não se publica a 
advertência, 

An 32 - Quando um concílio tomar conhecimento de fato atribuível a pessoa sujeita à jurisdição de 
outro concílio, encaininhar-lhe-á denúncia acompanhada de informações e documentos úteis ao seu 
julgamento. 

CAPinrLOV 

Do Impedimento e da Suspeição 

Art. 33 ■ São impedidos de participar no julgamento: a) o cônjuge e o parente consanguíneo ou afim 
até o terceiro grau civil; b) os que participaram do julgamento no concílio inferior; c) os que serviram de 
procurador ou testemunha. 

Art. 34 - São suspeitos e como lais poderão ser arguidos pelas partes: a) os que tiverem qualquer 
interesse na decisão da causa: b) os que estiverem comprovadamente incompatibilizados com o acusado; 
c) os que houverem manifestado a estranhos sua opinião sobre o mérito da causa ou se tiverem ausentado 
das sessões sem o prévio consentimento do concilio. 

Art. 35 - Quando se tratar de Conselho, se o afastamento por impedimento ou suspeição importar em 
anulação do quorum, será o processo remetido incontinenti ao Presbitério. 

Art. 36 - A arguição de suspeição será apresentada na pnmeira audiência a que o acusado comparecer 

Art. 37 - Rejeitada a arguição de suspeição, o acusado poderá manifestar recurso de agravo, no prazo 
de sete dias. 

CAPÍTl^LO VI 
Das Provas 

Art. 38 - Para provar qualquer acusação é necessário o testemunho inconteste de pelo menos duas 
testemunhas, ou excepcionalmente de uma. quando corroborado por indícios veementes. 

Art. 39 - Poderão servir de testemunha as pessoas idóneas, que creiam em Deus. 

Art. 40 - Os membros professos não poderão eximir-se da obrigação de depor, uma vez intimados. <, 
a desobediência importará em sanção. 

Art 41 - As testemunhas poderão ser recusadas por impugnação das partes, cabendo à Comissão 
Proeessante julgar da procedência da impugnação. 

Art. 42 - Não serão obrigados a depor um contra o outro o cônjuge e os parentes consangiiíneos ou 
afins até o terceiro grau civil. 

An. 43 - Antes de depor, as testemunhas prestarão o seguinte compromisso: "Prometo, diante de Deus 
e deste concílio, que direi toda a verdade sobre o que souber e me for perguntado". 

Art 44 - Nenhuma testemunha poderá assistir ao depoimento da outra. 

An. 45 - Qualquer contradita ou impugnação à testemunha somente será admitida antes de tomado o 
seu depoimento. 

An, 46 - Uma testemunha poderá ser inquirida por outro concílio em razão de distância, mediante 
precatória. 

An. 47 - Será admitida acareação entre acusado e o ofendido, entre acusado e testemunhas e também 
entre testemunhas. 

Art. 48 - Poderão ser juntados ao processo os documentos assinados, cuja autenticidade não seja posta 
em dúvida. 

CAPÍTULO vn 

Dos Recursos 

Art. 49 - Pelo recurso o vencido provoca um novo exame da causa no mesmo concílio que proferiu a 
decisão, ou do concílio superior. 

Art. 50 - Mediante requerimento, as partes poderão obter cópia dos termos do processo registrado nas 
atas do concílio julgador, desde que pagas as despesas respectivas. 

Art. 51 - Quando uma causa subir ao concOio superior, o inferior remeterá com ele todos os termos do 
processo, devendo o novo julgamento cingir-se ao que aí se contém. 

Art. 52 - O acórdão proferido no recurso deverá ser remetido ao concílio de ongem. 

Art, .53 - São os seguintes os recursos admitidos: agravo, revisão, apelação e recurso extraordináno. 

An. 54 - Caberá agravo da decisão que rejeitar a suspeição arguida e da que indeferir pergunta a 
qu.ilquer testemunha. 

Paragrafo único - O recurso de agravo será decidido como preUminar pelo mesmo concílio que julgar 
a apelação. 

An. 55 - Caberá a revisão quando, baseado em novas provas, o vencido requerer nova decisão ao 
concilio que profenu a sentença. 

Art. 56 - Caberá apelação quando, não se conformando com a sentença, o vencido recorrer ao concílio 
superior. 

§ 1° - A apelação não terá efeito suspensivo. 

i ~" \^^^^A^ " '^^ ^^'^ ^ P^^"*^^ ''"^ ''^'^"^^ defender-se perante o concilio inferior. 

Art. 57 - A apelação deverá ser feita em requerimento fundamentado e entregue ao presidente do 
concilio recorrido, no prazo de trinta dias do conhecimento oficial da decisão. 

Parágrafo único - São razões suficientes para a apelação qualquer irregularidade prejudicial à defesa, 
erro. injustiça ou prejuízo manifestos no correr do processo. 

Art. 58 - O concilio recorrido encaminhará a apelação e suas razões ao concilio superior, no início da 
pnmeira reunião subseqUenle. 

Parágrafo único - Se o recomdo for o Conselho e o recorrente requerer urgência, será o recurso 



de 



ob 



Co 



as 

COE 

e re 
ben 
par 

apó 
Dir 

que 

ni- 

i-irci 
Çâo 



•■om 
iJirel 
elciç 



o Estandarte - Agosto/98 



Atas e Resoluções 



ráí.rdf concHio""''" ^"""'"^ '"'^'^ ^«"^ ^ reunião exUBordi- 

Art. 59 - Se o recorrente, por qualquer dos meios permitidos, não sustentar a apelação Dcrani.- « 
|concn.o supenor. lerá o recurso arquivado. ion,ando-se f.nal a sentença recorrida ^ ^ ^ 

1 e em^ni seu ""^ ^"'^ « seu rcIat6no 

An_ 61 - O julganiemo da apelação obedecerá à seguinte ordem: a) leitura do relatório e parecer- b) 
q^u^At&^IS^^ "^'^^'^^ ^P^'-- ^> — -minai para pro^r^rol 

An 62 - Caberá recurso extraordinário à Assembleia Geral: a) quando a causa versar sobre mitéria 
m.erpre.a,.va de norma conshtuconal; b) quando os concfl.os mfenoL deixarem de cumprir no pr^^^^^^ 
t °" ^' d.vergéncia^jirpEà;'; 

a"^' ' ? P^^^^s''^'"^"»» do recurso extraordinário será idêntico ao da apelação 
Ari, M - A decisão do concilio supenor poderá confirmar, derrogar ou revogar a sentença ou aind i 
mandar proceder um outro julgamenlo. ^^mciiça. ou amaa 

CAPÍTULO vni 

Da Reabilitação 

Art^65 - Toda pessoa disciplinada terá direito dc solicitar reabilitação, desde que apresente suficientes 
provas de arrependimento e testemunho satisfatório, depois de tempo considerável 
Art. 66 - A reabilitação de oficiais excluídos não os restaura ao primitivo ofício 
An, 67 ^ A reabilitação do ministro será gradativa: admissão à Santa Ceia. licença para pregar e 
reinlegraçao no rmnisténo. ' ^"-s-" 

Parágrafo único - A reabilitação dependerá de tempo considerável, procedimento exemplar e pronun- 
ciamento favorável da Igreja, sendo auiomáUca no caso de suspensão por tempo detenmnado 

medí^te'pro™StmS.t '''' """" '^"^ ^ °" ""e^--" 

Associação Betei - Estatuto 

I CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO. SKDF., Dl IRACÃO F OR IFTI Vns 

I Ari. lo - A Associação Betei, adiante denominada simplesmente "BETEL" é uma associação civil sem 
fins lucrativos, duração indetemunada. com sede à Rua Comendador Pereira Inácio. 445. cm Sorocaba 
estado de Sao Paulo, e foro na mesma cidade. 

An. 2o - Betei tem por finalidade o desenvolvimento de atividades no campo da ordem social ciue 
busquem garantir o bem eslar e justiça sociais. 

Art, 3o- Betei tem como objetivo a atuação prioritária nas seguintes áreas: da saúde, da assistência 
s.uia . da educação, da cultura, do desporto, da comunicação social, do meio ambiente, da pesquisa c 
i-.nologia. da garantia da qualidade de vida. da moradia, da criança e do adolescente, da família do idoso 
indio, da mulher e do portador de deficiência. 

Art. 4o - No desenvolvimento dos seus objetivos Betei promoverá o bem dc todos, sem preconceitos 
c ongem, raça. sexo. cor. idade e quaisquer outras fornias de discriminação. 

Art 5o - Beiel terá um regimento interno que. aprovado pela Assembléia Geral, disciplinará seu 
Iiincionamento. 

Art. 6o - A fim de cumpnr suas finalidades Betei organizará e manterá unidades de desenvolvimento 
das atividades que se fizerem necessárias, as quais se regerão por regulamentos específicos, aprovados ocla 
diretona de Betei. ' 

CAPÍTULO II - DOS srtrios 

An. 7o - Betei é constituído por um número ilimitado de sócios, distinguidos em duas categorias: 
Contribuintes e Beneméritos. 

An. 8o ■ São direitos dos sócios quites com suas obrigações: I - Tomar parte nas assembléias gerais. 11 
- Votar e ser votado para cargos eletivos. 

Art, 9o - São deveres dos sócios: 1 ■ Cumprir as disposições estatutárias e regimentais. II - Acatar as 
determinações da diretoria e as resoluções da Assembleia Gerai. 

An. 10 - Os SÓCIOS e os diretores não respondem nem mesmo subsidiariamente pelos encargos e 
obrigações da instituição. 

I 

CAPÍTULO m . DA ADMINISTRAÇÃO 

j Art, 1 1 - Betei será administrada pelos seguintes órgãos: I - A&sembléia Geral. 11 
Conselho Fiscal. 




Diretoria. IH 



Seção I - Da Assembléia Geral 

IAn. 1 2 - A Assembleia Geral é o órgão soberano dc Betei e será constituída pelos sócios contribuintes, 
Art. 13 - Compete à Assembléia Geral: I - Eleger e destituir a Direiona e Conselho Fiscal. II ■ Aprovar 
as contas após parecer do Conselho Fiscal, acompanhado dc parecer de auditoria externa dcvidamenic 
contratada, III - Aprovar o relatório anual e plano de trabalho da diretoria. IV • Decidir sobre aprovação 
e reformas do estatuto e regimento interno, V - Decidir sobre a extinção da instituição c o destino dos seus 
bens remanescentes nos lermos dos Ans, 29 e 33, VI - Decidir sobre alienação e aquisição de bens, ouvindo 
parecer do Conselho Fiscal e assessoria técnica. 

Art. 14 - A Assembléia Geral se reunirá ordinariamente uma vez por ano para: I - Aprovar as contas 
após parecer do Conselho Fiscal. II - Aprovar o relaióno da Diretona e plano de trabalho. Ill - Eleger a 
Diretoria e Conselho Fiscal. 

Art. 15 - A Assembléia Geral se reunirá extraordinariamente para tratar somente dos assuntos urgentes 
que motivaram a convocação especial, a ser realizada a qualquer tempo. 

Art. 1 6 • A Assembléia Geral será convocada: I - Pela Diretoria. 11 • Por requerimento de 2/3 dos sócios 
III - Pelo Conselho Fiscal. 

§ lo - A convocação deverá ser feita por meio de edital afixado na sede. publicação na imprensa dc 
circulação nacional, c por circulares, com antecedência mínima de 15 dias, 

§ 2o • A Assembléia será instalada em primeira convocação com 1/3 dos sócios, em segunda convoca- 
ção trinta minutos após. com qualquer número de presentes, deliberando sempre por maioria absoluta. 

Seção II • Da Diretoria 

Art. 1 7 - A Diretona é composta por presidente, vice-presidente. Io e 2o secretário. Io e 2o tesoureiro, 
com mandato de 2 anos podendo ser reeleito. Parágrafo único - No caso de vacância de qualquer cargo da 
duetoria. a Assembléia Geral deverá ser convocada imediatamente para recompor o cargo vago através de 
eleição. 

Art. 1 8 - Compete à Diretoria: I - Cumprir e fazer cumprir as disposições do presente estatuto, do 



regimento interno c as deliberações da Assembléia Genil II Tonirriin, r x 

ficas o Secretário Executivo de Boicl e oul^s ' '""f^^-Çí^s especf- 

Sono^^null 'JZ:Z:'" '■•""'■•^P"'"'^-- « 'V . Elaborar com o 'pre^sideiuro 

Auxí:^ fio - - - '-"p"*'— - ■ 

Mant^esmUiSe^^^^^ Tesoureiro: I - Receber as contribuições, rendas, subvenções e doações II - 
n^ a á-^^^^^^^^^ ""^ '''"'"^ V^'''^^ "^^^'""^''^ ''"^ tormalidades quí assegu- 

rU.eXs uue cí;mnmvil' 1^"'*' P^"'" l^gal. contado da data da Jmissão. os 

n " ^ comprovem a origem de suas receitas e a efctivaçio dc suas des|H-sas, bem assim a 

m^da Sea^ ^Tr " ^''^^''f'', t V'"^"""" "'^"""V'»>- confnrnudadc com disposto em 
anuir VI Zr n .vfn^ ' ^ ^•''""""^ ' ^"'"'""^ ' """""V- patnmonial 

Ivl-rL-f. H """'""^"'J' ^ ^■""J"""^ pres.dcnic, contas bancárias de livre 

movuncntaç.K dc pnupança. de investimentos e outras que sc fi.ercn. necessárias, a ,uí/o da Diretona, 

Aux^.r o In -"/^•^""'<^7' ' - Substituir o lo Tesoureiro na sua falta ou i.npedimeulo, II - 

Auxiliar o lo lesoureiro no desempenho dc suas atividades. 

Scçãn UI . Do Conselho Fiscal 

A< Jl"htf "r-^ t"""^"--"!!" I-'scal scr.1 compasto por trís membros c seus respectivos suplentes, eleitos pela 
Assembléia Geral, com mandato de 2 anos podendo ser reeleito, ' 

§ lo - O mandato do Conselho Fiscal será coincidenie com o mandato dn Diretoria 
até o seu léraunT" '''^ niembro. o mandato será assumido pelo respectivo suplente. 

An. 26 - Compele ao Conselho Fiscal: I - Examinar as contas e os livros dc escrituração da instituição 
apresemando-os a Assembleia Geral acompanhado de parecer dc auditona externa, II • Apreciiu os balan^ 
ços e inventános que acompanham o relaióno anual da Diretona. III ■ Opinar sobre a aquisição c alicnacflo 
de bens por pane da instituição t » y 

capítulo IV . no Pi^TRíM^Nm 

Art. 27 - O painmòmo de Betei se constitui dos ben» móveis, imóveis, veículos, semoventes uçòes 
apó ices de dívida pública, contribuiçôci dos associados. auxAios. legados c donotivos cm dinheiro ou 
espécie. 

Art. 28 - Todos os bens que integram o património tie Betei serão aplicados exclusivanicnie na 
realização de suas finalidades previMa-s ncsic estatuto, sendo vedada quaisquer doações a*Iativas a esse 
patrimônio. 

Art, 29 - No caso de incorporação, fusão, cisão ou dissolução social dc Betei, os bens remanescentes 
serão destinados a outra instituição congénere, com personalidade jurídica e devidamente registrada no 
Conselho Nacional dc Assistência Social - CNAS. com sede e atividadc preponderantes no F.slado de Sáo 
Paulo Parágrafo úmco - No caso da existência de unidade ein outros estados, os bens rcmancsc entes nos 
casos de incorporação, fusão, cisão ou dissolução, reverterão para enlidadc congénere, com personalidade 
jurídica, devidamente registrada no Conselho Nacional dc Assistência .Social - CNAS. no rcs|K-clivo estado, 
coilfonnc decisão da Assembléia Gemi extraordinária devidamenie convocada para essa finalidade, nos 
lermos do An. 13, inciso V. 

CAPÍT1JI.OV .nisPOsrf-fSF,«fnNAIS 

An 30 - Bctcl aplica integralmente suas rendas, recursos c eventual resultado operacional na manuten- 
ção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais cm Iodo o território nacional. 

Art, 31 - Bctcl não distribui resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas dc seu 
patrimônio sob nenhuma forma ou pretexto, 

Art, 32 - Betei não remunera nem concede benefícios por qualquer forma ou título a seus diretores. 
sócios, conselheiros, insiituidorcs. benfeitores ou equivalentes, 

Art , 33 - Betei será dissolvida por decisão da Asscnibléia Geral extraordinária, especialincnic convtKada 
para esse fim. quando sc lome impossível a continuação dc suas atividades. com antecedência mínima dc 
trinta dias. 

An. 34 -O presente estatuto e o regimento interno poderão ser reformados no todo ou em parte em 
qualquer tempo, por decisão da maioria absoluta dos associados, em Assembléia Geral, especialmente 
convocada para esse fim e entrará cm vigor na data dc seu registro em cíirtório, 

Art, 3S - Os casos omissos no presente estatuto serão resolvidos pela Diretoria e ad referendum da 
Assembléia Geral, 

Art, 36 - O presente estatuto suhsiiiui inlegralmcnic o anterior 



Associação Betei - Regimento Interno 

CAPÍTULO I . DA DENOMINAÇÃO.SEDE. DURAÇÃO E OB.IETIVOS 

Art. I" - A Associação Betei, adiante denominada simplesmente "BETEL" é uma associação civil sem 
fins lucrativos, duração indeterminada, com sede ã Rua Comendador Pereira Inácio 445, Sorocaba, estado 
dc São Paulo, e foro na mesma cidade 

Art. 2" ■ Betei tem por finalidade o desenvolvimento da vocação diaconal em atividades no campo da 
ordem social que busquem garantir o bem estar e justiça stK-iais, 

Ari. 3"- Bctcl tem como objcUvo a atuação priontária nas seguintes áreas: da saúde, da assistência 
social, da educação, da cultura, do desporto, da comunicação social, do meio ambiente, da pesquisa e 
tecnologia, da garantia da qualidade dc vida. da moradia, da criança e do adolescente, da família, do idoso, 
do índio, da mulher e do portador dc deficiência. 

Art. 4" - No desenvolvimento dos seus objetivos Betei promoverá o bem de lodos, sem preconceitos 





Atas € Resoluções 


o Estandarte - Agosto/ss 





de origem, raça, sexo, cor. idade c quaisquer outras formas de di.scriini nação. 

Art. 5" - A fim de cumprir sua.s finalidades Bcicl organizará c manterá unidades de desenvolvimento 
das atividades que se fi/xrcm necessárias, as quais se regerão por regulamentos específicos, aprovados pela 
dircloria de Betei 

CAPÍTULO II - DO DESRN VOLVIMENTQ DAS SUAS FINALIDADES 

Ari. 6" - No dcscnvolvimcnio de suas finalidades Bclel aluará: I - Dando atendimento a projelos sociais 
de igrejas c concílios interessados desde que os objclivos se Identifiquem com os seus. II - Propondo c 
implementando ações que lenham por objelivo dar socorro imediato a comunidades vitimadas por catás- 
trofes ou sinistros; III - Manlendo intercâmbio com agencias e projctos de ajuda múlua. dentro c fora do 
país; IV ■ Favorecendo c apoiando, quando julgar convenienle. iniciativas cujos objelivos sejam de 
integrar projctos sociais afins, ou de promover e fomentar a formação diaconal, bem como a capacitação 
de lideranças relacionados i missão integral da igreja, problemas brasileiros e outros, 

Art. 7" - Piu-ii alcndimcnio a projctos sociais de igrejas e concílios, bem como outras inicialivai que 
esteiam dentro dos objelivos de Bclcl. deverão ser observados os scguinics crilénos: I - Projeio cm que 
grupos ou público alvo contribuam de forma participativa, seja com trabalho voluniário (não remunera- 
do), dinheiro, doações vánas, visando o bem de uma colclividade e não o de um indivíduo; II - Projeto que 
envolva ou estimule a participação da comunidade local; III - Projeio cujo auto-financiamcnto poderá ser 
alcançado apAs definido um período de assisiência financeira, dc modo a garantir sua continuidade; IV - 
Projeto que possa ser reproduzido por outros gnipos ou entidades, ou cujos resultados possam ser multi- 
plicados, eslimulando outras iniciativas e trabalhos sociais c comunilános; V - Projeto onundo de grupo ou 
entidade em fase emergente, ncccssilando de recursos para promover sua organização, ou possibilitar um 
salto de qualidade ou quantidade na capacidade de prestação de serviços; VI - Projeio que assegure efciiva 
participação da comunidade bcncntiária. na concepção, no planejamento, implementação, acompanha- 
mento e aulo-avaliação do mesmo; VII ■ Projeio com formas allemalivas. cnalivas e inovadoras para sua 
execução; VIII - Projeio cm que o grupo responsável pela sua execução se comprometa a gercnciar e 
documentar as despesas e que apresente uma avaliação periódica dos resultados alcançados, avanços e 
dificuldades. 

Art. 8° - Bctcl não atenderá projctos: I - Que recebam recursos de agências parceiras de Betei ou que 
possam viabilizar lais recursos; II - Que tenham cunho prosclitista; III - De órgãos públicos e govema- 
mcnlais; IV - Com fins lucrativos; V - De sindicatos, pessoas físicas, partidos políticos ou organizações 
partidárias; VI - De construção e reforma em imóveis de propriedade particular, alugados ou emprestados; 
VII - Hditonais dc cunho privado 

Art. 9" • Toda tramitação de projelos deverá cumprir as regulamentações do Manual de Operações de 
Betei aprovado por sua direloria. 

Art. 10 • Para dar atendimento aos projelos, Belel poderá; I - Estender aos projetos sociais sua própria 
personalidade jurídica. II - Destinar recursos financeiros III - Assessorar na elaboração, implemcniação 
c acompanhamenlo. avaliação de projetos mediante pedido expresso dc igrejas ou agências de ajuda 
múlua. IV - Protagoni/Jir campanhas e encontros temáticos como forma de colaboração na formação de 
seus parceiros para troca de experiências 

CAPÍTULO III • DOS SÓCIOS 

Art. II - Betei é constituído por um número ilimitado de sócios, distinguidos em duas categorias: 
Contribuintes e Beneméritos. 

§1'- São sócios contribuintes os delegados devidiunenie credenciados pelos Presbitérios e Sínodos da 
Igreja Presbiteriana Independente do Brasil reunidos cm Assembléia Geral, e em seus recessos, por sua 
Comissão Executiva, sendo que as contribuições serão regulamentadas pela Assembléia Gerai. 

§2 - São sócios beneméritos iodas as pessoas físicas e jurídicas que prestaram ou prestara relevantes 
serviços a Belel. reconhecida esta situação pela Assembléia Geral. 

Art. 12 ■ São direitos dos sócios quites cora suas obrigações; I ■ Tomar parte nas assembléias gerais; II 
• Voiar c serem votados para cargos eletivos. 

Art. 13 - São deveres dos sócios: 1 - Cumprir as disposições estatutárias e regimentais; II - Acatar as 
determinações da direiona e as resoluções da Assembléia Geral. 

CAPITULO IV - DA ADMI NISTRAÇÃO 

Art. 14 - Belel será administrada pelos seguintes órgãos: I - Assembléia Geral; II - Direloria; III - 
Conselho Fiscal; IV • Secretaria Executiva. 

Parágrafo línico - A organização interna de Belel reger-se-á pelo presente Regimento Interno, o qual 
obedece e complementa as disposições estabelecidas ao Estatuto. 

Seção I • Da Assembléia Geral 

Art. 15 - A Assembléia Geral é o órgão soberano de Betei c será constituída pelos sócios contribuintes. 

Art. 16 - A Assembléia Geral se reunirá ordinanamenic uma vez por ano para: I ■ Aprovar as contas 
após parecer do Conselho Fiscal; II - Aprovar o relatório da Diretona e plano de trabalho; 111 - Eleger a 
Dirclona c Conselho Fiscal. 

Art. 17 - A Assembléia Geral se reunirá extraordinariamente p.ira tratar somente dos assuntos urgentes 
que motiv.iraiii a convocação especial, a ser realizada a qualquer tempo. 

Art. 18 ■ A Assembléia Geral será convocada: I - Pela Diretona; D - Por requenmenlo de 2/3 dos 
sócios; III ■ Pelo Conselho Fiscal. 

Art. 19 - Compete à Assembléia Geral: 1 - Eleger e desliuiir a Diretona e Consellio Fiscal. II Aprov;ir 
as contas após parecer do Conselho Fiscal, acompanhado de parecer dc auditoria externa devidamente 
conuatada. III - Aprovar o Relatóno Anual e Plano dc Trabalho da Direloria: IV Decidir sobre aprovação 
e reformas do Estatuto e Regimento Interno; V - Decidir sobre a cMinção da msliiuição e destmo dos seus 
bens remanescentes nos termos dos Arts. 29 e 33 do Estatuto; VI - Decidir sobre aUcnação e aquisição de 
bens, ouvindo parecer do Conselho Fiscal c assessoria técnica. 

Seção n • Da Direloria 

Art. 20 - A diretona será formada pelo Presidente da Assembléia Geral, que será o Presidente de Betei 
e os demais cargos da dirvtona deverão ser preenchidos obedecendo os seguintes cniénos l - Compatibi- 
Udíide com a vocação; II - Possuir experiência na área dc projetos swiais; lli ■ Facilidade de dedicação 
voluntária. ^ 

Art. 21 - Coinpeie à Diretona: 1 - Cumprir e fazer cumprir as disposições do estatuto, do preseme 
Regimento e a,s deliberações da Assembléia Geral; U - Admitir e demitir o Secretário Executivo de Belel e 

r. "^"^ - f previsão orçamentária anual 

IV - Dingir c onentar unia atividade de Betei. V - Prestar rclatóno. anualmente, de suas auvidades ou 
sempre que o determinar a Assembléia Geral; VI - Fimiar convénios com órgãos públicos ou pnvados para 
o desempenho de suas atividades; VII - Promover Betei junto à sociedade; VIU Estabelecer políuca^ de 

^ra do R^iTí?" r T"" ™ "■■J"*'" '^''f^'' ^ Estabelecer nonnas e cniénos para adíumslraçào 
ger.l dc Bucl. XI - tonstilu.r as assessonas da Secrelana Executiva; Xll - Aprovar projetos após parecer 



do Secretário Executivo c Assessorias. 

Parágrafo único: A Direloria se reunirá pelo menos uma vez a cada trimestre. 

Art 22 - Compete ao Presidente: I - Representar Betei ativa e passivamente, em juízo ou fora dele; n 
- Cumprir e fazer cumprir o presente estatuto; III - Convocar e presidir as reuniões da Direloria e 
Assembléia Geral; IV - Sancionar as deliberações da Direloria; V - Divulgar as alividades de Betei; VI - 
Abnr. encerrar e rubricar, em todas as suas folhas, os livros da Secretaria c Tesouraria. 

Parágrafo Único - O presidente enquanto na presidência das reuniões da Assembléia Geral, não 
participa das discussões e tem voto de qualidade que é obngatório. 

Art Z3 - Compete ao Vice- Presidente: 1 - Substituir o presidente em suas faltas ou impedimentos; II - 
Auxiliar o presidente desempenhando as atividades que lhe forern delegadas. 

Art 24 - Compete ao 1' Secretário: I - Secretanar as reuniões da Assembléia Geral e Direloria; II - 
Redigir as atas das reuniões da Diretoria c da Assembléia Geral, iranscrevcndo-as em livro próprio, após 
aprovadas. Ill - Supenntender toda correspondência da Diretoria; IV - Elaborar com o Presidente o 
relatório anual da Diretona. 

Art, 25- Compete ao 2' Secretário: l - Substituir o 1' Secretário na sua falta ou impedimento; II - 
Auxiliar o r Secretário no desempenho de suas atribuições. 

Art. 26 - Compete ao 1 Tesoureiro: l - Receber as contribuições, rendas, subvenções c ofertas; 11 - 
Manter escnturação completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegu- 
rem a respectiva exatidão; 111 - Conservar em boa ordem, pelo prazo legal, contado da data da emissão, os 
documentos que comprovem a origem de suas receiías e a efetivação de suas despesas, bem assim a 
realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua siluação patrimonial; FV - 
Apresentar anualmente a Declaração de Rendimentos da instituição, em conformidade com o disposto em 
alo da Secrelana da Receita Federal; V - Apresentar à Diretoria balancete mensal e balanço patrimonial 
anual; VI - Abrir, movimentar e encerrar, em conjunto com o presidente, contas bancárias de livre 
movimentação, de poupança, de investimentos e outras que se fizerem necessárias, a juízo da Diretoria. 

Art 27 - Compele ao 2' Tesoureiro: 1 - Substituir o 1" Tesoureiro na sua falta ou impedimento; II - 
Auxiliar o 1' Tesoureiro no desempenho de suas atividades. 

Seção III - Do Conselho Fiscal 

Art. 28- O Conselho Fiscal será composto por três membros e seus respectivos suplentes, eleitos pela 
Assembléia Geral, com mandato de 2 anos podendo ser reeleito, 

§ r - Os membros do Conselho Fiscal elegem, entre si, um presidente. 

§ 2' - O mandato do Conselho Fiscal será coincidente com o mandato da Diretoria. 

§ 3' - Em caso de vacância de qualquer membro, o mandato será assumido pelo respectivo suplente, 
até o seu término. 

Art. 29-0 Conselho Fiscal reúne-se ordinanamente a cada seis meses e extraordinariamente sempre 
que necessário por convocação de seu Presidente. 

Art30 - Compete ao Conselho Fiscal: l - Examinar as contas e os livros de escrituração da instituição, 
apresentando-os à Assembléia Geral acompanhado de parecer de auditoria externa; II - Apreciar os 
balanços e inventários que acompanham o relatório anu^ da Diretoria; IH - Opinar sobre a aquisição e 
alienação de bens por parte da instituição. 

Sessão IV - Da Secretaria Executiva 

Art. 31 - A Secretaria Executiva, subordinada à Direloria, é dirigida por um secretário executivo 
contratado pela Diretoria. 

Art. 32 - Compete à Secretaria executar o plano de trabalho aprovado pela Assembléia Geral, 

Art. 33 - Compete ao Secretário Executivo: I - Reportar-se à Direlona. mformando-a sobre o desen- 
volvimento de seu trabalho e das assessorias; 11 - Coordenar assessorias e responder por elas junto à 
Diretoria. Ill - Executar ou coordenar a execução dos projetos que integram o plano de trabalho aprovado 
pela Assembléia Geral. IV • Elaborar relatórios de atividades, prestação de contas e balanços financeiros 
apresentando-os à Diretoria ao final de cada ano, V - Manter contalos com órgãos, instituições e autorida- 
des, dentro e fora da esfera eclesiástica, cuidando dos interesses de Betei. VI - Elaborar, expedir e assinar 
documentos e correspondência da Secretaria Executiva VII - Organizar e manter atualizado o arquivo da 
Secretana Executiva. VIU - Participar das reuniões da Diretoria e da Assembléia Geral, quando convidado, 
sem direito a voto. Dí, Integrar como membro ex-officio. grupos de trabalho e comissões instituídos pela 
Assembléia Geral ou Diretoria, X. Apresentar anualmente a Proposta Orçamentária e o Plano de Ação de 
Betei; XI - Propor à Diretona a contratação e o desligamento de funcionários, XII - Informar as agências 
financiadoras sobre o destino dos recursos recebidos, avaliação dos trabalhos, resultados alcançados e 
prestação de contas, Xlll - Executar ouu-os encargos que lhe sejam atribuídos pela Assembléia Geral ou 
pela Diretoria. XIV - Representar a Diretona e a Assembléia Geral em iodos os atos da vida pública com 
poderes para agir civil e jundicamente desde que devidamente autorizado pelos órgãos competentes. 

Art 34 - A Secretaria Executiva consfitui-se com as seguintes assessorias: l - Assessoria de Programas 
e Projetos Sociais; 11 - As.sessona Administrativa e Financeira; III - Assessoria de Formação Diaconal. 

§ r - Cada assessoria é dirigida por um assessor contratado pela Diretoria. 

§ 2 ■ Dc acordo com as necessidades poderão ser constituídas outras assessorias. 

Art 35 - Compete às Assessorias: I - Reportar-se ao Secretáno Executivo a quem se subordinam 
diretamentc, 11 - Assessorar o Secretário Executivo, a Diretoria nas áreas de sua responsabilidade especí- 
fica, quando solicitado ou dentro do Plano de Trabalho. 

CAPÍTULO IV - DISPOSIÇÕES FINAIS 

Art. 36-0 presente Regimenlo Interno poderá ser reformado no lodo ou em parte, em qualquer 
tempo, por decisão da maioria absoluta dos associados, em Assembléia Geral, especialmente convocada 
para esse fim e entrará em vigor na data de sua aprovação. 

Art. 37 - Os casos omissos no presente Regimento Interno serão resolvidos pela Diretoria e ad 
referendum da Assembléia Geral. 

Plano Eclesiástico Financeiro 

o sistema que promove e sustenta a missão da IPIB tem como base o Plano Eclesiástico Financeiro, 
adiante denominado PEF. através do quai os presbitenanos mdependentes. nas diversas instâncias de 
governo da Igreja, a saber, conselhos, presbitérios, sínodos e a Assembléia Geral, unem-se para realizar o 
trabalho da Igreja, O PEF permite que os concílios participem da missão da Igreja em seus mais diversos 
aspectos O plano estimula ainda os acordos de parceria em todos os mveis da Igreja para o cumprimento 
de sua missão e fornece orientações gerais para o desenvolvimento de programas e orçamentos. O PEF 
procura salientar a importância dos processos de consulta e dos relacionamentos e compromissos financei- 
ros através dos quais os concílios poderão definir e promover o desenvolvimento dos ministérios da Igreja. 
E da natureza presbiteriana a realização de consultas entre os concílios inferiores e superiores para a 
discussão de programas missionános. pnoridades. orçamentos, diretrizes e métodos administrativos. Deve- 




se reconhecer que os recursos tinanceiros poderão vir p;u-a a Igreja em diversas formas. Ofertas e doacòcs 
de pessoas físicas ou jurídicas, do Brasil ou do Exicnor. bens c legados para a IPIB compõem um 
importante aspecto do sustento da missão da Igreja. O sustento financeiro pai;i a realização da missão c dos 
mmisténos da Igreja Presb:tenana Independente do Brasil cslã baseado nos seguintes princípios: 

PRIMEIRO 

Para atingir os fins da Igreja (An, 3" da Constituição: "A Igreja tem por fim o culto a Deus a 
proclamação do Evangelho, o ensino da Palavra de Deus. o aperfeiçoamento da vida cristã c a pronK>ç5o 
do Remo de Deus entre os homens".), os seus membros desenvolvem fielmente a missão da Igreja através 
da mordomia de suas vidas e recursos. Esta fidelidade pode ser alcançada, mantida e melhorada atravís de 
um sistema de sustento financeiro baseado: nos modelos bíblicos de mordomia cnstã. inclumdo a ênfase 
sobre o dizimo; numa abrangente compreensão da mordomia cristã e da missão da Igreja, num processo 
decisóno amplo e piuTicipativo; numa ênfase na igreja local como sendo a expressão mais concreta da vida 
cristã em comunidade, 

SEGUNDO 

O sistema de sustento financeiro deve ser claro, compreensível, consistente e confiíívcl Deve ser 
norteado pelos seguintes valores: garantia da utilização dos recursos de acordo com os fins da Igreja- 
garantia das intenções expressas em todos os bens e ofertas recebidos; disponibilização de relatórios 
confiáveis, e comunicação ft-anca e aberta; adaptação e flexibilidade em resposta às mudanças das neces- 
sidades e pnondades da Igreja; reconheci menio da importância das parcerias no cumprimento da missão 
da Igreja. 

TERCEIRO 

O sistema de sustento financeiro deve permitir que lodos os membros da Igreja Presbiteriana Indepen- 
dente do Brasil participem de maneira responsável e proporcionai dos custos eclesiásticos, administrativos 
e da missão da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. 

QUARTO 

O sistema de sustento financeiro deve edificar o corpo de Cristo, fortalecer a mordomia cristã fiel c 
disciplinada, e permitir o desenvolvimento da missão da Igreja. 

L CONTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL 

1.1 Definição 

A Contribuição Proporcional é uma oportunidade que todos os membros da Igreja Presbiteriana 
Independente do Brasil têm de participarem justa e responsavelmente na realização das funções eclesiásti- 
cas, legislativas e jurídicas que identificam uma igreja reformada, A Contribuição Proporcional também 
fortalece o senso de comunidade entre todos os presbilenanos independentes. 

1.2 Aplicação 

A Contribuição Proporcional aplica-se somente aos Conselhos das igrejas tocais, que enviam para a 
Tesouraria Central da IPIB o percentual definido em resolução da Assembléia Geral O percentual será 
sempre aplicado sobre a renda total das igrejas locais. Como definido nas Normas Constitucionais da IPIB 
(Modelo de Estatuto Para as Igrejas Locais), a renda de uma igreja é composta da arrecadação de dízimos 
e contribuições sistemáticas de seus membros, bem como todas as ofertas, doações, legados, títulos, 
apólices, ações. juros ou quaisquer outros proventos que para ela forem destinados. Adicionalmente, os 
presbitérios e sínodos poderão estabelecer leis próprias que contemplem a especificação de Contribuição 
Proporcional aplicável sobre os concílios inferiores de maneira a compor os seus orçamentos. 

1.3 Envio 

Após o encerramento de cada mês. os Conselhos farão a remessa da Contribuição Proporcional, no 
prazo de até 1 5 dias. para o local definido pela Tesourana Central da Assembléia Geral da IPIB. 

L4 Utilização 

O uso da Contribuição Proporcional em toda a Igreja deve ser coerente com a definição de seus fins 
enquanto Igreja. Dentro do PEF. a Contribuição Proporcional desempenha um importante papel no 
estabelecimento do Orçamento Geral da IPIB cuja aplicação compreende os seguintes aspectos: 

Assembléia Geral 

a) dotação de projetos e programas institucionais; 

b) reuniões ordinárias e extraordinárias da Assembléia Geral e os custos associados a elas; 

c) reuniões da Direioria da Assembléia Geral, 

d) funcionamento das secretarias, assessorias e comissões especiais; 

e) funcionamento do Escritório Central da Assembléia Genil. 

Comissão Executiva 

a) reuniões da Comissão Executiva da Assembléia Geral e os custos associados a elas; 

b) funcionamento da Secretaria Executiva e da Tesouraria. 

2. OFERTAS R nOAÇ OR^ 

As ofertas desempenham papel importante no sustento da missão da Igreja e a sua prática deve ser 
sempre estimulada. Conforme definido nas Ordenações Litúrgicas, as oferias fazem parte do cullo a Deus. 
As ofertas constituem um sistema de fundos que poderá ser utilizado pelos concílios no apoio ã missão dc 
toda a Igreja. O sustento da missão através de ofertas assume três formas distintas. 

2.1 crerias de Propósito 

2.1.1 Orerta Irrestrita 

São as doações feitas por pessoas físicas ou jurídicas, sem restrições quanto a sua alocaçâo, destinadas 
ao sustento dos orçamentos aprovados de ura conselho, presbitério, sínodo, ou da Assembléia Geral. Toda 
oferta irrestrita comporá a renda de uma igreja local para efeito de aplicação do percentual da Contribuição 
Proporcional, 

2.1.2 Oferta Restrita 

São as doações feitas por pessoas físicas ou jurídicas, com restrições quanto a sua alocaçâo. devidamen- 
te especificadas pelo ofertante, para serem usadas nos orçamentos aprovados de um Conselho, Presbitério, 
Sínodo ou da Assembléia Geral. Toda oferta restrita comporá a renda de uma igreja local para efeito de 
aplicação do percentual da Contribuição Proporcional. 

2.2 Ofertas Especiais 

Doações feitas por pessoas fi'sicas ou jurídicas, de caráler restritivo, para as colctas planejadas, organi- 
zadas e aprovadas tão somente pela Assembléia Geral com propósitos específicos que poderão ser incluídas 
no Orçamento Geral. Não poderá haver mais do que quatro Ofertas Especiais em um ano-calendário, cujas 
datas deverão ser corretamenie identificadas. Quando houver programas dotados com fundos das Ofertas 
Especiais, será essencial a manutenção de reservas operacionais nos programas. Entretanto, não será 



propósito das Ofendas Especiais cnar ou aumeni.u lais reser%-as, O custo dc pr.>m.>ção c administração das 
mLu n, ^ descontados da receita auferida em cada campanha, e senJdJtem5in"do 

mediante aprovação da Comissão ExecuUva da Assembléia Geral. «eicmunaaos 

2.3 Apvlas de Kmeri;ência 

Campanhas de emergência feitas por um concílio para atender necessidades urgentes decorrentes dc 

auton/açao do processo de abenura dos apelos de caráler nacional, devendo constar claramente a deter' 
çao de como os fundos serão utilizados e como será efeluado o recolhimento. Os conselhos, pírsbiténos c 

oportunidade para a Igreja reagir com m.sencórdia. compaixão e solidariedade na atenuaç^í. do sofrimen- 

r?";"'^"'!; T"'^ -^"'"^ ^'""""^ Senlo sempa- «ma oportuni- 

dade de testemunho dos valores do Reino de Deus entre os homens, 

3. FUNDO.SnF.PAlir|i;R|^ 

A Comissão Executiva da Assembléia Geral, os sínodos e presbitérios adoianlo um prvH-csso de apoio 
tinaiicciro para necessidades especiais que outros concílios possam ter. Esse instrumento de participação na 
cobertura de custos relacionados com a missão da Igreja, através de seus concílios, será conhecido como 
bundos de I arccna. Cada concilio deverá definir, orçar e administrar a sua missão de maneira consistente 
com as atribuições definidas em seus estatutos, ao mesmo tempo em que procurani interpretar a sua 
res[X)nsahilidade no :ipoio Imaneciro missão de toda a Igreja Qualquer con. ílio poilcrá solicitar apoio 
através dc parcen;is Os cnlénos pani a distribuíçàt. das verbas, incluindo as advindas dos Fundos dc 
Parccna. serão estabelecidos através do processo de consulta entre os concílios envolvidos Os f-undos de 
Parecna poderao ser imhzjdos ilenlro do orçamento de um concílio ou para um prt>|eto ou pmgmiua 
cspecfhco. Poderii cslar incluído no í)rç«iiieni(i da Assembléia Geral ou nos orçamentos dos sínodos c 
presbiténos. de tal tonna que esteja disponível para uso dentro ou além de suas Irontciias de jurisdiçáo 
conforme acordo reaiizatlo através de consultas. Os Tinidos de Parceria esiginio d.iqueles concHios que o 
tiverem incluído em seus orçamentos o desenvolvimento de critérios c prwedimentos para a alocaçâo 
desses tundos em outros concílios. A coordenação dos l-undos de Parceria será reali/ada sempre através de 
consultas. 

4. VALIDAÇÃO mLPRUJErOíiJiPROGKAMAíí 

A validação de um projcto ou programa dcnuro da jurisdição de um conselho, presbitério, sínodo ou 
da Assembléia Geral, é feita através de uma resolução tonual do concílio, consistente com suas atribuições, 
podendo ser dotados ou não de verbas designatlas no orçamento aprovado do concílio. Os conselhos são 
responsáveis pela missão e pelo governo de uma igreja local. Portanto terão a responsabilidade e o |M>der 
de conduzir a comunidade local na participação da missflo global da Igreja através ilc prn|etos ou progra- 
mas locais. Os presbiténos envidarão estorços para criar e administrar um orçamento geral próprio, 
voltado para a missão da Igreja na área de sua jurisdição. A origem e destino dos recursos .serão íeilos ã lu/ 
das prioridades da Igreja como um todo Os prcsbilérios elaborarão seus planos e tirçamentos após 
considerarem as recomendações dc seus sínodos e as estratégias que vierem a ser estabelecidas pelos seus 
sínodos ou pela Assembléia Cícnil, Os sínodos atuarâo como unidade intermediária ile governo responsável 
pela missão da Igreja em suas áreas de junsdição, Portanto, terão a responsabilidade e o poder para 
desenvolver, em conjunto com os presbiténos que o compõem, estratégias amplas para o eumprimenlo da 
missão da Igreja em suas regiões após consideriircm as estratégias que vierem a ser estabelecidas pela 
Assembléia Geral. A Assembléia CJenil constitui o laço de união, de comunhão, e de missão entre todas as 
igrejas locais e concílios, Ponanto. terá a responsabilidade e o poder para estabelecer as diretrizes e 
prioridades para o trabalho da Igreja, e para desenvolver objctivos gerais e estratégias abrangentes que 
deverão norteara Igreja em cada área principal de atuação e em seus mais diversos níveis Cada concílio 
pRicurará. através dc seus representantes, estabelecer consultas com os demais concílios superiores ou 
infenores, no que concerne ã missão da Igreja, quanto ãs prioridades, projetos. programas, e orçamentos. 
Todos os concílios estão a serviço da missão da Igreja c portiinto. têm a autoridade para validar os projetos 
e programas que fa/cm avançar a missão geral da Igreja. A validaçàti poderá ser feita com ou sem recursos 
previstos nos orçamentos dos concílios. Nesse sentido poderão existir duas categorias de validação: 

4.1 Validação orçamentária 

Projetos ou programas incluídos nos orçamentos aprovados de um conselho, presbitério, sínodo ou da 
Assembléia Cíerai. 

4.2 Validação cxtra^orçamentária 

Projetos ou programas não incluídos nos orçamentos aprovados, mas validados por resolução dc um 
Conselho. Presbitério. Sínodo ou da Assembléia Geral, que poderão ainda especificar limite» dc tempo e de 
recursos 

5. TIPOS l)R OF ERTAS 

5.1 Definições básicas - Designação 

Uma designação só pode ser Icíta por um concílio e refere-se a um bem ou valor recebido dc um 
contribuinte ou doador a ser aplicado em categorias ou iicns orçamentários específicos. 

Contribuinte 

O contribuinte pode ser uma pessoa íTsica ou jurídica, no BraMl ou no Exterior. Os contribuintes podem 
fa/cr ofertas restritas ou irresirilas. 

Doador 

O lenno doador se aplica a pessoas ou organi/.ações quando os bens doados se ItJmam susceptíveis à 
dedução do Imposto de Renda. 

5.2 Utilização das Ofertas 
Ofertas irrestritas 

As ofertas irrestritas são fundamentais no PEF e através delas as pessoas e os concílios podem compar 
tilhar o sustento da missão da Igreja c dos ministérios que ela desenvolve As ofertas irrestntas são aquelas 
efetuadas sem um propósito específico podendo ser aplicadas genericamente em um projeto validado, em 
categorias do orçamento, ou nos Apelos Emergcnciais. 

Ofertas restritas 

As ofertas restritas são aquelas efetuadas com um propósito específico declarado pelo contribuinte ou 
doador, para ser aplicada em um projeto validado por um concílio. Assim como as Ofertas Especiais e os 
Apelos Emergenciais. a.s oferias restritas são um método iniportante para compor os recursos da Igreja 
juntamente com as ofertas irrestritas. Os contribuintes que desejarem fazer u.so da> ofertas restritas devem 
inicialmente considerar a escolha dc projetos ou categorias constantes nos orçamentos aprovados dc um 
concílio- As Ofertas Especiais e os Apelos Emergenciais serão sempre restritos, por natureza. 

a) Todo concílio deverá administrar os recursos dc acordo com a intenção do doador na entrega da 
oferta. Se a intenção não puder ser honrada, a oferta deverá ser devolvuLi an remetente 



10 ^^^^^H 


Atas e Resoluções 


o Estondarte - Agosto/98 





b) Todo esclarecimento necessário deverá ser buscado junto ao doador para que a utilização da ofena 
seja asseguradamcnle empregada dc acordo com os seus propósitos. Restrições quanto ao uso das ofertas 
poderão ser feitas por um doador ou por um concílio, mas sempre requererá a concordância do concílio 
que receber a oferta, Ao serem recebidas, elas sempre serão usadas conforme o propósito original, dentro 
da.s designações aprovadas por um concílio em seu orçamento, 

5.3 Responsabilidades dos concílios 

As seguinies orientações deverão ser observadas pelos concílios que fi/erem as designações: 

a) honnir as restrições que forem aceitas ou considerar a douição adicional dc um projeto além dc valor 
especificado no orçamento aprovado; 

b) assegurar a conformidade com Iodas as leis civis aplicáveis; 

c) olimizar a aplicação dos recursos ao longo do tempo; 

d) aceitar apenas as oferta-S destinadas a projelos validados; 

e) contatar os doadores e contribuintes quando uma oferta restrita não puder ser usada dc acordo com 
seus propósitos, para verificar se poderia ser usada para outros fins; caso contrário, a oferta deverá retomar 
para o doador. 

5.4 Distribuição e Equalização 

A distribuição dos recursos nos orçamentos aprovados será feita obedecendo a seguinte ordem: 

1 ) O.S fundos com restrições serão os primeiros a serem aplicados aos itens orçamentários; 

2) Os fundos sem restrições serão aplicados na sequência de maneira a completar todos os itens 
orçamentários; 

3) () uso dos fundos sem restrições permitem equalizar o orçamento de um concílio, de maneira 
organi/^da e planejada, ao mesmo tempo em que pcrmilem honrar as restrições c designações feitas. As 
Ofertas Especiais e os Apelos hmergcnciais nào poderão ser utilizados para equalização. Quando houver 
conflito dentro de um concílio, ou entre concílios, quanta ao emprego de ofertas restritas em seus orçamen- 
tos, as partes envolvidas deverão inicialmente reconhecer o conflito e buscar abertamente a solução do 
problema. 

fi. RRCOLHIMRNTO. RELATÓRIOS K Al JD1TA(;EM 

6. 1 Recolhimento das Contribuições e Ofertas 

A Assembleia (icral. através de sua Tesouraria, definirá um local para centralizar o recebimento e 
remessa dc recursos financeiros Os sínodos, presbitérios, e conselhos lanihém poderão definir os meios 
para recebimento c remessa de seus recursos financeiros. A Assembleia Geral poderá estabelecer os proce- 
dimentos dc administração dos recursos dc forma a maximizar a sua utilização. A Assembléia Geral 
observará padrões mínimos na administração de seus recursos. Recomenda-se igualmente a sua adoção 
pelos sínodos e presbitérios, 

a) Utilizar modelos ou formulários simples para os contribuintes ou doadores fazerem a remessa de 
fundos; 

b) Providenciar os meios necessários para que os contribuintes tenham o recibo ou a confinnação dos 
valores remetidos; 

c) Fa/er o encerramento mensal do movimento fin;uicciro no prazo de 15 dias; 

d) Estimular o uso dos meios eletrõnicos do sistema bancário para agilizar a transferência de fundos. 

6.2 Relatórios Financeiros 

A emissão dc relatórios precisos e completos fazem aumentar a confiança no sistema financeiro 
utilizado pela Igreja, Os relatónos são necessários para que as pessoas, grupos de pessoas e setores da Igreja, 
em todos os níveis, possam apropnadamcnte fazer o planejamento e as previsões necessárias. As responsa- 
bilidades envolvidas no fornecimento das informações financeiras para toda a Igreja requerem a observa- 
ção dos seguintes pontos: 

a) Os Conselhos. Presbitérios e Sínodos enviarão para a Assembléia Geral rclatónos de suas movimen- 
tações financeiras anuais, cm formato padronizado, não mais do que uma vez por ano; 

b) A Assembléia Gerai, através de sua Tesourjuia, publicará balancetes trimestrais referentes à sua 
situação patrimonial e financeira: os Presbitérios e Sínodos adotarào o mesmo procedimento; 

c) A Assembléia Geral, através dc sua Tesouraria, emitirá relatórios inmestrais para cada sínodo e 
presbitério, dctalliaiido-os por igreja local, contendo as informações sobre as contribuições e ofertas 
recebidas. 

6 J Auditarem Interna 

A Comissão Executiva da Assembléia Geral, através da Assessoria Administrativa, definirá o processo 
dc auditagem interna, que deverá incluir os seguintes ser\'iços: 

a) análise da confiabilidade e integndade das infonnações financeiras e da forma como são identificadas, 
quantificadas, classificadas e informadas; 

b) anúli.sc da eficácia e eficiência de funções particulares da administração financeira, tais como. mas 
não limitadas a: compras, despesas de viagem e prestação de serviços por terceiros; 

c) análise dos sistemas de controle financeiros vigentes quanto à eficiência e conformidade com os 
requisitos legais; 

d) análise da conformidade com a política e os procedimentos financeiros internos; 

e) análise do relatório financeiro anual, incluindo o balanço patrimonial c o demonstrativo de receitas 

e despesas. 

f) análise e recomendação de auditona independente, quando solicitado pela Dirctoria da Assembléia 
Geral, para análise do relatório financeiro anual; 

g) apresentação de relatório final para a Comissão Executiva. 

7. POLÍTICAS F PRorFniMFiSTftS 

Visando apnmorar o desempenho administrativo c eclesiástico d;i IPIB. a Assembléia Geral estimulará 
o desenvolvimento e aprovação de políticas c procedimentos internos que conlemplem as secuintes 
funções. ^ 

a) controles contábeis. contabilidade geral, plano de contas, relatórios financeiros, contas a pagar 
conta-s a receber, financiamentos, folha dc pagamento, orçamento, gestão patrimonial, contas externas 
controle dc invcniáno, gerenciamento de fiuxo de caixa, compras, prestação de contas de viagem; 

b) serviços de tesouraria, relações bancárias, gestão e câmbio de recureos em moeda estraneeira 
aplicações financeiras; 

c) planejamento estratégico dc curto, médio e longo prazo, planejamento financeiro, análise e r«visão 
macroeconõmica; 

d) administração e manutenção de ativos. incluindo aquisições, doações, leasing, c alienações- 

e) administração de serviços gráficos e de postagem; 

f) scr\ iços jurídicos c serviços de seguni; 

g) recolhimento de contribuições e ofertas; 



h) serviços informatizados e serviços técnicos; 

i) auditagem interna; 

j) gerenciamento de recursos humanos, incluindo administração de salários e proventos, recrutamento 
e seleção. beneficios; 

k) administração de contratos. A Assembléia Geral, através de sua Comissão Executiva, deverá assegu- 
rar que nenhum pagamento de despesa seja feito além do Orçamento Geral aprovado. Os responsáveis em 
cada área de atuaçao da Assembléia Geral, deverão assegurar o cumprimento dos itens orçameniános 
dentro das verbas dotadas no Orçamento Geral aprovado, A Assembléia Geral, através do Escritóno 
Central, proverá os meios necessários para garantir o correto registro e arquivamento das transações 
financeiras realizadas anualmente, bem como dos relatónos financeiros, 

DF^SENVOLVIMENTO DO ORÇAMENTO DA ASSEMBLÉIA GERAL 

8. DIRETRIZES ORCAMENTÁRUS BÁSICAS 

8.1 lniclativa.s orçamentárias 

A Diretona da IPIB enviará para a Comissão Executiva da IPIB as Direlrizes Orçamentárias Básicas 
para os dois anos seguintes. Isto deve acontecer no máximo na reunião da Comissão Executiva imediata- 
mente anterior à reunião ordinária da Assembléia Geral (que acontece de dois em dois anos). 

8.2 Desenvolvimento das Iniciativas 

As secretarias, assessorias e comissões especiais, sob a coordenação da Assessoria Administrativa 
f AAD) procurarão desenvolver propostas orçamentárias de maneira a aperfeiçoar as diretrizes orçamentá- 
nas traçadas pela Diretoria, 

8.3 Propositura das Iniciativas 

A Comissão Executiva enviará proposta à Assembléia Geral recomendando a adoção das Diretrizes 
Orçamentárias Básicas piíra o biénio seguinte, 

9. ORÇAMENTO PROPOSTO 

9.1 Apresentação 

A Dirctoria da IPIB. baseada em suas ações prévias, apresentará à Comissão Executiva a planilha do 
orçamento, consoante com as Diretrizes Orçamentárias Básicas. Isto deve acontecer no máximo na reunião 
da Comissão Executiva imediatamente anterior à reunião ordinária da Assembléia Geral (que acontece de 
dois em dois anos). 

9.2 Propositura 

A Comissão Executiva deverá enviar à Assembléia Geral um Orçamento Proposto para o biénio 
seguinte. Este orçamento deve abranger as Diretrizes Orçamentárias Básicas recomendadas anteriormente 
e ainda descrever o trabalho a ser acrescentado ou eliminado como parte das recomendações. 

9.3 Envio 

Na reunião ordinária da Assembléia Geral que iniciar o biénio orçamentário, a comissão de Orçamento, 
nomeada na reunião, receberá o relatóno das Diretrizes Orçamentárias Básicas acompanhado do Orçamen- 
to Proposto para serem analisados e eventualmente revisados, de forma a incorporar suas próprias decisões 
com relação às atividades programadas. 

9.4 Revisão 

A comissão de Orçamento nomeada para a reunião da Assembléia Geral recomendará um orçamento 
balanceado, incorporando não somente as revisões do Orçamento Proposto, como também as resoluções 
da Assembléia que demandem aporte de recursos financeiros. 

10. ORÇAMENTO APROVADO 

10.1 Detalhamento dos itens orçamentários 

Após a aprovação do orçamento pela Assembléia Geral, o detalhamento de cada item do orçamento 
deverá ser feito pelas áreas operacionais da Igreja onde for aplicável. 

10.2 Acompanhamento do orçamento 

A Comissão Executiva, através de sua Assessoria Administrativa, deverá monitorar o cumprimento das 
Diretrizes Orçamentárias Básicas e a correta utilização das verbas ao longo do biénio, A Comissão Execu- 
tiva enviará relatório à reunião seguinte da Assembléia Geral informando os resultados do trabalho reali- 
zado durante o biénio orçamentãno, incluindo a disponibilização plena dos resultados financeiros e outras 
inlomiações relacionadas á condição financeira da Igreja (Balanço Patrimonial e Demonstrativo de Resul- 
tado). 

1 1 ■ ATRlBinÇÕES E RESPONSABILIDADES 

11. 1 Da A.-vsembléia Geral 

a) Determinar os objetivos gerais para a missão de toda a Igreja que serão a base para o desenvolvimen- 
to do orçamento, 

b) Instituir e encerrar as atividades e ênfases dos programas, 

c) Por recomendação da Comissão Executiva, aprovar o Orçamento Geral da Igreja. 

11.2 Da Comissão Executiva 

a) Implementar as decisões da Assembléia Geral relacionadas com os objetivos gerais e as atividades 
progr;mi áticas. 

b) Após processo de consulta, recomendar à Assembléia Geral as diretrizes para cada biénio orçamen- 
tário. 

c) Encaminhar proposta orçamentária à Assembleia Geral. 

d) Aprovar o detalhamento dos orçamentos baseado nas resoluções da Assembléia Geral. 

e) Supervisionar as atividades programáticas sustentadas peio Orçamento Geral da Igreja. 

1Í3 Das Secretarias 

a) Preparar a descrição das atividades programáticas de forma apropriada para consideração no 
orçamento, de maneira a refietir os objetivos adotados. 

b) Desenvolver orçamentos detalhados baseados nas dotações feitas pela Assembléia Geral e conforme 
instruções da Comissão Executiva, 

1 1 .4 Da Assessoria Administrativa 

a) Preparar o orçamento detalhado do Escritório Central dentro das mesmas orientações feitas para as 
Secretarias. 

b) Coordenar e gerenciar o processo do desenvolvimento do orçamento. 

c) Preparar apresentações do orçamento tanto para a Assembléia Geral como para a Comissão Execu- 
tiva, 



^osto/1998 

Artigos 



O Estandarte 



Como conviver com a violência 




A 



Rev. Mário: "há vários nivéis de 
violência" 



violência no Brasil lem crescido as- 
Nustadoramenic. Dados internacionais apontam 
o Brasil como o campeão em violências contra 
as mulheres, título este que não alegra a nenhum 
brasileiro. 

Mas, para tentar conter a violência, o primei- 
ro passo é conhecè-la. Segundo o Rev. Mano 
Balduíno, psicólogo e pastor da 1' IPI de Campo 
Grande, a violência acontece em vários níveis: 
físico, emocional, psicológico, eic. "Toda situa- 
ção em que o outro invade o espaço viial da 
mÍT\ha existência pode ser considerada uma agres- 
são, uma violência", afirma. 

A violência emociona! se define, de acordo 
com o psicólogo, quando uma pessoa sofre in- 
fluência emocional de uma outra, "Isso é muito 
comum entre pais o filhos", di? o pastor. 

Profissionalmente, uma pessoa também 
pode sofrer violência. Um exemplo é a força, o 
poder, que um chefe exerce sobre o seu subordi- 



nado, muitas vezes obrigando-o a realizar tare- 
fas que violentem a sua integridade. 

De acordo com o Balduíno, a violência físi- 
ca é mais latente, mais aparente. E ê dela que 
\ amos iralar mais expressivamente. "O proble- 
ma do nosso país ê que. ao ser \ ítiina de uma 
violência, o ser humano passa a ser mais unui 
estatística". 

TRISTES EXEMPLOS 

Um excmploé o de Raquel Prciie, elctricit;iria. 
50 anos. e membro da I ' IFI de Campo Grande. 
Segundo o Rev. Mário, uma pessoa equilibrada, 
ajustada e que não pertencia a um gmpo arrisca- 
do i\ violência. Numaiiirde. Raquel toi t;i/er com- 
pras no supermercado quando foi pega por um 
marginal que a lorçou a retirar Uk\o o duiheiro 
do caixa eleirõnico. Não contente com o roubo, 
o assassino a muiou com dois tiros. O que muis 



mostra a frieza do crime foi a declaração dada 
pelo assassino quando foi preso: "Ku a matei 
poRjue não queria testemunhas. E. em todo tem- 
po, ela não reagiu. Apenas ficou passiva como 
se orasse". 

Casos como este são muito conuins cm ci- 
dades maiores como São Paulo e Rio de Janeiro. 
Outro caso que preocupa ê o da jovem A.S.C.. 
17 anos. membro de uma das IPIs de São Paulo, 
que num dos jogos do Hnisil na Copa da Hrança 
foi pega força por dois homens em um ciurt) no 
centro de São Paulo. A, S.C. só conseguiu se 
livrar dos bandidos após gritar muito e esiieniciu^. 
Graças a Deus, foi salva de uma violência maior. 

Mas o i]ue a igreja pode fa/cr ' Muuas coi- 
sas estão fora do alcance das instituições corno a 
igreja. Além de oríu^. a igreja pode também não 
se omitir ou talvez não deixar que casos como 
estes sejam apenas mais uma estatística. 



A propósito da ordenação feminina 



Ve 



enho acompanhando em O Estandarte o 
debate sobre a ordenação feminina e confesso 
que me sinto enfadada ao ver que as pessoas 
continuam insistindo nos mesmos argumentos, 
patinando no mesmo lugar, demonstrando não 
ter havido qualquer amadurecimento nos doze 
anos que nos separam da primeira discussão do 
asunto pelo Supremo Concílio da Igreja. 

Ao ler em O Estandarte de abril o artigo do 
Rev. Silvânio Silas, regozijei-me pela sua dispo- 
sição de aceitar, finalmente, que a vontade do 
Senhor da Igreja se faça, chegando a admitir que 
Ele possa permitir que tal coisa aconteça. Entre- 
tanto, continua insistindo em sua opinião pesso- 
al e tece considerações gerais que. a seu ver. 
impedem a mulher de ser ordenada, 

Responsabiliza a opção da mulher por uma 
vida profissional como a causadora dos proble- 
mas sociais, da delinquência juvenil, da prosti- 
tuição de menores e do envolvimento dos jovens 
com as drogas. Ora, esta análkise parece-me ex- 
tremamente simplista, deixando de lado os fato- 
rcs CLiinniiiR ii-soLiais, o avanço tecnológico, as 



Iaci do Valle Pereira Nogueira 

ideologias perniciosas, a crescente exploração 
do homem pelo homem, a vergonhosa depen- 
dência do capital e suas consequências. Não fo- 
ram, ao longo da nossa história, sempre mulhe- 
res as professoras? E nem por isso seus hres 
foram destruídos e seus filhos mal formados. 
Por outro lado. nas classes sociais mais abasta- 
das, em que a mulher não sai para irablahar. ê 
altíssimo entre os jovens o índice de delinqiiên- 
cia 

A lém disso, vem a pergunta: Desde quando 
permitir a ordenação às mulheres significa que 
abandonarão seus lares, seus filhos, suas tarefas 
domésticas ? Porventura não são os presbíteros 
e pastores maridos e pais. homens com respon- 
sabilidade dentro do lar e na orientação dos seus 
filhos? Não há hoje inúmeras igrejas evangéli- 
cas com mulheres já ordenadas, com lares feli- 
zes, estruturados e um ministério satisfatório. 

Cita ainda o autor o capítulo 3 1 de Provérbi- 
os. É interessante notar como se pode ler no 
texto apenas aquilo que nos interessa e reforça 
nossa opinião: os \crsículos não cit.ii!(is ir.i/cm 



informações muito interessantes sobre a "mu- 
lher virtuosa". Ela é uma mulher de negócios, 
pois "examina uma propriedade, adquire-a, pkuita 
uma vinha com a rendado seu trabalho" (v. \ 
"cinge seus lombos de força e fortalece os seus 
braços" (v 1 7). "percebe que seu ganho é bom (v. 
18], "la/ roupas dc linho Ilnoe as vciuic ( v. 24). 
"fala com sabedona e a restnção da bondade está 
na sua língua" (v 26) e finalmente será de piibli- 
CO louvada pelas suas obras (v. 21 ). 

Que mulher! Que competência! 0"^ quali- 
dades pessoais para poder orientar, dirigir e en- 
sinar o povo de Deus! 

Penso agora na questão do ministério, isttíé. 
do serviço cristão. Lendo o artigo do Rev. Anto- 
nio de Godoy Sobrinho (dezembro 97). enten- 
do ser clara a idéia de dons e ministérios conce- 
didos à igreja pelo Espírito Santo conforme lhe 
apraz. Onde está o texto que diz que há dons e 
ministérios exclusivamente masculinos? Não os 
encontrei e sei que eles não existem. 

Assim como não se deve usar Gálatas 3.28 
pjr.i |iishík;ii :niTili-ri.ti,.'io trnnnmii, I.imhóm ri;ii> 



se deve usar o texto ã Igreja dc Corinto (I Co 
14,34-4.^) para proibi-la. 

O sensato é deixar de lado as opiniões pes- 
soais uma ve/ que é possível encontrar argu- 
mentos para os dois lados, usando a Bíblia. O 
sensato, sim. é deixar de lado a anogãncia. a 
presunção, a prepotência, a dominação c deixar 
livre o espaço para a ação do Espírito, Se é ver- 
dade que cremos que Jesu.s é o Senhor da Igreja 
c que nada acontece sem que Ele queira, é fácil 
decidir segundo a sua vontade: deixem os ho- 
mens de decidir segundo a sua vontade, proi- 
bindo a ordenação lennnina e abram a possibili- 
dade para que o Senhor escolha seus ministros. 

Com cene/a, a igreja local que lenha em seu 
rol homens e mulheres consagrados, submissos 
ao Senhor, contará cí)m um conselho escolhido 
por Deus que realizará o seu serviço com santo 
zelo pela pureza do evangelho e para a glória de 
Deus . 

Iaci do Valle Pereira Nogueira, 
é coordenadora naclor}al de Adultos 



IPIB tem novo missionário 



Cimis Curtas Cmm Cvms Ci ms Ci rtas Cvms Ci ms Cums Ci rtas Curtas Curtas Curtas Curtas Cúrias Curtas Curtas Cúrias Curtis Curtas 

Congresso de Adultos 

o fi" Congresso Nacional de Adultos da IPIB organizado pela Coordenadoria Nacional de 
Adultos (CNA) será realizado de 5 a 8 de novembro no Hotel Vale do Sol. cm Serra Negra, O 
objetivo do congresso e a eleição dos novos coordenadores nacionais que substituirão o casal 
Iaci do Vale e Paulo Nogueira. 

A expectativa é reunir cerca de 1.000 pessoas. 

A taxa de inscrição para os três dias é de RJ I50.ÍK) por pessoa. Este vaior pode ser 
parcelado até 31 de agosto ou R$ 160.00 até 30 de setembro, sc preferir, parcelar até 15 de 
outubro o valor será de R$ I70.(X). 

A CNA também estabeleceu preços especiais para crianças. As inscrições dos pequenos 
devem ser feitas até 30 dc setembro. 

É importante lembrar dc. ao fa/er a inscrição, colocar a idade do participante. 
Informações com os coordenadores dc adultos dc sua região. 



O Rev. Ricardo Green, hondurenho natu- 
ralizado americano, é o novo missionário da 
IPIB- Ele veio ao Brasil há dois meses e tem 
prazo de ficar no país cerca de três anos. Mem- 
bro da PCUSA. o pastor veio ao país com sua 
família: Letícia, esposa, e suas filhas Kerry (5 
anos) e Ashiey (2 anos). 

No momento da entrevista a O Estandarte, 
o Rev. Green havia acabado de chegar ao Bra- 
sil. Segundo o Secretário de Missões da IPIB. 
Rev. Gerson Mendonça Annunciação. o novo 
missionário ficará em Campinas e vai trabalhar 
como missionário fraterno da IPIB junto ao 
Seminário Teológico de Forialeza. 

Sobre sua vinda ao Brasil, o pastora atri- 



bui a uma escolha de Deus; "Quando você traba- 
lha para Deus. Ele é quem manda em você. Pri- 
meiramente, eu iria para o Chile. Mas Deus é 
quem escolhe e Ele me mandou para cá", disse 
Ricardo Green. 





1»^ 

Nossas Igrejas 



O Estandarte 



Agosto/ 199^ 



Rev. Sebastião • 98 anos de Bênçãos 




Rev. Sebastião: 71 anos dc 
ministério 



A IPl Centrai de Brasília esteve 
cni fesia no domingo 14 de junho 
comemorando o 98" aniversário do 
Rev. Sebastião Gomes Moreira, pas- 
tor jubilado da IPl do Brasil, com 71 
.mos dc ministério e pastor emérito 
desta igreja, 

A grande festa começou no culto 
matutino. ;')s 9h. com a presença do 
Coral Feminino da Catedral Evangé- 
lica de São Paulo, com 33 coristas sob 
a regência da Dr* Dorotéa Kerr. en- 
cantando :t lodos com um repertório 
ciússico. Após o culto, houve um de- 
licioso ajinoi,'o com a participação da 
Igreja, familiares do Rev. Sebastião e 
amigos e os convidados especiais: 
Rev. Adiel Tito de Figueiredo c sua 
esposa Enilde Cotrim Figueiredo: Rev. 
Jonan Joaquim da Cruz. Rev. Silas 
Silveira e o Rev. Eli/eu Rodrigues 
Cremm e sua esposa Marly Rodrigues 
Crcmm. 

O culto da noite fechou a (esiu com 
grande pompa, O coral da IPl local 
cantou com muito entusiasmo espiri- 
tual. A equipe de louvor ministrou os 
cânlicos. Participaram da liturgia, além 



do Rev. Onésimo. o Rev. Reneval 
Rodrigues, o Rev. Silas Silveira, o 
Presb. Rui Lobo (Presidente do Pres- 
bitério), o Licenciado Valdeilson e o 
Rev. Adiel Figueiredo na qualidade de 
preleior. O Rev. Adiel baseou a men- 
sagem em Isaías 40.29-31. fazendo 
uma comparação entre Fcmào Capelo 
Gaivota e o Rev. Sebastião Moreira, 
lembrando as lutas c os sonhos do 
aniversariante que o Hzeram sair de 
Cabedelo em direção aos campos por 
onde passou como pastor. 

O Rev. Sebastião fez a oração fi- 
nal, impetrando a bênção apostólica. 
O coração do "Leão do Norte" estava 
radiante de alegria por mais essa rica e 
abençoada oportunidade. O que en- 
canta as pessoas a respeito do Rev. 
Sebastião é seu amor incondicional 
pela iPIB. com uma história de vida 
voltada para a expansão do evange- 
lho. 

O Rev. Sebastião tem alma dc Pas- 
tor, mente de intelectual e coração sim- 
ples quando se relaciona com as pes- 
soas, sendo um exemplo para as no- 
vas gerações. Infelizmente a igreja não 





Rev. Adiel: amigos para sempre 



O Reencontro dos 
velhos amigos 



Hometuificm: Rev. Reneval í I"à 
esq) e pastores abençoam 

tem reconhecido o verdadeiro valor 
dos que deram toda sua vida em prol 
da Igreja e do Reino de Deus, sendo 
geralmente esquecidos. 

Com esta nota sobre o Rev. Se- 
bastião, estendemos nossa homena- 
gem a todos os pastores jubilados da 
IPIB, desejando -lhes as ricas Ijên- 
çâos do Senhor. 

Rev. Onésimo Eugênio Barbosa 
Pastor da IPl Central de Brasília. 



IPl de Lagoa Dourada, 
colhendo frutos 




í-m ontro fesq p/ àir) Rev. Onè.umo e Sarah. Rev. Sehaslulo e ÍA^mnha. 
Rev. Silas. Rev. Reneval e Manda e Rev. Adile e Emldv e Rev. Jonan 



Foram grandes a alegria c o privilégio de proporcionar o reencontro 
dos velhos amigos pastores: Revs, Sebastião Gomes Moreira. Adiel Tito de 
Ficueiredo. Jonan Joaquim da Cru/ e Evaldo Alves. 

Esse momento emocionante c histónco ocorrcu cm virtude da comemo- 
ração do 98" aniversário do Rev. Sebastião. 

Quão grande toi a emoção em ver os quatro velhos amigos juntos, 
compartilhando, de maneira espirituosa, as lembranças que marcaram suas 
vidas no Scmmãrio e ao longo da can^eira ministerial. ^. , , 

O Rev, Evaldo brincou com muita intimidade com o Rev. Adiel e demais 
amigos mostrando que continua muito espinluoso. 

Participaram desse reencontro, além dos quatro amigos, o Rev. Silas 
Silveira Enilde C. Figueiredo (esposa Rev. Adiel). Unmha (esposa Rev. 
Sebastião) c o Presb. Dineu Mazzelli (IPl Central de Brasília). 

O Rev. Evaldo ofereceu ã comitiva um gostoso almoço preparado num 
fogão de lenha, dando provas dc que suas convicções pessoais cominuam 
firmes. Enquanto os observava conversando, pensava como era bonita aque- 
la amizade, o valor de cada um para o outro e a importànci a dada por eles 
àquela amizade. Constatei muita beleza em ver lágrimas em alguns deles, 
fruto da emoção que sentiam por aquele reencontro. 

Rev. Onésitno Eugénio Barbosa . pastor da IPl Central de Brasília 



"TUdo neste mun- 
do tem o seu tempo: 
cada coisa tem a sua 
ocasião. Há tempo de 
nascer e tempo de mor- 
rer, tempo de plantar e 
tempo de arrancar. " 
(Ectesiastes3,1.2). 

A Igreja Presbi- 
teriana Independente 
de Lagoa Dourada, em 
Londrina, vem co- 
lhendo muitos frutos, 
desde o início de sua 
organização, em 
Í992. Essa igreja jo- 
vem e dinâmica já 
teve dois pastores e. 
em 1997. com a che- 
gada do Rev. Márcio 
Borges Ribeiro, houve 
melhonas. Prova disso é que 
a igreja não pára de crescer 
em todas as áreas: o número 
de membros duplicou em 
menos de um ano chegando 
a 1 20 pessoas, com uma fre- 
quência de 220 pessoas. 

"O Senhor, o nosso 
Deus todo poderoso, tem 
usado o Rev, Márcio, um 
verdadciai servo do Senhor, 
que durante o ano passado 
de 1997, com uma mentali- 
dade jovem e dinâmica, 
incrementou novos traba- 
lhos na Igreja, como o De- 




Lagoa Dourada: frequência de 220 nos cultos 



partamento de Casais, criou o Depar- 
tamento de Intercessão, a classe Nova 
Vida. para os recém convertidos, e 
recebeu muitos membros de outras de- 
nominações evangélicas, reformou a 
Mesa Diaconal, levando a assembleia 
a aprovar um estatuto com um pro- 
grama e projeto social próprios, tendo 
se tomado uma entidade social juridi- 
camente legalizada, que conta hoje 
com o apoio de uma Assistente Soci- 
al, profissional da área, irmã Maria 
Ines Marques. 

Além da transformação estrutural, 
de que a IPl de Lagoa Dourada tanto 
necessitava, também encontramos no 
líder um jovem pujante, que nos moti- 



vou a terminar as obras do nos- 
so templo. Foi criado um coral 
infantil, denominado Filhos do 
Rei. que sempre tem se apre- 
sentado em celebrações espe- 
ciais do calendário eclesiástico. 

Nossa alegria é imensa e 
querermos partilhar essas bên- 
çãos com todos os irmãos. 
Estamos vivendo o Kairós de 
Deus. Esperamos e confiamos 
que chegou o nosso momento. 
Realmente o Senhor sabe to- 
das as coisas, pois ele nunca 
desampara ninguém, principal- 
mente o seu povo. Quando a 8' 
IPI de Londrina da Lagoa Dou- 
rada estava em dificuldades, o 
Senhor nos enviou um servo, 
o Rev. Márcio Borges, para que 
viesse e nos ajudasse a nos libertar- 
mos de nossas dificuldades, para que. 
através de suas mensagens, seus ser- 
mões e pregações a Igreja se levantas- 
se do marasmo e da apatia em que se 
encontrava. Hoje aprendemos a amar 
esse irmão, servo e pastor que parece 
estar conosco há muitos anos. Agra- 
decemos a Deus pela sua vida e a de 
sua família em nosso meio. que tão 
bem nos têm feito. Obrigado. Senhor. 
Verdadeiramente, "há tempo de ficar 
triste, e tempo de alegrar-se". 

Diac. Francisco Carlos Machado, 
Secretário da Mesa Diaconal da 
8» IPl DE Londrina. PR. 




gosto/1998 



O Estandarte 



Nossas ígrf 



15 




Andradina: ''Sopão do Amor 
faz dois anos 



A 



congregação presbiterial de Andradina. 
SP. do Presbitério Centro Oeste Paulista, está 
comemorando dois anos do Projeto "Sopâo do 
Amor". Trata-se de um projeto idealizado por 
um jovem chamado Rodrigo Z. Paes e pela 
diaconisa Celma Munoz. que oferece sopa a cer- 
ca de 80 pessoas carentes. Hoje o projeto é toca- 
do pela Mesa Diaconal. 

O projeto está entrando numa nova fase. Os 
carentes beneficiados estão sendo cadastrados e 
estão recebendo a visita de uma equipe respon- 
sável em avaliar outras áreas de carência em que 
a congregação pode ajudar. 

Segundo o Rev. Sérgio Paulo Frazão, dois 
aspectos chamam a atenção no projeto, O pri- 
meiro é o desejo de responder ao chamado 
diaconal que Deus tem colocado nos corações 
das pessoas envolvidas no trabalho. Cerca de 25 



Ponta 
Grossa 
organiza 
nova igreja 



Após muitos anos de lutas e vitórias, 
no dia 31 de março a IPl de Ponta 
Grossa organizou mais uma igreja: a 
IPl 3 1 de março. A nova igreja fica 
na Vila 3 1 de Março, em Ponta Gros- 
sa. A festa de organização contou 
com grande participação de irmãos 
das IPIs vizinhas e com a presença 
de 90% dos pastores do Presbiténo 

Sul Paraná. 
A nova IPI inicia sua caminhada com 
35 membros maiores, cerca de 20 
menores e mais de 70 alunos na 
Escola Dominical. Além de um am- 
plo terreno, a igreja possui: templo, 
casa de zeladona. dependências para 
Escola Dominical e cozinha. 
O conselho é composto pelo Rev. 
Cláudio Suzuki e pelos Presbíteros 
Mauro Cezar Quadros. Mauricio 
Lemos. Hélio Moura e Osmar Lopes. 
A história da igreja começou em 67. 
quando mudou-se para o bairro pró- 
ximo ao de hoje. chamado Jardim 
Conceição, na casa do diácono João 
Ribeiro. No mesmo ano. foi organi- 
zada a congregação com um culto 
dirigido pelo Rev. Josué Soares. 



pessoas desenvolvem o projeto. E o segundo é a 
cnatividade que essas pessoas tem para levantar 
meios para o exercício do trabalho diaconal jun- 
to à comunidade carente. 

Entre as responsabilidades de cada irmão ou 
irmã envolvida está a busca de coniato com esta- 
belecimentos comerciais como supermercados, 
açougues e verdurões píu-a receber doações de 
fruías, verduras e legumes que não irão ser 
comercializados. 

Além disso, há pessoas encarregadas de se- 
lecionar os alimentos que irão constituir a sopa. 
prepará-la e auxiliar na limpeza dos utensílios e 
do local onde é preparada a sopa, 

"Em tudo podemos ver a mão de Deus abrin- 
do portas para que a Igreja seja uma bênção de 
forma integral na vida da sociedade", afirma o 
pastor. 




Sopão: projeto tem dois anos e já tem planos 
para alcançar mais carentes 



Presbitério promove encontro 
regional de mesas diaconais 




o 



Rev. Douglas: orientação 



Presbitério do Rio de Janeiro reali- 
zou, no dia 1 3 de junho, através de sua Secreta- 
ria Presbiterial de Diaconia. o seu 5" Encontro 
Regional de Mesas Diaconais. A I* iPI do Rio 
de Janeiro teve a honra de hospedar e dar o 
apoio logístico ao encontro, do qual participa- 
ram efetivamente 1 6 diáconos e 32 diaconisas. 
Foi preletoro Rev. Nenrod Douglas, assessor 
da Secretaria Nacional de Ação Social e 
Diaconia. com bons e edificantes estudos per- 
tinentes ao assunto. 

Durante o evento foi lançada a campanha 
Ca^sa Lar Betânia, cujo alvo inicial ê arrecadar 
100 mil reais para a compra de uma proprie- 
dade para abrigar idosos. Além do preletor, 
as presenças do Rev. Luís Alberto M. 
Sabanay. Secretáno Nacional de Açào Social 
e Diaconia, Rev. Ernesto Aparecido Sossai 
(2' IPI do RJ}. Rev. Silvanio Silas Cabrial 
(5' IPI RJ) e do Rev. Deoclécio de Oliveira 
Rodrigues ( T RJ).presÍdente do presbitério 
e do sínodo Rio-São Paulo, valorizaram o 5° 



Encontro, O secretário presbiterial de diaconia é 
o Presb. Eliézer Lopes Jerónimo, que tem de- 
sempenhado um trabalho eficiente de 
conscientização e implcmeniação da açáo 
diaconal junto às igrejas locais. 

A palavra do Rev, Sabanay foi um testemu- 
nho do que a IPIB projeta realizar, se Deus 
permitir, na área das secas do Nordeste brasilei- 
ro. 

Segundo a Diac. Márcia Regina Rogoginski 
Costa, que participou do Encontro, foi impor- 
tante a orientação dada pelo Rev. Douglas, no 
sentido de se transformar as antigas aiiiudes 
patcmalisias em efeliva promoção humana, la- 
zendo com que os necessitados não só recebam 
alimento, mas também aprendam a superar suas 
dificuldades por seus próprios meios. "O en- 
contro valeu não só pela oportunidade de estudo 
e reflexão, mas pela qualidade das informações 
transmitidas, sendo que seria interessante man- 
ler a sua realiz-açào a cada ano", completou Már- 
cia Regina, 

O presbítero Eliézer, ouvido pelo Estandar- 
te, ressalta que está havendo um despertamento 
no presbiténo quanto ao trabalho diaconal, e re- 
lata satisfeito o testemunho de um pastor, que 
não quis identificar:",.. os nossos diáconos esta- 
vam meio parados. ma.s recentemente estou ven- 
do que eles estão se movimentando e iniciando 
um u-abalho diaconal de verdade". Ainda segun- 
do Eliézer, foi essencial a presença da Comissão 
Executiva do presbitério e também do Secretário 
Presbiterial de Missões, presbítero Reynaldo 
Provenza Damasceno Ribeiro, pois a açào 
diaconal depende do apoio dos conselhos e nào 
pode estar dissociada de uma consciência 
missionária. 

Maurício Devojno Bruder 
Representante Presbiterial junto a o Estandarte. 



IPI de Arataquara 

homenageia 
pastor jubilado 



o dia do pastor Jubilado. 1 4 de junho, 
numa uiiciativa da sua Ctx>rdcnadona do Adul- 
tos a IPI de Araraquara (Vila Xavier) home- 
nageou o Rev. Alcides Conva de Moraes, pas- 
tor jubilado do Pa-sbitério Oeste. C"omprecn- 
dendo-se a importância da esposa p;ua o mi- 
nistério, a homenagem foi estendida à 
Diaconisa M/a Porto de Castro Moraes, O con- 
sellio aproveitou a oportunidade para conce- 
der ao Rev. Alcides o titulo de Pastor Emérito, 
reconhecido nào só o profícuo ministério que 
rcah/ou na igreja, seu último campo antes de 
jubilar-se em IWI. mas também o apoio que 
icm dado na Congregação do Jardim América. 

O Rev. Alcides nasceu cm 1920. na 1-a- 
zenda Boqueirão, em Lençóis Paulista- 
SPCom a Diac, llza tem três filhos; Alcides 
Júnior, ca.sado com U'slie; Sibely casada com 
Paulo Viana, e Simone, casada com Leandro 




llomciuif-em justa: Rev. Alcides 
e sua esposa llza 

Mendes, todos integrados na obra de Deus, 
Sao Irês os netos: Lucas Michael. Sléfiianie e 
Beatriz. 

O pastor cursou a antiga Escola 
Missionária em Assis-SP. o Instituto José 
Manoel da Conceição e posteriormente o Se- 
minário Teológico da IPIB, em .São Paulo, con- 
cluindo o curso em 1953. Foi ordenado em 
1954 pelo antigo presbitério da Sorocabana. 
assumindo a IPI de Presidente Prudente. 
Pastoreou a.s seguintes igrejas: Santa Cruz do 
Rio Pardo. Piraju. Fartura. Chavantes. ipaussu 
(estas duas na época ainda nào eram igrejas 
organizadas). Ourinhos. Marília. Vera Cruz. 
Garça, Brasília (Central), Bebedouro. Monte 
A/ul Paulista. Monte Aprazível vindo, então 
para a IPI Vila Xavier, onde se jubilou. Mes- 
mo depois de jubilado continuou dando assis- 
tência na Congregação de Ribeirão Bonito, 
nas IPIs de Americana. Jardim das Oliveiras 
ÍAraraquara) e há três anos no Jd, América, 

Em sinal da nossa gratidão a Deus, por ter 
provido a Sua Igreja de servo Ião valoroso, 
nós da IPI Vila Xavier rendemos a nossa ho- 
menagem ao Rev, Alcides e à sua esposa, 
relembrando uma frase que ele costuma falar: 
"Sc pudesse voltar à mocidade, e escolher a 
minha vocação, escolheria ser pastor". 

Rev. Gerson Mendonça de A nunciação, 
pastor da igreja 




o Estandarte 



Nossas Igrejas 



Agosto/1998 



Wagner Jardim da Costa 



Um dia de açáo integral 



Ww0 



dia 16 de maio passado foi um 
dia mafLado por uma ação social tanto em São 
Paulo como cm Guarulhos, Em São Paulo, uma 
rede dc relcvisão veiculou a promoção de sua "4' 
AÇAO GLOBAL", na qual a população pôde 
tirar documentos, fazer exames clínicos e 
odontológicos, etc. etc. 

Em Guarulhos, a I" Igreja, realizou a sua 1' 
AÇÀO INTEGRAL, onde estiveram trabalhan- 
do juntos, pela primeira vez. governo e socieda- 
de. Esta parceria leve como objeiivo levar à po- 
pulação uniii saúde preventiva através de exa- 
mes para detecção dc hipertensão e glicemia, re- 



alizados por profissionais da área da 
saúde da prefeitura. Foram realizados 
290 atendimentos gratuitos. 

Houve também orientação de 
higiene bucal por uma equipe do De- 
partatnenio Odontológico da Secretaria 
Municipal da Saúde. Através de teatro 
de fantoches, esses profissionais deram 
orientação a 40 crianças. 

Da Secretaria de Habitação e Bem 
Estar Social foi mandada uma equipe de 
cabeleireiros e manicures que puderam 
atender, em conjunto, 93 pessoas. 
Paralelamente, a igreja teve a opor- 
tunidade de estar evangelizando, através 
de seu depanamento infantil, as crianças 
que por lá passaram, com teatro de fanto- 
ches. A mocidade cantou no palanque ins- 
talado pela prefeitura e os innãos e irmãs 
entregaram folhetos e pregaram a palavra 
de Deus. 

Estiveram presentes no evento vánas 
autoridades municipais: a Secretaria Muni- 
cipal. Professora Nilvan da Silva Valério, 
acompanhada pela sua Secretária Adjunta, e 
também o senhor Luiz Carlos Martins, che- 
fe técnico de divisão responsável pelos cur- 



-sos de cabeleireiros e manicures do município. 
Também estiveram presentes ao evento as autori- 
dades eclesiásticas: Rev. Jesus Ross Martins, 
pastor da igreja local, o Presbítero Érvio de 
Mattos. Presidente do Presbitério Bandeirantes, 
e o Rev, Edson Tadeu Duram, Secretário de 
Diaconia do presbitério, onde articularam leviu- o 
"Projeio Ação Integral" para as outras 4 igrejas 
do presbitério em Guarulhos e também para as 5 
igrejas que ficam em São Paulo. 

No més de setembro, será realizado ouiro 
evento, igual a este, na P IPI de Guarulhos. 




Equip 



Escritórios políticos dos 
nossos candidatos : 

Rev. Abival Pires da Silveira - 4533 
PSDB - Candidato a Deputado Federal 
Av. Ipiranga, 318 - Bloco B • 1 7^ andar Cj 
1701 • Fone (011) 258-0123 
fax (011) 256-4121 
http://www.abival-com.br 

Sérgio Camargo ■ 1245 
PDT - Candidato a Deputado Federal 
Av Feliciano Sales Cunha, 3125 CEP 
15035-000 - S.J.do Rio Preto - SP 
Fone (017) 235-2024 

Rev. Vaz de Lima • 45151 

PSDB - Candidato à reeleição para 

Deputado Estadual 

R- Manoel da Nóbrega. 840 - 

CEP 0401-002 ■ São Paulo - SP 

Fone/Fax (011) 884-2944 

Marcos Pedroso ■ 40213 

PSB ■ Candidato a Deputado Estadual 

R. Felipe Camarão. 228 - CEP 03065-000 

São Paulo ■ SP 

Fone (011) 6193-0107 

marcosmateus@ortginet.com.br 



I 



um da IPI Alto de Vila Maria faz 50 anos 



1? 



Antes da igreja .ser organizada, ainda como 
congregação, cm I 948.aUMPI da IPI do Alto 
de Vila Maria já tinha sido criada com novas 
idéias c entusiasmo, como profetizara o Rev. 
Eduardo Carlos Pereira, há 26 anos atrás. A fes- 
ta foi comemorada no dia 23 de maio. com direi- 
to a tudo que utna jovem dc 50 anos tem direto. 

Foram convidados todos os presidentes para 
estarem presentes. Muitos responderam à con- 
vocação e juntos puderam lembrar os dias dc 
liderança, dizendo juntos o moto do umpismo 
que se encontra cm I Timóteo 4.12 e. juntos, 
cantaram também o Hino Oficial "MOCIDA- 
DE. SEMPRE AVANTE". 

Dentre os presidentes presentes, estavam o 
pnmeiro a ser eleito, em 1 948. o Sr. Geraldo 
Zemuner. que muito emocionado participou ale- 
gremente das festividades, o Coordenador Na- 
cional do Umpismo. Ronaldo Dias de Andrade 



Aniver\ârh da UMPI: presidentes locais (à 
esq) Sergino e Tatiana. Sr Gerson e Ronaldo 

e suas assessoras Maria Aparecida Lisboa e Vera 
Maria Roberto. 

A jovem Tatiana, presidente da UMPI local, 
mesmo nervosa, pois toda organização ficou so- 



bre a sua responsabilidade, agra- 
deceu a ajuda de todos que cola- 
boraram para oéxito da festa. Par- 
ticiparam também o Quarteto 
Masculino da igreja, o coral e o 
conjunto da mocidade, 

O Rev, Abival Pires da Silveira 
foi escolhido para trazer a mensa- 
gem, baseada em Jeremias 13.1- 
1 1 , e falou das interessantes e ao 
mesmo tempo estranhas relações 
do profeta com Deus. Em sua fala. 
deixou uma mensagem à mocida- 
de, conclamando a igreja para que 
não enterre os valores espirituais (a 
Palavra, a Fé e a Esperança), como 
fez o povo de Israel, pois tais valo- 
res são adornos importantes do seu 
Reino. 



História: pastores e presidentes de 1948 a 
1998 



Coordenadoria de Adultos realiza eventos Confraternização na Igreias do Bandeirantes 



Desde que assumiu a presidência do Presbitério Bandeirantes, o Presb. Ervio de Mattos criou 
um projeio que prevê que as igrejas se visitem mutuamente, aos sábados 

^^^«aformaaigreja visitada pode vereseniircomoaigrejainnãrealizaoseucultoemovimen- 
U.se co„,o Igreja corpo de Cristo, com todas a. suas sociedade no seu dia-a-dia. poss bTSo a 
troca de infotTtiaçoes necessária para a expansão do Reino de Deus", diz o proieto P"'"'""""^^ ' 

visitldoTni r99S r T ' 'f*' de Vila Maria estará 

Esta e^^^^^ í ' n« -és de novembro, 

dado roonínniH H '"^^ '^"J^^ Presbitério Bandeirantes, pois tem 

dado a oportunidade para as igrejas se confraternizarem e se conhecerem melhor. 

Pf ^."'^'^ ^^'^ '"i<^i^tiva da dinetoria do Presbiténo Bandeirantes ' pois sabemos aue 
ludo isto tem sido feito pela "COROA REAL DO SALVADOR." ( WJC) 



>/1998 



O Estandarte 



Evangelização 



"M . 

cindem um urupo dessa igreja 
para evangelizar o povo português!" 

Este foi o desafio que o Rev. Paulo Pascoal 
(pastor da Igreja Batista da Parede em Portugal ) 
fez para a IPI do Ipiranga durante a última Con- 
ferência de Missões. 

Depois da entrevista com o Conselho de 
Missões, do treinamento com a Missão Avante 
e do levantamento de recursos financeiros para a 
viagem, nove pessoas abraçaram esse projeto e 
no dia 24.06 deixaram o Brasil, suas famílias e 
amigos com o único objetivo de fazer missões 
em Portugal. 

A experiência foi diferente e inesquecível. 
Sob a liderança dos missionários brasileiros Luis 
e Arlete Castro (que já estão lá há seis anos), eles 
viveram missões nas mais diversas formas; des- 
de a entrega de folhetos nas mas de Cascais. 
Cacilhas e na praia de Carcavelos, como o 
evangelismo ao ar livre nas Praças de Montijo e 
da Figueira (esta última no centro de Lisboa), 
também dentro de um presídio masculino em 
Caxias e apresentação de uma mímica sobre o 
ministério, morte e ressureição de Jesus em um 
chá para mulheres. Além disso, puderam visitar 



^^^^^^ 




Equipe de evangelização que participou 
da Expo 98 



uma senhora em Usboa 

e comparti lhar experiências com algumas igrejas 
como; a Igreja de Cnsto Cristã em Carcavelos, a 
Batista da Parede, a Batista do Murtal e a Açào 
BiTílica em Men Martins. 

Para se adaptarem à cultura portuguesa, ti- 
veram que sentar muitas vezes á mesa. beber 
muitocafé. experimentaro bacalhau com natas e 
o pastel de Belém: e, ainda, aprender algumas 
palavras novas como por exemplo; bué da fixe 
(jóia, legal) - giro (bonito, bacana) - bicha (fila) 

[ - comboio{trem)-tôsim(paraatenderlelefone 
= alô!) e outras, 

I Conversamos com eles e vamos registrar 
aqui o que mais marcou suas vidas durante o 
projeto : 

"Para mim o evangelismo ao ar livre na Pra- 
ça de Montijo foi a experiência mais impactante. 
pois enquanto eu falava para um grupo de jo- 
vens, uma moça de 16 anos me interrompeu 
para questionar a minha fé. Senti Deus me usar 
naquele momento e, enquanto eu e alguns mem- 
bros do grupo falávamos de Jesus para ela. ou- 
tros se afastaram para orar e outros para cantar. 
Vimos a mão de Deus sobre todos nós. pois 
estávamos na dependência do Senhor ." (Ademir 



- líder da equipe em Pnnugal) 

"O que mais me maixxni durante a nossa 
viagem missionária foi a ida ao presídio. Talvez 
pela iiK ertc7a do que haveria do acontecer e lam- 
bem pelo ncrvosÍMno que passei. Mas, graças a 
Deus, sentimos pa?, O trabalho foi abençoado e 
cuKo presos aceitaram Jesus." (Sabrina - líder 
da equipe no Brasil) 

"Nunca vou me esquecer do rosto e da emo- 
ção que a Andréa (uma jovem de 1 6 anos) e da 
D, Rita (uma viúva de mais ou menos 70 anos) 
sentiram quando disse a elas que nós saímos do 
Brasil para falar de um Deus que íls ama de uma 
forma especial. Percebi lágruuíLsem seus olhos 
e descobri como esta palavra tem poder." ( Mcire 
Lane) 

"Quando chegamos ao presídio e meu nome 
não estava na relação de visitantes, fiquei alivia- 
da, pois a idéia dc entrar em uma prisão me as- 
sustava. Porém. Deus me queria lá. pois o poli- 
cial regisu-ou meu nome c eu pude ver a salvação 
de Deus na vida daqueles homcns.O mais en- 
graçado é que dentre os convertidos não havia 
um português e sim iirgcntino. espanhol, búlgaro, 
venezuelano e um jovem de Macau," (Andresa) 

•Todas as atividadcs que realizamos em Por- 
tugal ficaram marcadas para sernpre na minha 
lembrança, mas o que mais me chamou a atenção 
foi o modo como Deus revelou dons que eu nem 
imaginava que tivesse. Confomie as coisas iam 
acontecendo. Ele usava tudo de uma maneira 
muito especial e completamente inesquecível." 
(Leila) 

"A experiência no presídio foi sem dúvida 
a mais marcante, pois quando eu. a Meire c o 
Ademir sentamos juntos com um venezuelano 
que não falava português, tive que esquecer a 
timidez e usar o pouco espanhol que sabia piu-a 
orientá-lo a lomar uma decisão por Jesus. Ele 
entendeu a mensagem, gostou dos cânticos e abriu 




l-yiini;fli:ai,à(i lut prut^a Montijo 



o seu coração. Foi então que eu compreendi 
como Deus usa tudo o que somos e lemos para 
que sua obra seja completa." (Rii;i) 

"O evangelismo na praça de Montijo real- 
mente merece destaque, pois quandii a Andréa 
se levantou para questionar o Ademir e afrontá- 
lo com suas teorias. Deus começou a nos usar e 
o Espírito Santo locou naquela vida. Finalmente 
ela se abriu conosco. contou seu iriuinia de in- 
fância c aceitou a nossa oração, Quando llie per- 
gunlanu)s o que ela estava sentindo, ela pode 
afirmar que sentia paz." (Presb.Altiere) 

"O lalo dc ter visitado um presídio pela pri- 
meira vc/ realmente me iinpaclou, e por isso 
quero registr;u o momento em cjue pude conver- 
sar com um homem que. apesar de estar cum- 
prindo sua pena. o amor de Deus o alcançou e 
hoje ele é uma pessoa restaurada." (Eunice - 
secretária da equipe) 

"As vidas ganhas para Cristo na Praça do 
Montijo serão inesquecíveis para mim." (Ana - 
tesoureira da equipe) 

Equipe do Projeto Portugal da IPI do Ipiranga 



Operação Janela Fortaleza 



F. 



ortaieza se prepara para viver dias de in- 
tensa movimentação em agosto . Para esta cidade 
praiana, capital do Estado do Ceará, está sendo 
organizado um dos maiores eventos 
evangelísficos e missionários deste final de mi- 
lénio, denominado Operação Janela Fortaleza. A 
Operação Janela Fortaleza é composta de três 
eventos principais: o Congresso Mundial de Mis- 
sões, impactos Evangeiísticos (com participação 
do Tume de Impacto Mundial) e o II Congresso 
de Líderes de JOCUM. O Congresso Mundial 
de Missões, que ocorrerá no período de 24 a 28 
de agosto de 1998. terá como lema: 
"Evangehzação do mundo; prioridade missionária 
da igreja" e o lema: "Levando o evangelho todo, 
com todo o poder, a todos os lugares, por lodos 
os meios, para todos os povos". O objetivo geral 
é desafiar e estimular a igreja a cumprir de modo 
mais eficaz a sua missão de levar o Evangelho de 
Jesus Cristo a todas as nações do mundo. 

Pessoas de todos os lugares, do Brasil e do 
exterior, virão participar ativamenle do evento. 



que trará para Fortaleza um colorido multiculniral 
e racial nunca visto antes. Além do caráter 
evangelíslico. a cidade vai ganhar ainda econo- 
micamente, com a movimentação dos turistas de 
cerca de 1 50 países. A organização da Operação 
Janela Fortaleza está a cargo da entidade 
missionária internacional e inierdenominacional 
JOCUM - Jovens Com Uma Missão ■ e das 
igrejas evangélicas de Fortaleza. 

Dos pastores presentes destacam-se: Rev. 
Josué Yrion, Rev.Caio Fábio. Rev. Loren 
Cunnigham. Rev. Floyd McCIung. Rev. Don 
Richardson. Rev. Mark Anderson. Bráulia Ri- 
beiro, Rev, Waldir Steuernagel. Rev.Dean 
Shermar. Rev. Osvaldo Prado, Pr. Armando Bis- 
po, Pr John Dawson, Pr. Paul Hawkins, Pr. Ti- 
móteo Ramos, entre outros. 

Dentro da programação estarão acontecen- 
do seminários, encontros de lideranças, e impac- 
tos evangeiísticos (eventos .sociais e esportivos 
que irão movimentar igrejas locais, bairros peri- 
féricos e praias de Fortaleza). 




ilr 



Preparação do evento: pastores e líderes de 150 igrejas se reúnem 




o Estandarte 




Agosto7T99 



Teologia em Debate 



Rev. Áureo Rodrigues de Oliveira 



A confissão de fé de Westminster e a 



o 



Rev. Edward A. Dowey. pas- 
tor presbiteriano dos Estados Utiidos. 
escreveu as seguintes palavras: "A 
vida toda da igreja é uma resposta à 
revelação bíblica e uma interpretação 
dela". Essas palavras têm uma grande 
importância para Iodos nós, Chamam 
a atenção para o problema da interpre- 
tação da Bi'blia. Afinnam que, em tudo 
que faz. a igreja sempre está dando 
uma resposta e uma interpretação à 
Bíblia. 

O problema da interpretação da 
Bíblia é muito sério. Existem pessoas 
que o ignoram, afirmando que dispen- 
sam a.s interpretações da Bíblia e que 
ficam somente com a Bíblia, No en- 
tanto, esse tipo de afirmação é total- 
mente absurdo. É impossível ficar 
.somente com a Bíblia. Sempre que 
lemos a Bíblia e explicamos sua men- 
sagem, estamos interpretando. Por 
isso. leiíios de reconhecer que a inter- 
pretação da Bíblia é um problema do 
qual não podemos fugir e com o qual 
temos de trabalhar. Em outras pala- 
vras, necessitamos de boas normas 
para a interpretação da Bíblia. 

A confissão de Fé de Westminster 
trata desse assunto em seu primeiro 
capítulo. Neste artigo, vamos simples- 
mente destacar trés pontos sobre o 
posicionamento da nossa Confissão 
de Fé em relação a questões relacio- 
nadas com a interpretação do texto 
bililicu. 

L O problema da tradução 

E ingénuo pensar que a tradução 



interpretação Bíblica 



Rev. Gerson Correia de Lacerda 



reproduz exatamenie o conteúdo do 
texto origina). Na verdade, toda tra- 
dução já é uma interpretação, kso tam- 
bém vale para o texto das Escrituras 
Sagradas. 

Como sabemos, o Antigo Testa- 
mento foi redigido, quase que total- 
mente, em hebraico e o Novo Testa- 
mento em grego. A partir daí. surgiu a 
tarefa da tradução da Bíblia para os 
mais diversos idiomas existentes em 
nosso planeta, Ora, sobre essa tarefa 
a Confissão de Fé de Westminster diz 
expressamente que os livros da Bíblia 
"têm de ser traduzidos nas línguíis vul- 
gares de todas as nações aonde che- 
garem". 

(O texto original da Confissão, re- 
digido em 1647. diz exatamente "lhe 
vulgar language of every nation"). 
Destacamos a expressão "línguas vul- 
garts"- Ela lembra que os idiomas pos- 
suem uma forma erudita e uma forma 
vulgar. A forma erudita é utilizada pe- 
los intelectuais e emprega muitos ter- 
mos que não são conhecidos popular- 
mente. A forma vulgar é simples e 
pode ser compreendida por todas as 
pessoas. Ora. o que nos interessa aqui 
é que os autores da Confissão de Fé 
de Westminster, com muita sabedo- 
ria, afirmaram que a Bíblia têm de ser 
traduzida não na "língua erudila"dos 
intelectuais, mas na "Ifngua vulgar" 
da gente simples. 

Infelizmente, essa orientação não 
tem sido seguida. Em português, as 
traduções mais utilizadas por nossas 



igrejas estão na língua erudita (Tradu- 
ção de Almeida Revista e Corrigida; 
Tradução de Almeida Revista e Atua- 
lizada). Temos uma excelente tradu- 
ção na língua vulgar (Tradução da 
Bíblia na Linguagem de Hoje), que. 
lamentavelmente, é desprezada ou re- 
cusada, por ignorância ou preconcei- 
to. Dessa maneira, a Bíblia continua a 
ser. em grande parte de seu contetído. 
inacessível a muitos. 

Por uma questão de fidelidade à 
Confissão de Fé de Westminster, de- 
veri'amos passar a utilizar e a divulgar 
a Tradução da Bíblia na Linguagem 
de Hoje. 

2. O problema dos textos 
complexos 

A Confissão de Fé de Westminster 
reconhece que nem lodos os textos 
biTilicos são igualmente claros. Ela 
afirma que as coisas essenciais a res- 
peito da salvação estão "claramente ex- 
postas e ecplicadas" nas Escrituras. 
Existem, porém, passagens e ensinos 
obscuros e de diftcil compreensão. Na 
verdade, a própria Bíblia diz isso. A 
respeito das cartas de Paulo, por exem- 
plo, a segunda epístola de Pedro diz: 
"Nas cartas dele há algumas coisas 
difíceis de entender, que os ignoran- 
tes e os fracos na fé explicam de ma- 
neira errada, como fazem também com 
outras parles das Escrituras Sagradas" 
(2 Pedro 3. 16). 

Infelizmente, muita gente não 
reconhcece a existência desse proble- 



ma. Há pessoas que têm a pretensãode 
compreender tudo o que a Bíblia en- 
sina. Há crentes que se julgam os do- 
nos da verdade na interpretação das 
Escrituras, sem admitirem que exis- 
tem passagens obscuras, que não po- 
dem ser facilmente entendidas. 

Por uma questão de fidelidade à 
Confissão de Fé de Westminster, de- 
veríamos admilir humildemente que 
há textos difíceis, cujo significado 
muitas vezes ignoramos 

3, O problema do uso da 
Bíblia toda 

A Confissão de Fé de Westminster 
oferece uma norma de interpretação 
da Bíblia, ao dizer que "a regra de 
interpretação da Escritura é a mesma 
Escritura". Isso quer dizer que ne- 
nhum texto bíblico deve ser interpre- 
tado isoladamente. Diante de uma pas- 
sagem de difícil compreensão, outras 
passagens referentes ao mesmo as- 
sunto precisam ser lidas e estudadas. 
Consequentemente, é preciso ler e es- 
tudar a Bíblia toda. 

Infelizmente, também essa regra 
não tem sido seguida em nosso tem- 
po. Na verdade, há uma grande des- 
conhecimento a respeito da Bi'blia. Até 
mesmo os pastores não se dedicam a 
pregar e a ensinar as Escrituras inte- 
gralmente. Acabamos conhecendo 
somente os evangelhos e.os salmos, 
além de uns poucos textos de Paulo. 
E por isso que ocorrem, constante- 
mente, dissensões e divisões. Há mui- 




ta gente que formula doutrinas a partir 
de textos i.solados e mal interpretados. 
E, por causa da ignorância a respeito 
daBíblia. são muitos os seus adeptos. 

Por uma questão de fidelidade à 
Confissão de Fé de Westminster, pre- 
cisamos redescobrir a Bíblia em sua 
integralidade, a fim de interpretar as 
Escrituras utilizando as próprias Es- 
crituras. 

Finalmente, é preciso acrescentar 
que todo o nosso esforço no conheci- 
mento e na interpretação do ensino 
biTíIico precisa também da indispen- 
sável ajuda do Espírito Santo. É esse 
também o ensino da Confissão de Fé 
de Westminster, quando diz "ser ne- 
cessária a íntima iluminação do Espí- 
rito de Deus para a salvadora compre- 
ensão das coisas reveladas na pala- 
vra...". Foi também isso o que ensi- 
nou Calvino ao escrever: "O Senhor 
ilumina nossas mentes com a luz do 
seu Espírito Santo e abre nossos co- 
rações para que a Palavra.. .os pene- 
tre. De outra maniera.-.não seríamos 
afetados interiormente". 

O Rev. . Gerson, pastor da IPI 
de Osasco, escreveu o artigo a 
pedido do Rev. Áureo 



Escreva para o Rev. Áureo: 
Av. João Pessoa. 5570 
CEP 60435-682-FortaIeza - CE 
stf @ secreLcom .br 



O 



nosso irmão e amigo, 
Presb. Wilson Freire, com 67 anos de 
idade, viúvo desde 1983. foi chama- 
do à glória celestial neste 1 7 de abril. 
Nascido em Martinópolis. SR a 19 de 
fevereiro de 1 93 1 , foi batizado na in- 
fôncia pelo Rev. Lauro de Queiróz e 
fez sua pública profissão de fé peran- 
te o Rev. Elpídio Carmo Alves. Ca- 
sou-se com Olívia Freire, na cidade 
de Mandaguari. Paraná. Estado em 
que residiu por mais de 16 anos. 

Em 1973 mudou-se para Campo 
Grande com o propósito dc aqui fixar 
residência e tocar os seus negócios. 
Participou ativamente dos primeiros 
trabalhos da IPI nestacidade. quando 
se organizou em congregação. 



ti 



A morte de um justo 

..o amor é mais forte que a morte..." 



Pelo seu amor à causa do Mestre 
Jesus foi um dos fundadores desta 
igreja, em 1975. e foi o primeiro 
presbítero eleito pela igreja, tendo já 
ocupado este cargo quando residia no 
Paraná. Como presbítero desta Igreja, 
ocupou por vários anos a função 
de Vice- Presidente do Consellioe qua- 
se sempre foi o representante da igre- 
ja junto às reuniões conciliares do 
Presbitério, Sínodo e Supremo Con- 
cilio. A igreja aguardava com grande 
expeclafiva seus reltórios sobre estas 
reuniões. 

Estudioso da história da Igreja, era 
conhecedor pre>fundo da Constituição 
e Normas da IPIB e sempre fez ques- 
tão de pautar-se por elas nas suas de- 



cisões conciliares. Leitor incansável 
da Palavra de Deus, leu a Bíblia mais 
de 1 2 vezes. Amava a Escola Domini- 
cal, da qual foi nào só aluno exem- 
plar, mas também seu professor e su- 
perintendente, durante alguns anos. 
participando dela com entusiasmo, 
nunca deixando de dar sua 
contribuição e testemunho. Pregador 
da Palavra, na au.sència do pastor sem- 
pre esteve à frente para trazer a men- 
sagem, testemunhando sua fé e amor 
a Jesus, o seu Salvador pessoal. Mes- 
mo enfermo, nunca deixou de amar 
nos trabalhos da igreja. Participou dos 
"GideÕes Internacionais" por mais de 
20 anos e. como tal, distribuiu cente- 
nas e milhares de Novos Testamen- 



tos em hotéis, hospitais, clínicas, dis- 
seminando assim a Palavra de Deus 
por toda parte, tendo também, por di- 
versas vezes, assumindo o trabalho 
de capelania. Amava o louvor através 
da música, e seu hino predileto era o 
65 dos Salmos e Hinos. Apaixonado 
de "O Estandarte", órgão oficial da 
IPI do Brasil, do qual foi agente por 
vários anos. mantinha sempre várias 
assinaturas deste para poder presen- 
tear os amigos e pessoas com quem 
se relacionava. Deixa dois filhos: Rev. 
Willian Freire, solteiro, atualmente 
pastoreando a Primeira IPI de 
Diadema, na região da grande São 
paulo, e Otoniel Freire, cadado com a 
ProP Maria Auxiliadora. Capitão da 



Polícia Militar em Campo Grande- 
MS. e seus nefinhos: Fabiani, Otoniel 
e Benjamim. Deixa também 5 irmãos; 
Daniel. Levi, Áurea, Rute e Ester. 

Cercado de uma multidão de ami- 
gos, colegas, vizinhos, familiares e 
irmãos das mais variadas igrejas da 
cidade, nosso querido irmão foi se- 
pultado durante ofício fúnebre cele- 
brado pelos Revs. Mário B. de Oli- 
veira Jiinior. Sérgio Francisco dos 
Santos. Wilson Cezar Medeiros (2' 
IPI) e Aury Vieira Reinaldeth (3' IPI). 

Sua presença forte e ao mesmo 
tempo discreta fica na lembrança de 
todos. 

Rev. Mário Balduino de O. Júnior 
Pastor da V iPi de Campo Grande 



I 



^gosto/1998 

OLeitorPergunta 



o Estandarte 




O verdadeiro sentido do Salmo 116.15 



Rev. Sérgio Francisco dos Santos 



Cm qual das versões esta o verdadeiro sentido do Salmo 116.15, que na Tradução 
■ Revisa e Atuahzada diz: '^Precioso é aos o/Aos do Senhor a montados seus santos" 
l e no Unguagem de Hoje tem um sentido diametralmente oposto: "O Deus Sterno fica 
I muito triste quando morre alguém do seu povo''? 



M, 



-ais uma vez a pergunta do leitor vem 
de encontro com o eterno problema das tradu- 
ções e versões do texto sagrado. Por isso. para 
que entendamos melhor a questão, devemos pri- 
meiro responder a pergunta: O que é tradução? 
Tomo a liberdade de formular esta resposta com 
a ajuda de um "expert" no assunto. Rev. J,R, 
Cristoíani, professor de Exegese do AT no nos- 
so Seminário de Londrina. Falando sobre •Tra- 
dução e Literalidade" (Boletim do STL n" 543 de 
20/05/1998), explica aquele professor: "Tradu- 
zir é interpretar o significado de uma palavra ou 
expressão de um idioma a outro. Não é apenas 
transpor ou transliterar um termo ou expressão 
pelo seu equivalente na língua em que se quer 
traduzi-lo". Tendo como suporte esta clara e 
sucinta explicação, podemos dizer, grosso modo, 
que o que acontece, com as duas traduções/ver- 
sões citadas, é que uma, a revista e atualizada. 
traduz o termo hebraico yaqar pelo seu equiva- 
lente em português preciosa, enquanto a Lingua- 



gem de Hoje se preocupa mais com o significa- 
do da expressão como um Iodo. dentro de seu 
contexto original. Mas mnguém melhor do que 
a própria comissão responsável pela Tradução 
na Linguagem de Hoje para nos esclarecer me- 
lhor a questão, com suas próprias palavras: "O 
adjetivo yaqar é aplicado, por exemplo, a pedras 
preciosas, e nu salmo 36.7 ê fácil entender-se o 
que o salmista diz: "Como é precioso o teu 
amor!". Mas no contexto do Salmo 1 16 fica es- 
quisito pensar-se que o salmista esteja afirman- 
do que a morte de um dos adoradores do Deus 
Eterno seja algo que alegre ou agrade a Deus. 
Isso porque no contexto próximo (vv.3-4 e 8-9) 
o salmista declara ter sido libertado do perigo da 
morte e agora anda, agradecido, no mundo dos 
vivos. O que o salmista diz é que o Deus Eterno 
não fica alegre quando um dos seus fiéis morre; 
ele fica triste. E fica triste porque, quando um 
desses fiéis morre, vai parar no mundo dos mor- 
tos, um buraco imenso e escuro, onde reina si- 



Notas de Falecimento 



Jocelina Silva 




No dia 26 de maio 
de 1998, aos 88 anos de 
idade, foi chamada à pre- 
sença do Senhor nossa 
querida irmã. Natural de 
São Paulo, nasceu a 1 7 
de maio de 1910. Foram 
seus pais de legítima 
memória. Olímpio Anto- 
nio da Silva e Camila Cardoso da Silva. De 
São Paulo, eles transferiram-se para a cidade 
de Amparo- SP e lá a irmã professou sua fé em 
Jesus Cristo. Em 1929. a família transferiu-se 
para Sorocaba e nesta época a irmã se tomou 
membro da 1'. IPI de Sorocaba, onde perma- 
neceu até falecer. Crente muito zelosa, ela não 
podia vir a Igreja, por motivos de enfermidade 
mas a Igreja ia a sua casa para o trabalho do 
Senhor. Deixou cinco irmãos. Oficiou o fére- 
tro o Rev. Rev. Lysias Oliveira dos Santos. 

Accácio Cagnoni, agente - PIPI de Sorocaba 




Ronulfo de Campos Pires 

Deixou este mundn, 
para viver com Cristo, nos 
so irmão, aos 96 anos. 
Natural de Porangaba. 
nasceu em 27 de julho de 
1901. Fez a sua piiblica 
profissão de fé em 25 de 
julho de 33. na IP de 
Sorocaba, sob o pastorado 
do Rev. Paulo Miranda Cresiivelli. PouLosanos 
depois transferiu-se para a IPI de Sorocaba, e 
aqui permaneceu até que o Senhor o levou. Mui- 
to trabalhador, dedicado ao Senhor, também era 
muito bom pregador da Palavra, Em 1 996. rece- 
beu o título de Presbítero Emérito. Considerava 
muito sua esposa Dona Aurora Bisso, dc saudo- 
-sa memória. Deixou 2 filhas e 4 netos. Oficia- 
ram o féretro no templo da I '! PI de Sorocaba os 
Revs. Paulo de Góes. Angelo Sotello e Lysias 
Oliveira dos Santos, 

Accácio Cagnoni, agente • 1' IPI de Sorocaba 



Presbítero Carlos Mariano da Silva 



Nascido em Bofete. em 2 1 .05.25. foi eleito prebítero naoi:ganizaçào da IPI Central de Votorantim. 
em 07.02,70. Participou da vida desta igreja desde os anos 40. quando ainda era congregação da 
I* IPI de Sorocaba. O presbítero Carlos, após rápida e fulminante enfermidade, faleceu em 97 
Todavia, deixou uma notável herança moral e espiritual. Deixou formados três filhos e uma única 
filha. Alem dos filhos, o presbítero Carlos "adotou" os seus irmãos menores, enue eles o Rev 
Ageu Manano da Silva, que afirmou no ofício ftínebre: "Carlos foi meu pai. pai de seus filhos, de 
seus irmãos e. na velhice de nosso pai. pai do próprio pai. Desde a juventude fez a boa escolha - 
Jesus Cnsto - e. em função desta escolha, viveu como um servo de Deus." Viúvo de sua primeira 
esposa. Smira Salles Silva, casou-se novamente com Ocleide Gardenal. da 7' IPI de Sorocaba 
U>eixou oiio netos . 

Rev. Leonildo Silveira Campos 



^ncio absoluto. E um adorador a menos para o 
Deus Eterno, porque, como dÍ7 o Salmo 6 5 (con- 
texto remoto), "no mundo dos monos. Deus lulo 
é lembrado, e lá ninguém o louva". Ver também 
o Salmo 88. A perspectiva cJo Novo Testamento 
sobre a mone é diferenie. Mas o Antigo Testa- 
mento não ptHle ser traduzido pela ólica do Novo 
Testamento. Embora o AT fuça p;ine do cânon da 
nossa Bibha. deve ser traduzido como Escritura 
hebraica ou judaica. É errado tentar prtxluzir um 
Antigo Testamento cristianizado. É preciso dar o 
sentido que a mensagem teve no icmixi em que 
foi transmitida e como loi entendida pelos leito- 
res daquele lempo... No Salmo 1 16, ponanio. 
yaqar quer dizer "custoso". A morte dc um dos 
fiéis é "custosa" para Deus, A Traduction 
Oecuménique vede assim: "Custa ao Senhor 
ver morrer um dos seus fiéis". A Bíblia de Jeru- 
salém, em francês, traduz deste modo: "Cu.sta 
aos olhos de Javé a morte dos seus amigos"... 
Dessa fornia vertem a Bíblia de Jenisalém em 
inglês c alemão e a tradução revista de Lutero. A 
Nova Versão Judaica em inglês e a Bíblia Vozes, 
dizem: "É dolorosa a morte..." (cfNalureza c 
Propósito da Bíblia na Linguagem de Hoje - 
Imporiância do Contexto). Enquanto escrevo esla 
coluna me vem à mente a tragédia do 'Titanic". 

Escrtva para o Rev. Sérgio: R. João Cadete. 86 - CEP 79044-370 Campo Grande/MS ou 
Tel (067) 741-2090. E-mail: sergio.s@vip.cgr.com.br 



Os mcrgulhadorvs. que encontninim seus escom- 
bros, cenamenic descobriram algo muito "preci- 
oso". Enta-tanto. csic precioso csiã longe dc ser 
algo alegre ou agradável. Pelo contrário, trági- 
co, terrível. Creio que assim é pani Deus a morte 
dos seus santos, porque Deus é Senhor da Vida. 
E o Deus que ama a vida, que dá a vida que 
promove a vida. Jesus comove-sc e chora diante 
do mniulo dc Lázaro (Jo 1 1 .33,35). Paulo reco- 
menda aos imiãos c irmãs da Igreja de Roma: 
"Alegrai-vos com os que se alegram e chorai 
com os que choram" (Rm 12.15). Ainda que o 
nosso Deus esteja acima de i|uaisquer sentimen- 
tos humanos, cremos num Deus que se solida- 
riza com o sofrimento e com as dores humanas. 
Por isso. creiotíu.aversãoquc melhor cxpres,sa 
o sentimento do escritor do .Salmo I I6,l5cada 
Linguagem de Hoje. t]uando di/ que o Deus Hier- 
no fica triste quando morre um dos seus segui- 
dores, I>i/er que Deus fica "alegre" com a morte 
de alguém, que é seu filho ou filha, é fazer dc 
Deus um ser dcMiiuído de amor. de solidarieda- 
de, de compaixão, É atribuir a Deus qualidades 
de um "sádico", de alguém que estaria nos di- 
zendo em sua Palavra exalamcnic o contrário 
daquilo que faz: "Faça o que eu digo mas não 
(açaot|ucfaço". 



Paulo Pedro de Alencar 



Sebastião Marques 



ri 



Natural deCrdio-CE. 
converteu-sc em 1993 
justamente com sua es- 
posa. A partir daí come- 
çou um processo de res- 
tauração cm ioda a sua 
casa. grandemente infiu 
enciada pelo espiniismo. 

Encontrou seu mi- 
nistério na intercessão, participando com assi- 
duidade das reuniões dc oração matinais durante 
a semana e nos momentos que aniccedem o cul- 
to. Na terça-feira. dia 02 de junho, após ter par- 
ticipado do culto à noile. chegando em casa. pas- 
sou mal, foi socorrido e consialou-sc derrame 
cerebral, Faleceu no dia 12. deixando sua esposa 
Isaura, cinco filhos c um neto. Paulo Gabriel, 

Rev. Edson Augusto Rios, 
Pastor da VIPI de Dourados ■ MS 



Natural de Pouso 
Alcgre-MG. Homem 
super-ativo. trabalhador e 
incansável, foi tolhido 
destas facultlades por 
motivo de derrame. Viveu 
os liliimos 09 meses da 
sua vida com as seqlleías 
do derrame, lempo sufi- 
ciente para restaurar a sua comunhão com Deus. 
Um grupo de oração da Igreja acompanhou-o 
com visitas constantes. Descansou em 14 dc 
maio. deixando a esposa Cléia, sete filhos e um 
neto, ElyeI. Participaram do ofício fúnebre o.s 
pastores: Rev. Eduardo Gabriel Colhantc, da Igre- 
ja Metodista. Saulo Camilo c Edson Augusto 
Rios, da IPI. 

Rev. Edson Augusto Rios, 
Pastor da 1' IPI de Dourados MS 




CEMITÉRIO 
HORTO DA PAZ 



Mais um lançamento da 
ASSOCIAÇÃO CEMITÉRIO DOS PROTESTANTES, 
funtdadaem 1844. 

Informações e vendas: 
Fones: 843-2288 / 495-3683 



10 



o Estandarte 



Você sabia? Distribuição para todo o 
território nacional e exterior. Mais de 60.000 

leitores formadores de opinião. Anuncie 
aqui, reforce a imagem de sua empresa e de 
seu produto, aumente seus negócios! 

Faleconosco: (019) 269-5178 

"Grafismo Campinas promovendo 
O Estandarte" 




n página) 30 X 25 



íeia úe Preços 

2 cores 
R$ 100,00 
R$ 150,00 
R$ 250,00 
R$ 500,00 
R$1. 000,00 



25x30 

Caderno central completo (4 páginas coloridas) 
jCademo central miolo (2 páginas coloridas) 



Coloridas 

180,00 

270,00 
450,00 
900,00 
1.800.00 



Contra capa 

(aqui nesta página) 

190,00 

290,00 

480,00 

950,00 
1.900,00 
R$ 2.500,00 
R$1.600,00 



6x8cm 



6 X 25 cm 



8 X 6cm 



f 



6x 12,5 cm 





i 



■c^ 25 X 6 cm 




O número correto da 
conta corrente de O 
Estandarte é 151.212-9 
Agência 095-7 
Bradesco. 
Faça hoje mesmo sua 
assinatura por 
R$ 15,00 




"Arvorai o estandarte às gentes " (Isaías 62, 10) 

O Estandarte 



Pelíi C oro:i Real do Siilvailor 



IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL 

Fones (011) 258-1422 l 258-1808 • Fax (011 ) 259-0009 
Rua Amaral Gurgel, no 452 - Sobre Loia 
CEP 01221-000 -SâoPauio-SP 



r 



"Cristo a resposta que você precisa!" 



6355-31 /12«9 

ELLA ARENDT MUCENIEKS 

P O Boxin Princeton - NJ 08542-01 1 1 
PRINCETON-USA- 



IMPRESSO 




UP-ACF Lins de 
Vasconcelos